O SEGUNDO MANDAMENTO NO CATOLICISMO
De acordo com a Bíblia de Jerusalém, uma Bíblia Católica de referência, os Dez Mandamentos citados em Êxodo 20.3-17 são estes:
1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás para ti imagem de escultura.
3. Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
4. Guardarás o dia de sábado, para o santificar.
5. Honra teu pai e tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não cometerás adultério.
8. Não furtarás.
9. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem desejarás a sua mulher, nem o seu escravo, nem a sua escrava, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
É interessante observar que na reorganização dos Dez Mandamentos feita pelo Catecismo Católico, o segundo mandamento, que proíbe fazer e adorar imagens, é absorvido no primeiro mandamento, como se fosse parte dele. Esse documento oficial da Igreja Católica, deixa de fora o segundo mandamento na sua exposição oficial dos dez mandamentos de Deus, unindo-o ao primeiro mandamento e dizendo que a proibição de imagens se refere a imagens de outros deuses, e não imagens cristãs. Isso é seguido de uma justificativa para o culto dos ícones e imagens de Cristo, Maria e os santos (parágrafos 2119-2132). E para completar dez mandamentos, separa o décimo em dois mandamentos distintos. O resultado final é que o segundo mandamento “não farás para ti imagens de escultura, e nem as adorarás” desaparece nas versões oficiais católicas dos Dez Mandamentos, como por exemplo no Catecismo Católico:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu Nome em vão.
3. Guardar domingos e festas de guarda.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias
Segundo o entendimento católico, os três primeiros mandamentos referem-se ao amor a Deus, e os outros sete ao amor ao próximo. Para eles, os dez mandamentos estão divididos em duas tábuas. Três foram escritos em uma tábua e os outros sete na outra. O nono mandamento católico é “não cobiçarás a mulher do teu próximo”, uma repetição desnecessária do mandamento “não adulterarás” e uma separação desnecessária do décimo, que proíbe a cobiça de tudo que pertença ao nosso próximo – inclusive seu cônjuge.
E ainda tem quem diga que não existe idolatria dentro do catolicismo romano!
Viva a fé bíblica no seu dia-a-dia!
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De acordo com a Bíblia de Jerusalém, uma Bíblia Católica de referência, os Dez Mandamentos citados em Êxodo 20.3-17 são estes:
1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás para ti imagem de escultura.
3. Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
4. Guardarás o dia de sábado, para o santificar.
5. Honra teu pai e tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não cometerás adultério.
8. Não furtarás.
9. Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem desejarás a sua mulher, nem o seu escravo, nem a sua escrava, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
É interessante observar que na reorganização dos Dez Mandamentos feita pelo Catecismo Católico, o segundo mandamento, que proíbe fazer e adorar imagens, é absorvido no primeiro mandamento, como se fosse parte dele. Esse documento oficial da Igreja Católica, deixa de fora o segundo mandamento na sua exposição oficial dos dez mandamentos de Deus, unindo-o ao primeiro mandamento e dizendo que a proibição de imagens se refere a imagens de outros deuses, e não imagens cristãs. Isso é seguido de uma justificativa para o culto dos ícones e imagens de Cristo, Maria e os santos (parágrafos 2119-2132). E para completar dez mandamentos, separa o décimo em dois mandamentos distintos. O resultado final é que o segundo mandamento “não farás para ti imagens de escultura, e nem as adorarás” desaparece nas versões oficiais católicas dos Dez Mandamentos, como por exemplo no Catecismo Católico:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu Nome em vão.
3. Guardar domingos e festas de guarda.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias
Segundo o entendimento católico, os três primeiros mandamentos referem-se ao amor a Deus, e os outros sete ao amor ao próximo. Para eles, os dez mandamentos estão divididos em duas tábuas. Três foram escritos em uma tábua e os outros sete na outra. O nono mandamento católico é “não cobiçarás a mulher do teu próximo”, uma repetição desnecessária do mandamento “não adulterarás” e uma separação desnecessária do décimo, que proíbe a cobiça de tudo que pertença ao nosso próximo – inclusive seu cônjuge.
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O VÍCIO DO CELULAR
O vício em celulares tornou-se uma preocupação crescente na vida contemporânea, afetando profundamente não apenas aspectos sociais e psicológicos, mas também a vida espiritual de muitos cristãos. Este fenômeno pode ser compreendido à luz da teologia reformada, que enfatiza a importância das disciplinas espirituais e a soberania de Deus em todas as esferas da vida.
Em primeiro lugar, é importante reconhecer que o celular, como qualquer outra tecnologia, não é intrinsecamente mau. Ele se torna problemático quando usurpa o lugar de Deus em nossas vidas, criando uma forma de idolatria moderna. A Bíblia adverte claramente contra a idolatria (Êxodo 20:3-4), e isso inclui qualquer coisa que ocupe o lugar central em nossas vidas que deveria ser reservado para Deus. O celular pode facilmente se tornar um ídolo, consumindo tempo e atenção que deveriam ser dedicados a Deus.
A teologia reformada também nos lembra da importância das disciplinas espirituais para a saúde da alma. A leitura da Palavra de Deus (Salmo 119:105), a oração (Filipenses 4:6), a meditação (Josué 1:8) e a participação na comunidade cristã (Hebreus 10:24-25) são essenciais para um relacionamento profundo com Deus. Quando horas são gastas no celular, muitas vezes estas disciplinas são negligenciadas.
