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Trump diz que há ‘boa chance’ de acordo entre Rússia e Ucrânia sair esta semana

https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2025/04/2025-04-18T181342Z_1_LYNXMPEL3H0GM_RTROPTP_4_EUA-TRUMP-PETROLEO-MAR_red2.jpg?fit=300%2C190&quality=70&strip=all O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, 21, que há uma “boa chance” de que a Rússia e a Ucrânia cheguem a um acordo nesta semana para acabar com a guerra. O conflito já dura três anos.

“Há uma boa chance”, declarou Trump quando perguntado se ele achava que Moscou e Kiev poderiam selar um acordo até sexta-feira (25), acrescentando que teve boas reunião com os dois lados.

Leia mais: Putin diz que está aberto a negociações de paz diretas com a Ucrânia

Durante o evento anual Easter Egg Roll realizado na Casa Branca, o republicano também disse que teve “reuniões muito boas sobre o Irã” e expressou confiança de que uma solução comercial seria alcançada com a União Europeia. “No final das contas, teremos um acordo com qualquer um”, afirmou ele.

fonte: Estadão Conteudo

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Tesla faz acordo em ação de homicídio culposo por aceleração repentina de veículo

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(Reuters) – A Tesla, montadora de veículos elétricos de Elon Musk, concordou em resolver uma ação por homicídio culposo movida pelos advogados do espólio de um homem que morreu em 2021 depois que seu Tesla bateu e pegou fogo perto de Dayton, Ohio. A Tesla e os advogados do espólio anunciaram o acordo nesta segunda-feira no tribunal federal de São Francisco, mas não revelaram os termos.
A montadora e seus advogados não responderam imediatamente aos pedidos de comentários. Todd Walburg, advogado dos autores da ação, não quis comentar.

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A Tesla negou qualquer irregularidade no caso, culpando o motorista pelo acidente fatal. Um julgamento com júri estava agendado para abril de 2026.
A ação judicial do espólio afirma que o Tesla Model Y de Clyde Leach acelerou repentinamente, saiu da estrada e bateu em um pilar em um posto de gasolina em Ohio. Leach, de 72 anos, morreu em decorrência de traumatismo craniano, queimaduras e outros ferimentos.
“A Tesla estava ciente de que seus veículos — incluindo o Model Y –, em centenas de ocasiões, aceleraram repentinamente e sem explicação”, diz o processo.
A Tesla havia afirmado que o modelo de Leach “era de última geração e não apresentava defeito de projeto ou fabricação”.

Leia também: EUA investigam 2,6 milhões de veículos Tesla após colisões envolvendo direção remota
No ano passado, a Tesla resolveu uma ação judicial sobre um acidente de carro em 2018 que matou um engenheiro da Apple depois que seu Model X, operando no Autopilot, desviou de uma rodovia perto de San Francisco. Esse acordo foi feito às vésperas do julgamento.
Outras ações judiciais contra a Tesla estão pendentes. Em fevereiro, os advogados da empresa convenceram um tribunal de apelações da Flórida a limitar os danos que ela poderia ser forçada a pagar em um processo por homicídio culposo, acusando-a de ter informado incorretamente os recursos do sistema Autopilot.
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Fundador do Fórum Econômico Mundial deixa cargo de presidente do conselho

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ZURIQUE (Reuters) – Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, cuja reunião anual de líderes empresariais e políticos no resort montanhoso suíço de Davos se tornou um símbolo da globalização, renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração.

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), sediado em Genebra, fez o anúncio nesta segunda-feira, depois de revelar no início do mês que Schwab, de 87 anos, que há décadas é o rosto do encontro de Davos, estaria deixando o cargo, sem dar um cronograma definido.

“Após meu recente anúncio, e ao entrar em meu 88º ano de vida, decidi deixar o cargo de presidente e de membro do Conselho de Administração, com efeito imediato”, disse Schwab em um comunicado divulgado pelo WEF.

O fórum não informou por que ele estava deixando o cargo.

O conselho do WEF disse no comunicado que aceitou a renúncia de Schwab em uma reunião extraordinária em 20 de abril, com o vice-presidente Peter Brabeck-Letmathe passando a atuar como presidente interino enquanto se iniciava a busca por um novo presidente.

Schwab, nascido na Alemanha, fundou o WEF em 1971 com o objetivo de criar um fórum para que os formuladores de políticas e os principais executivos de empresas pudessem abordar as principais questões globais.