Além disso, o uso excessivo do celular pode levar à dispersão mental e espiritual. A constante busca por novas informações e entretenimento pode criar um estado de distração que é contrário à quietude e reflexão necessárias para uma vida espiritual saudável (Salmo 46:10). A teologia reformada valoriza a reflexão e a profundidade, virtudes que são minadas pela natureza superficial e frenética das redes sociais e outras atividades online.
A resposta a esse desafio não é necessariamente abandonar o uso do celular, mas sim usá-lo de maneira que honre a Deus. Isso significa estabelecer limites saudáveis e intencionais para o seu uso. Pode incluir a prática de "jejum digital" em certos períodos, dedicando esse tempo à oração, leitura bíblica e comunhão com outros crentes.
Em conclusão, enquanto o celular e a tecnologia podem ser ferramentas úteis, seu uso excessivo e descontrolado pode se tornar um obstáculo significativo para a vida espiritual. Os cristãos são chamados a usar a tecnologia de maneira que glorifique a Deus e edifique a comunidade cristã, não que substitua as disciplinas espirituais essenciais. A teologia reformada, com sua ênfase na soberania de Deus, a santidade da vida diária e a importância das disciplinas espirituais, oferece uma base sólida para entender e responder a este desafio contemporâneo.
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Em primeiro lugar, é importante reconhecer que o celular, como qualquer outra tecnologia, não é intrinsecamente mau. Ele se torna problemático quando usurpa o lugar de Deus em nossas vidas, criando uma forma de idolatria moderna. A Bíblia adverte claramente contra a idolatria (Êxodo 20:3-4), e isso inclui qualquer coisa que ocupe o lugar central em nossas vidas que deveria ser reservado para Deus. O celular pode facilmente se tornar um ídolo, consumindo tempo e atenção que deveriam ser dedicados a Deus.
A teologia reformada também nos lembra da importância das disciplinas espirituais para a saúde da alma. A leitura da Palavra de Deus (Salmo 119:105), a oração (Filipenses 4:6), a meditação (Josué 1:8) e a participação na comunidade cristã (Hebreus 10:24-25) são essenciais para um relacionamento profundo com Deus. Quando horas são gastas no celular, muitas vezes estas disciplinas são negligenciadas.
Além disso, o uso excessivo do celular pode levar à dispersão mental e espiritual. A constante busca por novas informações e entretenimento pode criar um estado de distração que é contrário à quietude e reflexão necessárias para uma vida espiritual saudável (Salmo 46:10). A teologia reformada valoriza a reflexão e a profundidade, virtudes que são minadas pela natureza superficial e frenética das redes sociais e outras atividades online.
A resposta a esse desafio não é necessariamente abandonar o uso do celular, mas sim usá-lo de maneira que honre a Deus. Isso significa estabelecer limites saudáveis e intencionais para o seu uso. Pode incluir a prática de "jejum digital" em certos períodos, dedicando esse tempo à oração, leitura bíblica e comunhão com outros crentes.
Em conclusão, enquanto o celular e a tecnologia podem ser ferramentas úteis, seu uso excessivo e descontrolado pode se tornar um obstáculo significativo para a vida espiritual. Os cristãos são chamados a usar a tecnologia de maneira que glorifique a Deus e edifique a comunidade cristã, não que substitua as disciplinas espirituais essenciais. A teologia reformada, com sua ênfase na soberania de Deus, a santidade da vida diária e a importância das disciplinas espirituais, oferece uma base sólida para entender e responder a este desafio contemporâneo.
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CUIDANDO DE PAIS IDOSOS COM DOENÇAS MENTAIS
No seio da comunidade cristã, a questão do cuidado com os pais idosos, especialmente aqueles que sofrem de demência, é muitas vezes abordada com uma mistura de piedade e desconforto. Enraizado na quinta ordenança do Decálogo, "Honra a teu pai e a tua mãe" (Êxodo 20:12), o mandamento bíblico não perde sua vigência mesmo quando os pais envelhecem e sua saúde mental declina.
A demência, em suas várias formas, apresenta um desafio singular. Os pais, outrora guardiões e provedores, podem se tornar dependentes, por vezes até irreconhecíveis em seu comportamento e personalidade. Aqui, a ética cristã enfrenta um dilema: como equilibrar o mandamento de honrar os pais com a dura realidade de um cuidado que pode ser emocional e fisicamente exaustivo?
Alguns argumentam que a honra aos pais requer sacrifício pessoal extremo, insistindo que cuidar de pais com demência em casa é um testemunho de fé inabalável. No entanto, esta visão pode ignorar as realidades práticas e o bem-estar emocional dos cuidadores, que também são preciosos aos olhos de Deus.
Outros defendem a utilização de recursos externos, como casas de repouso especializadas, como uma forma de honrar os pais. Eles argumentam que profissionais treinados estão mais bem equipados para fornecer o tipo de cuidado necessário, o que pode ser uma verdadeira forma de amor e honra.
Esta tensão revela uma faceta complexa da fé cristã. Por um lado, há o imperativo de cuidar dos pais como um reflexo do amor de Deus; por outro, há a necessidade de reconhecer as limitações humanas. O cuidado com pais idosos com demência desafia os cristãos a buscar sabedoria e discernimento, equilibrando amor, responsabilidade, e as limitações da condição humana.
Em última análise, a resposta a este dilema não é única e varia de acordo com as circunstâncias individuais. O que permanece constante, no entanto, é o chamado para abordar esta difícil jornada com graça, compaixão e um coração que busca refletir o amor de Cristo, independentemente da forma que esse cuidado possa tomar.
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A demência, em suas várias formas, apresenta um desafio singular. Os pais, outrora guardiões e provedores, podem se tornar dependentes, por vezes até irreconhecíveis em seu comportamento e personalidade. Aqui, a ética cristã enfrenta um dilema: como equilibrar o mandamento de honrar os pais com a dura realidade de um cuidado que pode ser emocional e fisicamente exaustivo?
Alguns argumentam que a honra aos pais requer sacrifício pessoal extremo, insistindo que cuidar de pais com demência em casa é um testemunho de fé inabalável. No entanto, esta visão pode ignorar as realidades práticas e o bem-estar emocional dos cuidadores, que também são preciosos aos olhos de Deus.
Outros defendem a utilização de recursos externos, como casas de repouso especializadas, como uma forma de honrar os pais. Eles argumentam que profissionais treinados estão mais bem equipados para fornecer o tipo de cuidado necessário, o que pode ser uma verdadeira forma de amor e honra.
Esta tensão revela uma faceta complexa da fé cristã. Por um lado, há o imperativo de cuidar dos pais como um reflexo do amor de Deus; por outro, há a necessidade de reconhecer as limitações humanas. O cuidado com pais idosos com demência desafia os cristãos a buscar sabedoria e discernimento, equilibrando amor, responsabilidade, e as limitações da condição humana.
Em última análise, a resposta a este dilema não é única e varia de acordo com as circunstâncias individuais. O que permanece constante, no entanto, é o chamado para abordar esta difícil jornada com graça, compaixão e um coração que busca refletir o amor de Cristo, independentemente da forma que esse cuidado possa tomar.
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VIVENDO SEM MEDO DO FUTURO
Viver sem medo do futuro e das incertezas da vida é uma atitude que desafia a mentalidade contemporânea, imersa em ansiedades e temores. A sociedade moderna, com sua ênfase no controle e na previsibilidade, muitas vezes falha em reconhecer a soberania divina e a suficiência da providência de Deus.
A Bíblia, contudo, oferece uma perspectiva radicalmente diferente. Em Mateus 6:34, Jesus admoesta: "Não andeis ansiosos pelo dia de amanhã". Este é um convite para confiar na providência de Deus, rejeitando a ansiedade como uma resposta à incerteza. Jesus não está promovendo imprudência ou inércia, mas uma confiança ativa na gestão divina do tempo e das circunstâncias.
Outra passagem poderosa é Filipenses 4:6-7, que instrui: "Não estejais inquietos por coisa alguma; mas em tudo, pela oração e súplica com ação de graças, sejam conhecidos diante de Deus os vossos pedidos". Aqui, Paulo nos desafia a substituir a ansiedade pela oração, prometendo a paz de Deus que excede todo entendimento.
Críticos podem argumentar que tal abordagem é simplista ou ingênua, ignorando as complexidades e dificuldades da vida real. No entanto, esta perspectiva bíblica não nega a realidade dos problemas; ao contrário, reconhece a supremacia de Deus sobre eles. Salmo 46:1 afirma: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia". Isso sugere que, mesmo em meio à turbulência, podemos encontrar segurança e força em Deus.
Além disso, Romanos 8:28 assegura que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". Esta promessa não é uma garantia de que tudo será fácil ou agradável, mas que, em última análise, o propósito divino prevalecerá, mesmo através de dificuldades.
Em resumo, a Bíblia desafia a visão secular do medo e da incerteza, propondo uma confiança radical na providência e no propósito de Deus. Isso não é escapismo, mas uma profunda compreensão de que, sob a soberania de Deus, mesmo as incertezas da vida são oportunidades para experimentar Sua fidelidade e graça.
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Viver sem medo do futuro e das incertezas da vida é uma atitude que desafia a mentalidade contemporânea, imersa em ansiedades e temores. A sociedade moderna, com sua ênfase no controle e na previsibilidade, muitas vezes falha em reconhecer a soberania divina e a suficiência da providência de Deus.
A Bíblia, contudo, oferece uma perspectiva radicalmente diferente. Em Mateus 6:34, Jesus admoesta: "Não andeis ansiosos pelo dia de amanhã". Este é um convite para confiar na providência de Deus, rejeitando a ansiedade como uma resposta à incerteza. Jesus não está promovendo imprudência ou inércia, mas uma confiança ativa na gestão divina do tempo e das circunstâncias.
Outra passagem poderosa é Filipenses 4:6-7, que instrui: "Não estejais inquietos por coisa alguma; mas em tudo, pela oração e súplica com ação de graças, sejam conhecidos diante de Deus os vossos pedidos". Aqui, Paulo nos desafia a substituir a ansiedade pela oração, prometendo a paz de Deus que excede todo entendimento.
Críticos podem argumentar que tal abordagem é simplista ou ingênua, ignorando as complexidades e dificuldades da vida real. No entanto, esta perspectiva bíblica não nega a realidade dos problemas; ao contrário, reconhece a supremacia de Deus sobre eles. Salmo 46:1 afirma: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia". Isso sugere que, mesmo em meio à turbulência, podemos encontrar segurança e força em Deus.
Além disso, Romanos 8:28 assegura que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". Esta promessa não é uma garantia de que tudo será fácil ou agradável, mas que, em última análise, o propósito divino prevalecerá, mesmo através de dificuldades.
Em resumo, a Bíblia desafia a visão secular do medo e da incerteza, propondo uma confiança radical na providência e no propósito de Deus. Isso não é escapismo, mas uma profunda compreensão de que, sob a soberania de Deus, mesmo as incertezas da vida são oportunidades para experimentar Sua fidelidade e graça.