O vilarejo de Davos gradualmente se tornou um ponto fixo no calendário internacional em janeiro, quando líderes políticos, CEOs e celebridades se reunem na discreta e neutra Suíça para discutir a agenda do ano seguinte.

CRITICISMO

Amplamente considerado como um líder de torcida pela globalização, o encontro do WEF em Davos tem, nos últimos anos, atraído críticas de oponentes de esquerda e de direita, por ser considerado um local de conversação elitista e distante da vida das pessoas comuns.

Com sede acima do Lago Genebra, no outro extremo da Suíça em relação a Davos, o WEF também teve que lidar com relatórios negativos sobre sua cultura interna.

No ano passado, o Wall Street Journal disse que a diretoria do WEF estava trabalhando com um escritório de advocacia para investigar sua cultura no local de trabalho, depois que o jornal relatou alegações de assédio e discriminação no fórum. O WEF negou as alegações.

Abalado pela crise financeira global de 2007-2009, o WEF também tem sido afetado por tensões geopolíticas desde a invasão russa da Ucrânia em 2022 e por políticas comerciais mais protecionistas dos EUA. Alguns analistas o veem como uma instituição em declínio.

Schwab previu que a globalização seria alvo de críticas muito antes de Donald Trump ganhar a presidência dos EUA e de o Reino Unido votar pela saída da União Europeia em 2016, eventos que os analistas atribuíram ao descontentamento com a ordem econômica vigente.

“Uma reação cada vez maior contra os efeitos (da globalização), especialmente nas democracias industriais, está ameaçando um impacto muito perturbador sobre a atividade econômica e a estabilidade social em muitos países”, escreveram Schwab e seu colega Claude Smadja em um artigo de opinião em 1996.

“O clima nessas democracias é de impotência e ansiedade, o que ajuda a explicar o surgimento de um novo tipo de políticos populistas.”

(Reportagem de Dave Graham; edição de Kirsten Donovan, Rachna Uppal e Andrew Cawthorne)

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Trump se reúne com grandes varejistas dos EUA para discutir tarifas

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WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se com grandes varejistas, incluindo Walmart, Home Depot, Lowe’s e Target, nesta segunda-feira (21), para discutir tarifas amplas que provavelmente aumentarão o custo dos produtos de uso diário que eles importam.
As grandes redes norte-americanas, como o Walmart e a Target, dependem muito de produtos importados, e as tarifas — incluindo taxas de 145% sobre a China — devem aumentar a pressão sobre os norte-americanos, já sobrecarregados pela inflação prolongada.
“Tivemos uma reunião produtiva com o presidente Trump e sua equipe e apreciamos a oportunidade de compartilhar nossas percepções”, disse um porta-voz do Walmart em um comunicado, sem entrar em detalhes. O varejista disse mais cedo que seu presidente-executivo, Doug McMillon, estaria presente.

Leia também: Consumidor dos EUA estoca produtos por temer tarifas e varejo cresce em março
Essa é a primeira reunião de McMillon com Trump desde a introdução das tarifas do “Dia da Libertação” do presidente. No início de abril, McMillon disse que os dois não haviam discutido pessoalmente as tarifas, embora outros membros da liderança do Walmart estivessem em contato regular com sua administração.
As políticas tarifárias erráticas de Trump têm causado impacto em vários setores e agitado os mercados acionários dos EUA durante semanas.
Mais recentemente, ele expressou sua raiva em relação aos comentários do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, que disse na semana passada que a economia estava correndo o risco de ter um crescimento menor e uma inflação maior.

Leia também: Tarifaço: empresários falam em ‘fim dos dias’ e que fabricar nos EUA é ‘piada’
Os mercados dos EUA tiveram fortes vendas nesta segunda-feira, enquanto a nota de referência do Treasury de 10 anos e o dólar também ficaram sob pressão.
Ele anunciou tarifas abrangentes sobre dezenas de países em 2 de abril, antes de suspender as tarifas por um período de 90 dias — exceto aquelas sobre a China, destacando a segunda maior economia do mundo para as maiores taxas.
Um porta-voz da Home Depot caracterizou a reunião como “informativa e construtiva”.Um representante da Target disse que seu presidente-executivo Brian Cornell estava presente em uma reunião produtiva (…) para discutir o caminho a seguir no comércio”. A Lowe’s não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Mais da metade das importações do Walmart e da Target são provenientes da China, de acordo com dados das empresas, enquanto a Home Depot e a Lowe’s também importam do país.
Os analistas estão preocupados com a possibilidade de esses varejistas sofrerem um impacto substancial em suas margens de lucro como resultado das tarifas.
As ações do Walmart subiram menos de 2% em 2025, enquanto todas as outras registraram perdas de dois dígitos. A Target foi a mais atingida, com queda de 32% até o momento neste ano.
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Santos anuncia 7K como nova patrocinadora máster, em acordo de até R$ 150 mi