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TRATANDO OS ÍDOLOS DO CORAÇÃO
Os ídolos do coração são uma realidade alarmante e traiçoeira, frequentemente negligenciada no discurso cristão contemporâneo. No entanto, a Bíblia fala vigorosamente contra a idolatria, tanto em sua forma tangível (imagens de escultura) quanto nas suas manifestações mais sutis, como ídolos do coração. Em Ezequiel 14:3, Deus repreende os anciãos de Israel, dizendo: "Estes homens levantaram seus ídolos em seu coração". Este versículo mostra a gravidade de permitir que qualquer coisa, além de Cristo, ocupe o lugar central em nossos corações.
O que é um ídolo do coração?
Um ídolo do coração é qualquer coisa que usurpa o lugar de Deus em nossas vidas. Pode ser uma obsessão por sucesso profissional, uma busca incessante por aprovação humana nas redes sociais, uma dependência de relacionamentos pessoais, ou até mesmo a busca por conforto material. Esses ídolos são perigosos porque muitas vezes se disfarçam de aspirações legítimas ou necessidades humanas básicas, tornando-se assim mais difíceis de identificar e erradicar.
¬_Qual o mal que um ídolo representa?_
A idolatria do coração é um desvio sutil, mas poderoso, do primeiro e grande mandamento que Jesus reitera em Mateus 22:37: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento". Quando permitimos que qualquer coisa, por mais boa ou inocente que pareça, ocupe o lugar que só Deus deve ter, estamos violando este mandamento fundamental.
Paulo, em Filipenses 3:19, adverte sobre aqueles cujo deus é o estômago e que se gloriam em suas vergonhas: “... o deus deles é o ventre... só pensam nas coisas terrenas”. Esta passagem é uma advertência de que quando nossos desejos terrenos se tornam o foco de nossa vida, estamos efetivamente criando um ídolo. Os ídolos do coração são particularmente traiçoeiros porque podem transformar até as bênçãos de Deus em objetos de adoração.
Como se libertar da idolatria no coração
A solução para essa idolatria sutil não é simplesmente a renúncia dos ídolos, mas um reorientação e um redirecionamento do nosso coração e afetos para Deus. Colossenses 3:2 nos instrui: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra". Isso significa cultivar um relacionamento profundo e pessoal com Cristo, permitindo que Ele reine supremo em nossos corações. Ao fazer isso, começamos a ver nossas prioridades, desejos e ambições através da perspectiva de Deus, e não mais como fins em si mesmos.
Os ídolos do coração são substitutos insidiosos e falsos para Deus. Eles nos desviam do verdadeiro propósito e satisfação que só podem ser encontrados em um relacionamento vivo e vibrante com Jesus Cristo. O desafio para o cristão moderno é identificar e remover esses ídolos, retornando a uma adoração pura e inabalável ao único Deus verdadeiro.
Viva a fé bíblica no seu dia-a-dia!
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Os ídolos do coração são uma realidade alarmante e traiçoeira, frequentemente negligenciada no discurso cristão contemporâneo. No entanto, a Bíblia fala vigorosamente contra a idolatria, tanto em sua forma tangível (imagens de escultura) quanto nas suas manifestações mais sutis, como ídolos do coração. Em Ezequiel 14:3, Deus repreende os anciãos de Israel, dizendo: "Estes homens levantaram seus ídolos em seu coração". Este versículo mostra a gravidade de permitir que qualquer coisa, além de Cristo, ocupe o lugar central em nossos corações.
O que é um ídolo do coração?
Um ídolo do coração é qualquer coisa que usurpa o lugar de Deus em nossas vidas. Pode ser uma obsessão por sucesso profissional, uma busca incessante por aprovação humana nas redes sociais, uma dependência de relacionamentos pessoais, ou até mesmo a busca por conforto material. Esses ídolos são perigosos porque muitas vezes se disfarçam de aspirações legítimas ou necessidades humanas básicas, tornando-se assim mais difíceis de identificar e erradicar.
¬_Qual o mal que um ídolo representa?_
A idolatria do coração é um desvio sutil, mas poderoso, do primeiro e grande mandamento que Jesus reitera em Mateus 22:37: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento". Quando permitimos que qualquer coisa, por mais boa ou inocente que pareça, ocupe o lugar que só Deus deve ter, estamos violando este mandamento fundamental.
Paulo, em Filipenses 3:19, adverte sobre aqueles cujo deus é o estômago e que se gloriam em suas vergonhas: “... o deus deles é o ventre... só pensam nas coisas terrenas”. Esta passagem é uma advertência de que quando nossos desejos terrenos se tornam o foco de nossa vida, estamos efetivamente criando um ídolo. Os ídolos do coração são particularmente traiçoeiros porque podem transformar até as bênçãos de Deus em objetos de adoração.
Como se libertar da idolatria no coração
A solução para essa idolatria sutil não é simplesmente a renúncia dos ídolos, mas um reorientação e um redirecionamento do nosso coração e afetos para Deus. Colossenses 3:2 nos instrui: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra". Isso significa cultivar um relacionamento profundo e pessoal com Cristo, permitindo que Ele reine supremo em nossos corações. Ao fazer isso, começamos a ver nossas prioridades, desejos e ambições através da perspectiva de Deus, e não mais como fins em si mesmos.
Os ídolos do coração são substitutos insidiosos e falsos para Deus. Eles nos desviam do verdadeiro propósito e satisfação que só podem ser encontrados em um relacionamento vivo e vibrante com Jesus Cristo. O desafio para o cristão moderno é identificar e remover esses ídolos, retornando a uma adoração pura e inabalável ao único Deus verdadeiro.
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“HOJE DEIXEI DE LER MINHA BÍBLIA”
Após a minha conversão em 1977 passei a dedicar diariamente horas para a leitura da Bíblia e oração. Eu tinha um diário onde anotava as minhas experiências espirituais todos os dias. Durante alguns anos registrei nesse diário as minhas histórias de fracasso, vitórias, frustrações e descobertas como cristão. Uma das lições que aprendi cedo, e que ficou registrada no diário, foi que quando eu parava de ler a Bíblia, meditar nela e orar a Deus, o pecado remanescente em meu coração ganhava poder sobre minha vontade e sobre minhas decisões. Vez após vez escrevi sobre esse fato. Não poucas vezes registrei a frase que é o título dessa mensagem. Quanto mais tempo eu passava sem ler a Bíblia e orar, mais difícil era retomar a prática diária e mais endurecido meu coração ficava. Aquela mentalidade espiritual tão necessária se perdia aos poucos. Eu perdia o poder espiritual necessário para a santificação. Por outro lado, quando eu mantinha regularmente a disciplina da oração e leitura bíblica, o deleite em Deus e a compreensão do mundo a partir das Escrituras cresciam exponencialmente.
Hoje, tantos anos após aquelas experiências, mesmo sendo um cristão maduro e experimentado, reconheço a veracidade daquela lição aprendida no começo da minha cristã. Como pastor, aprendi essa verdade de maneira ainda mais profunda. Pastores são muito tentados a negligenciar a vida devocional pessoal. Primeiro, existem as muitas demandas do ministério, que por vezes o levam a trabalhar manhã, tarde e noite, todos os dias da semana. O mesmo pode ser dito de muitos dos membros da igreja que não são pastores mas que são muito envolvidos em seus trabalhos.
Segundo, existe a tentação de substituir o tempo devocional pelo tempo de preparação de estudos e sermões. Mas, simplesmente não é a mesma coisa. Ler comentários e livros de teologia sistemática não substituem ler a Palavra e deixar que Deus fale através dela.
Terceiro, existe a tentação do pastor pensar que tem tudo sob controle e que não precisa da graça e do poder de Deus para seu trabalho pastoral. Ele jamais diria isso abertamente – mas é uma tentação muito sutil e que o pastor acaba disfarçando pelo seu ativismo. O pastor que não mantém uma vida regular de leitura bíblica e oração não terá uma mentalidade espiritual e bíblica diante dos problemas e aconselhamentos que tiver de enfrentar. Também lhe faltará o fruto do Espírito e um caráter cristão aprovado.
Pode ser que essas coisas não fiquem claras para a Igreja onde ele pastoreia. Pastores tendem a disfarçar o verdadeiro estado de seu coração em público. Por isso, geralmente os efeitos começam em casa, no relacionamento com a esposa e com os filhos, nas explosões de raiva e nas decisões egoístas, na indiferença para com a esposa e filhos, no tempo gasto diante da televisão ou das mídias sociais.
Pastores, façam da piedade pessoal diária uma das prioridades de seu ministério. Igrejas, ajudem seus pastores nisso, orando por eles e entendendo que o tempo que ele gasta diante da Bíblia e em oração faz parte integral do seu trabalho como pastor. Infelizmente, para muitos membros de igrejas, pastores só estão trabalhando se estiverem visitando, pregando ou aconselhando.
“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hb 13:17).
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Após a minha conversão em 1977 passei a dedicar diariamente horas para a leitura da Bíblia e oração. Eu tinha um diário onde anotava as minhas experiências espirituais todos os dias. Durante alguns anos registrei nesse diário as minhas histórias de fracasso, vitórias, frustrações e descobertas como cristão. Uma das lições que aprendi cedo, e que ficou registrada no diário, foi que quando eu parava de ler a Bíblia, meditar nela e orar a Deus, o pecado remanescente em meu coração ganhava poder sobre minha vontade e sobre minhas decisões. Vez após vez escrevi sobre esse fato. Não poucas vezes registrei a frase que é o título dessa mensagem. Quanto mais tempo eu passava sem ler a Bíblia e orar, mais difícil era retomar a prática diária e mais endurecido meu coração ficava. Aquela mentalidade espiritual tão necessária se perdia aos poucos. Eu perdia o poder espiritual necessário para a santificação. Por outro lado, quando eu mantinha regularmente a disciplina da oração e leitura bíblica, o deleite em Deus e a compreensão do mundo a partir das Escrituras cresciam exponencialmente.
Hoje, tantos anos após aquelas experiências, mesmo sendo um cristão maduro e experimentado, reconheço a veracidade daquela lição aprendida no começo da minha cristã. Como pastor, aprendi essa verdade de maneira ainda mais profunda. Pastores são muito tentados a negligenciar a vida devocional pessoal. Primeiro, existem as muitas demandas do ministério, que por vezes o levam a trabalhar manhã, tarde e noite, todos os dias da semana. O mesmo pode ser dito de muitos dos membros da igreja que não são pastores mas que são muito envolvidos em seus trabalhos.
Segundo, existe a tentação de substituir o tempo devocional pelo tempo de preparação de estudos e sermões. Mas, simplesmente não é a mesma coisa. Ler comentários e livros de teologia sistemática não substituem ler a Palavra e deixar que Deus fale através dela.
Terceiro, existe a tentação do pastor pensar que tem tudo sob controle e que não precisa da graça e do poder de Deus para seu trabalho pastoral. Ele jamais diria isso abertamente – mas é uma tentação muito sutil e que o pastor acaba disfarçando pelo seu ativismo. O pastor que não mantém uma vida regular de leitura bíblica e oração não terá uma mentalidade espiritual e bíblica diante dos problemas e aconselhamentos que tiver de enfrentar. Também lhe faltará o fruto do Espírito e um caráter cristão aprovado.