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O Santos oficializou seu novo patrocinador máster: a 7K, casa de apostas esportivas integrante do Grupo Ana Gaming. O contrato, válido até abril de 2027, garantirá ao clube R$ 105 milhões em dois anos, com possibilidade de alcançar até R$ 150 milhões mediante metas comerciais e esportivas.
A nova parceira passa a estampar o espaço mais nobre da camisa santista e terá presença garantida nas equipes de futebol profissional masculino, feminino e também no futsal. A 7K substituirá a Blaze, cujo vínculo terminou no último dia 13 de abril e rendia R$ 22,5 milhões por temporada ao clube.
O presidente Marcelo Teixeira celebrou a chegada da empresa ao lado do clube e destacou a sintonia de propósitos. “Temos certeza de que o retorno será recíproco, são duas marcas fortes que na essência têm também o entretenimento como uma de suas principais metas. A 7K chega num momento importante e com filosofia de grande crescimento. Essa aposta no Santos é sinônimo de vitória para ambos”, afirmou.

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Teixeira ainda valorizou a abrangência da parceria, que contempla também modalidades historicamente relevantes para o clube. “A marca estará também no futebol feminino e no futsal, dois setores tradicionais na história do Santos”, reforçou o mandatário.
O CEO da Ana Gaming, Marco Túlio, também destacou a importância simbólica do acordo. “O Santos é um dos clubes mais tradicionais do Brasil, dono de uma trajetória única, centenária, repleta de amor e de dedicação Sempre foi um time de excelência, revelando grandes craques como Pelé e Neymar Jr. Esta nova parceria nos enche de orgulho e eleva ainda mais a nossa marca”, declarou.
José Victor Valadares, diretor de Novos Negócios da empresa e responsável direto pela negociação com o Peixe, celebrou a consolidação da Ana Gaming no futebol nacional. “Com o Santos, agora temos ao nosso lado clubes como Vitória, Fortaleza e Mirassol. Nos tornamos a empresa do ramo com o maior número de clubes patrocinados na Série A. Isso reforça nossa credibilidade no mercado e abre novas portas para fortalecer as marcas dos clubes dentro e fora de campo”, pontuou.

Leia também: “Chegará o momento do Santos”, diz presidente do clube sobre SAF

Além da presença na camisa, a marca da 7K será exibida nas placas de LED da Vila Belmiro, no tapete central e em um camarote exclusivo. Para Talita Lacerda, diretora executiva de operações da Ana Gaming, a relação com a torcida santista foi um dos pilares da decisão. “Apoiamos não apenas um clube histórico, mas uma nação de torcedores apaixonados. Estamos entusiasmados em caminhar ao lado do Santos nessa nova fase”, disse.
Enquanto isso, o Santos segue com o objetivo de fugir da zona de rebaixamento. O time alvinegro enfrenta o Red Bull Bragantino no domingo, às 20h30, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

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CNBB: Papa não era ‘progressista’ e cardeais farão escolha que ‘momento exige’

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“Sua mensagem eu não diria que é de uma linha progressista, eu diria que sua mensagem é trazer a essência do Evangelho”, afirmou o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

Ele disse ainda que espera que o próximo papa seja escolhido “de acordo com o que o momento exige”.