Pode ser que essas coisas não fiquem claras para a Igreja onde ele pastoreia. Pastores tendem a disfarçar o verdadeiro estado de seu coração em público. Por isso, geralmente os efeitos começam em casa, no relacionamento com a esposa e com os filhos, nas explosões de raiva e nas decisões egoístas, na indiferença para com a esposa e filhos, no tempo gasto diante da televisão ou das mídias sociais.
Pastores, façam da piedade pessoal diária uma das prioridades de seu ministério. Igrejas, ajudem seus pastores nisso, orando por eles e entendendo que o tempo que ele gasta diante da Bíblia e em oração faz parte integral do seu trabalho como pastor. Infelizmente, para muitos membros de igrejas, pastores só estão trabalhando se estiverem visitando, pregando ou aconselhando.
“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hb 13:17).
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DESAFIOS DE UMA IGREJA REFORMADA ENTRE IMIGRANTES
As igrejas reformadas entre imigrantes brasileiros no exterior enfrentam um conjunto complexo de desafios, que exigem uma abordagem pastoral bíblica, cuidadosa e contextualizada. Por “reformada” eu me refiro a uma Igreja bíblica que abraça a teologia exposta pela Reforma. Os desafios que igrejas assim enfrentam incluem a integração cultural, a atualização do contexto eclesiástico, a busca por prosperidade financeira, a legalidade do estado de visto e outros obstáculos específicos da experiência imigrante. Ao abordar esses temas, é essencial refletir sobre passagens bíblicas que orientam o tratamento dos estrangeiros e o exercício da hospitalidade cristã.
Integração Cultural e Atualização do Contexto
Uma Igreja que se propõe a servir imigrantes deve navegar na tensão entre manter seu compromisso com as doutrinas bíblicas, conforme entendidas pela Reforma protestante, e adaptar-se ao novo contexto cultural. Esse desafio envolve compreender as nuances culturais brasileiras e as do país de acolhida, promovendo um ambiente espiritual bíblico onde diferentes culturas possam coexistir harmoniosamente dentro dos princípios reformados. Levítico 19:34 e Deuteronômio 10:19 destacam a importância do povo de Deus de tratar os estrangeiros como iguais e com amor, incentivando a igreja a ser um espaço de acolhimento e integração aos que juntos professam o nome do Senhor Jesus.
Busca da Prosperidade Financeira
Pessoas se tornam imigrantes por várias razões, sendo a mais comum a busca de trabalho e oportunidades de uma vida melhor, financeiramente falando. A história da migração do hebreu Elimeleque encontrada no livro de Rute na Bíblia (Rt 1.1) pode ser vista como um exemplo. As igrejas devem orientar seus membros constantemente sobre a mordomia cristã, como obter, guardar e gastar recursos para a glória de Deus. Se possível, também oferecer apoio nessa busca do imigrante crente, proporcionando aconselhamento, recursos quando necessário e possível e programas que ajudem os membros a ganhar seu pão e viver dignamente sem perder de vista os ensinamentos bíblicos sobre a mordomia financeira.
Legalidade do Estado de Visto
A questão do status legal é uma realidade desafiadora para muitos imigrantes. A igreja pode ajudar oferecendo suporte espiritual, emocional e, quando possível, legal, com a ajuda de pessoas experientes e advogados especialistas em imigração, com cuidado para não violar as leis locais. Êxodo 22:21 e Mateus 25:35 enfatizam a importância de acolher e ajudar os estrangeiros, ressaltando a necessidade de a igreja ser um refúgio e um lugar de amparo para os verdadeiros cristãos imigrantes, sem deixar de incentivá-los a resolver as suas pendências imigratórias, considerando caso a caso para não correr o risco de perenizar ou encorajar a prática da ilegalidade, nem de cometer injustiças ou tornar-se insensível às necessidades dos imigrantes.
Mobilidade dos Membros
A alta rotatividade de membros em igrejas de imigrantes, motivada pela busca de melhores condições financeiras, apresenta desafios significativos. Pastoralmente, dificulta a formação de relações profundas e aconselhamento eficaz. No ministério, pode resultar em funções não preenchidas e sobrecarga para os membros que permanecem. A constante mudança de membros também afeta a unidade e a continuidade do ensino teológico, além de causar instabilidade financeira, o que pode comprometer o planejamento e execução de projetos. A visão missionária da igreja também pode ser afetada, pois recursos são utilizados para atender às necessidades imediatas. Estratégias como fortalecer redes entre igrejas, criar programas de discipulado adaptáveis e intensificar o cuidado pastoral podem ajudar a mitigar esses desafios, mantendo a igreja acolhedora e integrada.
As igrejas reformadas entre imigrantes brasileiros no exterior enfrentam um conjunto complexo de desafios, que exigem uma abordagem pastoral bíblica, cuidadosa e contextualizada. Por “reformada” eu me refiro a uma Igreja bíblica que abraça a teologia exposta pela Reforma. Os desafios que igrejas assim enfrentam incluem a integração cultural, a atualização do contexto eclesiástico, a busca por prosperidade financeira, a legalidade do estado de visto e outros obstáculos específicos da experiência imigrante. Ao abordar esses temas, é essencial refletir sobre passagens bíblicas que orientam o tratamento dos estrangeiros e o exercício da hospitalidade cristã.
Integração Cultural e Atualização do Contexto
Uma Igreja que se propõe a servir imigrantes deve navegar na tensão entre manter seu compromisso com as doutrinas bíblicas, conforme entendidas pela Reforma protestante, e adaptar-se ao novo contexto cultural. Esse desafio envolve compreender as nuances culturais brasileiras e as do país de acolhida, promovendo um ambiente espiritual bíblico onde diferentes culturas possam coexistir harmoniosamente dentro dos princípios reformados. Levítico 19:34 e Deuteronômio 10:19 destacam a importância do povo de Deus de tratar os estrangeiros como iguais e com amor, incentivando a igreja a ser um espaço de acolhimento e integração aos que juntos professam o nome do Senhor Jesus.
Busca da Prosperidade Financeira
Pessoas se tornam imigrantes por várias razões, sendo a mais comum a busca de trabalho e oportunidades de uma vida melhor, financeiramente falando. A história da migração do hebreu Elimeleque encontrada no livro de Rute na Bíblia (Rt 1.1) pode ser vista como um exemplo. As igrejas devem orientar seus membros constantemente sobre a mordomia cristã, como obter, guardar e gastar recursos para a glória de Deus. Se possível, também oferecer apoio nessa busca do imigrante crente, proporcionando aconselhamento, recursos quando necessário e possível e programas que ajudem os membros a ganhar seu pão e viver dignamente sem perder de vista os ensinamentos bíblicos sobre a mordomia financeira.
Legalidade do Estado de Visto
A questão do status legal é uma realidade desafiadora para muitos imigrantes. A igreja pode ajudar oferecendo suporte espiritual, emocional e, quando possível, legal, com a ajuda de pessoas experientes e advogados especialistas em imigração, com cuidado para não violar as leis locais. Êxodo 22:21 e Mateus 25:35 enfatizam a importância de acolher e ajudar os estrangeiros, ressaltando a necessidade de a igreja ser um refúgio e um lugar de amparo para os verdadeiros cristãos imigrantes, sem deixar de incentivá-los a resolver as suas pendências imigratórias, considerando caso a caso para não correr o risco de perenizar ou encorajar a prática da ilegalidade, nem de cometer injustiças ou tornar-se insensível às necessidades dos imigrantes.
Mobilidade dos Membros
A alta rotatividade de membros em igrejas de imigrantes, motivada pela busca de melhores condições financeiras, apresenta desafios significativos. Pastoralmente, dificulta a formação de relações profundas e aconselhamento eficaz. No ministério, pode resultar em funções não preenchidas e sobrecarga para os membros que permanecem. A constante mudança de membros também afeta a unidade e a continuidade do ensino teológico, além de causar instabilidade financeira, o que pode comprometer o planejamento e execução de projetos. A visão missionária da igreja também pode ser afetada, pois recursos são utilizados para atender às necessidades imediatas. Estratégias como fortalecer redes entre igrejas, criar programas de discipulado adaptáveis e intensificar o cuidado pastoral podem ajudar a mitigar esses desafios, mantendo a igreja acolhedora e integrada.
Integração de Diferentes Tradições Evangélicas
Em um contexto de diáspora, as igrejas reformadas são chamadas a manter a fidelidade às Escrituras e aos princípios reformados, ao mesmo tempo em que acolhem e unem cristãos de várias tradições, como batistas, pentecostais, neopentecostais e outros oriundos de igrejas apostólicas e comunidades emergentes. Cada linha dessas traz consigo interpretações e ênfases distintas, que mesmo sendo, na grande maioria dos casos, em questões secundarias, podem gerar tensões. As igrejas bíblicas em meio a imigrantes são chamadas a promover um ensino fiel às doutrinas da graça, à soberania de Deus, à centralidade de Cristo e à autoridade da Bíblia, proporcionando um espaço para diálogo construtivo e respeitoso.
Outra questão é a diversidade cultural e de práticas de culto. Imigrantes de diferentes denominações podem ter estilos de adoração, música e liturgia variados. A igreja reformada deve buscar um equilíbrio, honrando a riqueza da diversidade cultural sem comprometer a simplicidade e a centralidade do evangelho e o princípio regulador do culto.
Portanto, a tarefa dessas igrejas é dupla: permanecer firmes nos fundamentos reformados, proclamando o evangelho de forma clara e inabalável, e ao mesmo tempo ser um espaço de acolhimento e amor, onde cristãos de diferentes tradições possam crescer juntos na graça e no conhecimento de Jesus Cristo.
Outros Desafios
Os imigrantes enfrentam desafios adicionais como a barreira da língua, a saudade de casa, e a necessidade de adaptação a um novo ambiente social e de trabalho. A Igreja deve oferecer espaços onde essas dificuldades possam ser compartilhadas e abordadas com compaixão. Hebreus 13:2, ao mencionar a hospitalidade que inadvertidamente acolheu anjos, lembra as igrejas da importância de estarem abertas e receptivas, não apenas como uma prática religiosa, mas como uma expressão do amor de Cristo e da graça divina.
Ao lidar com esses desafios, as igrejas reformadas devem buscar sabedoria e orientação na Palavra de Deus, exercendo um ministério que reflete o amor e a misericórdia de Cristo para com todos os povos, especialmente aqueles que estão longe de sua terra natal. Em todas essas ações, a igreja se torna um farol de esperança e um refúgio espiritual para os imigrantes, cumprindo sua missão de ser luz e sal na terra.
Viva a fé bíblica no seu dia-a-dia!