Leia também: Lideranças e entidades religiosas lamentam a morte do papa
O processo de eleição é chamado conclave, no qual podem votar os cardeais com menos de 80 anos.
Questionado se o próximo papa deveria seguir a mesma “linha” de Francisco, o secretário-geral da CNBB preferiu destacar a “riqueza” do conclave. “São 252 cardeais de 90 países, olha que riqueza. Essa é a expressão do mundo dentro da Igreja, as mais diferentes realidades estão ali presentes, e essas representações vão apresentar aquilo que o momento atual exige.”
“É importante vermos a humanidade, a solidariedade do papa Francisco, a sua aproximação com as feridas e dores da humanidade, seu modo de ser e estar mostrava o quanto ele estava perto. Nos faz refletir o quanto precisamos também nos humanizar. Essas são as propostas do Evangelho. Foi muito bonito ver o papa destacando mulheres em cargos que jamais tinham acontecido, para mostrar o quanto a Igreja quer valorizar a pessoa humana, sem preconceitos, buscando a dignidade”, destacou.
A CNBB lembrou ainda que Francisco viveu “uma vida coerente com o nome que ele escolheu para o seu pontificado”, em referência a São Francisco de Assis, protetor dos animais e padroeiro da ecologia. O papa já deu, inclusive, diversas declarações e até assinou documentos pedindo a líderes globais pela conservação ambiental.
“São pequenos gestos que, já durante a sua vida, mostraram a simplicidade do seu modo de ser, e também na hora da sua morte ele continua nos mostrando o quanto precisamos ser simples, porque a nossa maior dádiva é a vida eterna”, disse Hoepers.
Francisco simplificou o próprio funeral. Ele renunciou à tradição secular que costuma levar nove dias, na qual papas são enterrados em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Em vez disso, será enterrado em um único caixão de madeira revestido de zinco.
Entre os cardeais de todo o mundo, oito são brasileiros. Sete deles têm menos de 80 anos e podem votar, enquanto um já ultrapassou a idade limite para depositar seu voto, mas ainda pode ser votado.
São eles:

– Odilo Pedro Scherer – arcebispo da Arquidiocese de São Paulo

– João Braz de Aviz – arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano

– Orani João Tempesta – arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

– Sergio da Rocha – arcebispo da Arquidiocese de Salvador

– Paulo Cezar Costa – arcebispo da Arquidiocese de Brasília

– Leonardo Ulrich Steiner – arcebispo da Arquidiocese de Manaus

– Jaime Spengler – arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre

– Raymundo Damasceno Assis – arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (tem 88 anos, não pode votar no conclave, mas pode ser votado).
Foi ressaltado ainda o carinho de Francisco com os brasileiros. “A alegria do papa de falar do Brasil, a disposição, o humor, nos toca profundamente esse carinho não só porque ele é latino-americano, uma identificação direta conosco, mas porque de fato ele tem um carinho pelo Brasil”.
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Aprovação de Trump cai e há cautela sobre tentativa de ampliar poder, mostra pesquisa

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WASHINGTON (Reuters) – O índice de aprovação pública do presidente dos EUA, Donald Trump, caiu para seu nível mais baixo desde seu retorno à Casa Branca, conforme os norte-americanos mostraram sinais de cautela em relação a seus esforços para ampliar seu poder, mostrou uma pesquisa Reuters/Ipsos encerrada nesta segunda-feira (21).

Cerca de 42% dos entrevistados na pesquisa de seis dias aprovaram o desempenho de Trump como presidente, abaixo dos 43% de uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada três semanas antes e também dos 47% nas horas seguintes à sua posse, em 20 de janeiro.
O início do mandato de Trump deixou seus adversários políticos atônitos, pois ele assinou dezenas de decretos expandindo sua influência sobre departamentos do governo e instituições privadas, como universidades e escritórios de advocacia.
Embora o índice de aprovação de Trump permaneça mais alto do que os índices vistos durante a maior parte do mandato de seu antecessor democrata, Joe Biden, os resultados da pesquisa Reuters/Ipsos sugerem que muitos norte-americanos estão desconfortáveis com suas medidas para punir universidades que ele considera muito progressistas e para se instalar como presidente do conselho do Kennedy Center, uma importante instituição cultural e de teatro em Washington.

Leia também: Universidades dos EUA sob pressão financeira: entenda a guerra cultural de Trump
Para 83% dos 4.306 entrevistados, o presidente dos EUA precisa obedecer às decisões dos tribunais federais, mesmo que não queira. Autoridades do governo Trump podem enfrentar acusações criminais de desacato por violarem a ordem de um juiz federal que suspendeu as deportações de supostos membros de uma gangue venezuelana que não tiveram chance de contestar suas remoções.
Além disso, 57% — incluindo um terço dos republicanos — discordaram da afirmação de que “não há problema em um presidente dos EUA reter financiamento de universidades se o presidente não concordar com a forma como a universidade é administrada”.

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Trump, que tem argumentado que as universidades não estão conseguindo combater o antissemitismo no campus, congelou grandes somas de dinheiro federal orçadas para as universidades dos EUA, incluindo mais de US$ 2 bilhões somente para a Universidade de Harvard.
Uma parcela semelhante dos entrevistados, 66%, disse que não achava que o presidente deveria controlar as principais instituições culturais, como museus e teatros nacionais. No mês passado, Trump ordenou que o Smithsonian Institution, o vasto complexo de museus e pesquisas que é o principal espaço de exibição da história e da cultura dos EUA, removesse ideologia “imprópria”.
Em todas as questões da pesquisa, desde inflação e imigração até tributação e estado de direito, a sondagem Reuters/Ipsos mostrou que os norte-americanos que desaprovaram o desempenho de Trump superaram numericamente os que o aprovaram. Em relação à imigração, sua área mais forte de apoio, 45% dos entrevistados aprovaram o desempenho de Trump, mas 46% o desaprovaram.
A pesquisa teve uma margem de erro de cerca de 2 pontos percentuais.
Para 59% dos entrevistados, incluindo um terço dos republicanos, os Estados Unidos estavam perdendo credibilidade no cenário global.
Três quartos dos entrevistados disseram que Trump não deveria concorrer a um terceiro mandato — um caminho que Trump disse que gostaria de seguir, embora a Constituição dos EUA o impeça de fazer isso. A maioria dos republicanos entrevistados, 53%, disse que Trump não deveria buscar um terceiro mandato.
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Papa Francisco teve relação tensa com presidentes argentinos, de Kirchner a Milei

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Dos peronistas ao libertário Javier Milei, o papa Francisco teve relações tensas com presidentes da Argentina. Alvo da politização, ele acabou se distanciado do seu país de origem e morreu sem nunca ter retornado a Buenos Aires.
A disputa envolvendo o líder católico ganhou novos contornos quando Javier Milei o insultou como “imbecil” e “representante do maligno na Terra” durante as última eleições presidenciais. O libertário, contudo, não foi o único líder argentino a criticar o papa, que tinha relações delicadas com a política.
Embora tenha recebido todos os presidentes no Vaticano, Francisco morreu sem ter visitado a Argentina enquanto papa por temer que o seu retorno fosse usado politicamente – por um lado ou pelo outro. Relação com presidentes argentinos
A relação espinhosa do papa com a política argentina vem de muito antes de Javier Milei. O casal Néstor e Cristina Kirchner considerava Francisco o “líder espiritual da oposição”. Os peronistas chegaram a acusá-lo de colaborar com a ditadura militar argentina entregando padres para o regime – denúncia que nunca ficou comprovada.
Depois que o arcebispo de Buenos Aires Jorge Bergoglio se tornou o papa Francisco, em 2013, a então presidente Cristina Kirchner foi aconselhada por aliados a rever sua posição e pediu desculpas. “Achei que você fosse outra coisa”, teria dito Cristina em encontro com o pontífice.
Ela foi recebida pelo papa quatro vezes e foi atrás de Francisco durante as suas visitas ao Brasil, Paraguai e Cuba. Mas o uso político da aproximação por parte de Cristina Kirchner desagradou o pontífice, segundo reportou o Clarín. Depois disso, a relação voltaria a se desgastar.
Já com Mauricio Macri, o desgaste começou quando ele ainda era prefeito de Buenos Aires. O líder católico havia apoiado a candidatura do bispo Joaquín Piña que conseguiu barrar, na constituinte da província de Misiones, a reeleição indefinida do governador peronista Carlos Rovira. E esperou, em retribuição, que Macri apelasse contra a decisão que abriu caminho para o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Argentina, o que não aconteceu.
Durante a presidência de Mauricio Macri, a Argentina deu mais um passo nas reformas progressistas: o início das discussões no Congresso sobre a legalização do aborto. Apesar do desgaste com o papa Francisco, que enfrentava a pressão dos setores mais conservadores da Igreja Católica, eles mantiveram as relações no nível institucional.
No caso de Alberto Fernández, a relação foi afetada pela legalização do aborto, concluída durante o seu período na Casa Rosada. De acordo com o Clarín, o pontífice também teria se incomodado com a estratégia de Fernández, que assim como sua vice-presidente Cristina Kirchner, tentou explorar politicamente as relações o papa.
Milei, por sua vez, atacou o líder católico antes de chegar à presidência. Depois de eleito, ele participou da missa de canonização de Mama Antula, a primeira santa da Argentina, e foi recebido pelo papa Francisco.
A relação foi apaziguada, mas eles mantiveram profundas discordâncias sobre o papel do Estado. O libertário Javier Milei promove um duro ajuste fiscal, que atinge principalmente os mais pobres na Argentina, enquanto o papa Francisco se dedicou à defesa dos vulneráveis.
“O Estado, hoje mais importante do que nunca, é chamado a exercer esse papel central de redistribuição e justiça social”, disse o papa, um mês após receber Milei no Vaticano.
Francisco também criticou a repressão do governo aos protestos na Argentina. “Me mostraram as imagens da repressão, onde a polícia reprimiu os trabalhadores que exigiam os seus direitos nas ruas como se foss[...]
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Lula e Janja vão a Roma para velório do papa Francisco

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, vão viajar a Roma para participar do velório do Papa Francisco. A data da viagem ainda não foi definida, pois, segundo informações de interlocutores de Lula no Palácio do Planalto, depende do protocolo do Vaticano.
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Lula decreta luto oficial de sete dias no Brasil pela morte do Papa Francisco

Pontífice argentino morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, após 12 anos à frente da Igreja Católica

Lula deve fechar a comitiva que vai participar do evento nesta terça-feira (22). Mais cedo, o presidente disse que Francisco foi uma “voz de respeito e acolhimento ao próximo”.
“O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos”, disse Lula, que decretou um luto oficial no País de sete dias como homenagem ao pontífice.
A nota do governo brasileiro elogiou a “simplicidade, coragem e empatia” de Francisco. Lula relembrou no comunicado que ele e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, foram recebidos com “muito carinho” nas vezes em que se encontraram com o religioso.
O Papa Francisco, cujo nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio, morreu na madrugada desta segunda-feira, 21. Ele ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.

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InfoMoney Papa Francisco teve relação tensa com presidentes argentinos, de Kirchner a Milei https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2025/02/2025-02-27T103957Z_1_LYNXNPEL1Q0D8_RTROPTP_4_POPE-FRANCIS-HEALTH.jpg?fit=300%2C213&quality=70&strip=all Dos…
em desordeiros. Em vez de gastarem com justiça social, gastam na compra de gás de pimenta”, disse após encontro com representantes dos movimentos sociais.
Embora na Argentina o Estado e a Igreja estejam separados, os vínculos sempre foram muito estreitos. Até a reforma constitucional de 1994, ser católico era requisito para assumir a presidência. Nesse contexto, o papa se viu no meio da polarização e das discussões em torno do peronismo.
“Nunca fui filiado, militante ou simpatizante do peronismo. Afirmar isso é uma mentira. Meus escritos sobre justiça social levaram a dizerem que sou peronista. Mas, na hipótese de ter uma concepção peronista da política, o que haveria de errado nisso?” questionou o papa sobre as acusações dos críticos de vínculos com o peronismo.
“Na Argentina, o papa era visto com um perfil de esquerda, e a direita mais liberal não gostava dele”, explicou o biógrafo Sergio Rubín, coautor de O jesuíta (2013) e O Pastor (2023).
A disputa acabou afastando o papa, que nunca voltou a Buenos Aires. O papa Francisco chegou a dizer que gostaria de visitar à Argentina, mas não queria que a sua passagem pelo país fosse “usada nem para um lado, nem para o outro”, expressando a preocupação com a politização de sua imagem. Reações à morte do papa
Agora, enquanto o mundo dá adeus ao papa Francisco, os líderes políticos da Argentina deixam as desavenças com o líder católico para trás.
“Apesar das diferenças que hoje parecem pequenas, foi uma verdadeira honra para mim ter podido conhecê-lo em sua bondade e sabedoria”, escreveu Javier Milei ao lamentar a morte. O presidente decretou luto oficial de sete dias e vai a Roma para a despedida do papa.
Por sua vez, Cristina Kirchner disse que ele era o “rosto de uma Igreja mais humana, com os pés na terra e o olhar fixo no céu”, lembrando do primeiro encontro que teve com o papa Francisco.
O caráter humanitário do pontífice também foi destacado por Alberto Fernández. “A Igreja deveria apoiar os despossuídos, os marginalizados e os perseguidos. A Igreja deveria abraçar aqueles que foram condenados a ser minorias ou perseguidos em suas terras. A Igreja deveria levantar sua voz contra aqueles que acumulam riqueza e distribuem pobreza. No entanto, a Igreja só conseguiu fazer isso quando Francisco, o jesuíta, era o papa” escreveu nas redes sociais.
Lembrando o seu último encontro com o papa Francisco, acompanhado da mulher e das filhas, Mauricio Macri disse: “Tenho a imagem daquele dia e também de Francisco como um homem religioso de estatura inigualável, um político severo e, principalmente, um bom pastor. Sua vida foi marcada pelos ensinamentos que transmitiu com suas palavras, seu compromisso e seus gestos. Ele mesmo, com sua trajetória, é uma lição para todos nós”.
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