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Em um contexto de diáspora, as igrejas reformadas são chamadas a manter a fidelidade às Escrituras e aos princípios reformados, ao mesmo tempo em que acolhem e unem cristãos de várias tradições, como batistas, pentecostais, neopentecostais e outros oriundos de igrejas apostólicas e comunidades emergentes. Cada linha dessas traz consigo interpretações e ênfases distintas, que mesmo sendo, na grande maioria dos casos, em questões secundarias, podem gerar tensões. As igrejas bíblicas em meio a imigrantes são chamadas a promover um ensino fiel às doutrinas da graça, à soberania de Deus, à centralidade de Cristo e à autoridade da Bíblia, proporcionando um espaço para diálogo construtivo e respeitoso.
Outra questão é a diversidade cultural e de práticas de culto. Imigrantes de diferentes denominações podem ter estilos de adoração, música e liturgia variados. A igreja reformada deve buscar um equilíbrio, honrando a riqueza da diversidade cultural sem comprometer a simplicidade e a centralidade do evangelho e o princípio regulador do culto.
Portanto, a tarefa dessas igrejas é dupla: permanecer firmes nos fundamentos reformados, proclamando o evangelho de forma clara e inabalável, e ao mesmo tempo ser um espaço de acolhimento e amor, onde cristãos de diferentes tradições possam crescer juntos na graça e no conhecimento de Jesus Cristo.
Outros Desafios
Os imigrantes enfrentam desafios adicionais como a barreira da língua, a saudade de casa, e a necessidade de adaptação a um novo ambiente social e de trabalho. A Igreja deve oferecer espaços onde essas dificuldades possam ser compartilhadas e abordadas com compaixão. Hebreus 13:2, ao mencionar a hospitalidade que inadvertidamente acolheu anjos, lembra as igrejas da importância de estarem abertas e receptivas, não apenas como uma prática religiosa, mas como uma expressão do amor de Cristo e da graça divina.
Ao lidar com esses desafios, as igrejas reformadas devem buscar sabedoria e orientação na Palavra de Deus, exercendo um ministério que reflete o amor e a misericórdia de Cristo para com todos os povos, especialmente aqueles que estão longe de sua terra natal. Em todas essas ações, a igreja se torna um farol de esperança e um refúgio espiritual para os imigrantes, cumprindo sua missão de ser luz e sal na terra.
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VIVER PELA FÉ SOMENTE
A fé cristã, em sua essência, não se fundamenta em milagres, sonhos, visões ou revelações diárias e contemporâneas, mas sim na sólida crença nas verdades bíblicas. A ênfase exagerada nessas experiências místicas, como observamos em muitas igrejas evangélicas brasileiras, desvirtua a verdadeira natureza da fé. Tais práticas, embora não sejam intrinsecamente erradas, tornam-se problemáticas quando passam a definir a identidade da igreja, substituindo a fé genuína baseada na Palavra de Deus.
Além disso, é importante ressaltar que, no contexto do Novo Testamento, Deus não é descrito como revelando Sua vontade primariamente por meio de sonhos e visões. Estas eram experiências restritas principalmente aos apóstolos e em momentos críticos da história da salvação, como o caso da visão de Pedro. Portanto, esperar que tais experiências sejam normais na vida cristã é um equívoco e uma deturpação das Escrituras.
Por fim, é crucial destacar a problemática introdução de novas doutrinas na igreja, fundamentadas em alegações de visões, sonhos ou aparições do Senhor, que não se alinham com as Escrituras. Essa prática tem sido a base para muitos falsos profetas e representa uma continuidade do misticismo, que, embora se apresente sob novas formas, ainda mantém a característica de se basear em experiências místicas ao invés da autoridade da Palavra de Deus.
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Além disso, é importante ressaltar que, no contexto do Novo Testamento, Deus não é descrito como revelando Sua vontade primariamente por meio de sonhos e visões. Estas eram experiências restritas principalmente aos apóstolos e em momentos críticos da história da salvação, como o caso da visão de Pedro. Portanto, esperar que tais experiências sejam normais na vida cristã é um equívoco e uma deturpação das Escrituras.
Por fim, é crucial destacar a problemática introdução de novas doutrinas na igreja, fundamentadas em alegações de visões, sonhos ou aparições do Senhor, que não se alinham com as Escrituras. Essa prática tem sido a base para muitos falsos profetas e representa uma continuidade do misticismo, que, embora se apresente sob novas formas, ainda mantém a característica de se basear em experiências místicas ao invés da autoridade da Palavra de Deus.
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TUDO QUE VEM DO MUNDO É MAL?
Muitos evangélicos enxergam a realidade dividida em duas categorias, as coisas de Deus e as coisas do mundo. É verdade que a Bíblia nos ensina que o mundo está no maligno e que é caracterizado pelos maus desejos da carne, dos olhos e pela soberba da vida (1Jo 5.19; 2.16). Entretanto, fica claro que em meio a tudo isso Deus tem usado de misericórdia, paciência e favor para com a humanidade caída.
Olhando o mundo ao nosso redor, percebemos que não existe somente maldade no mundo. Descrentes e pessoas que adoram ídolos desfrutam de saúde, prosperidade, fazem descobertas médicas e científicas que facilitam a vida das pessoas. Gente que não acredita em Deus abre creches, orfanatos e hospitais, fazem grandes doações de dinheiro para instituições de caridade. E tem muita gente descrente que é mais honesta, sincera e íntegra que muitos evangélicos. Descrentes são capazes de escrever livros, fazer filmes, compor músicas e obras de arte que nos enlevam e enchem de admiração.
De onde procede o bem que encontramos nesse mundo caído? A resposta evidente é: Deus. Primeiro, sua imagem (Imago Dei) permanece em cada pessoa, mesmo que caída e manchada pelo pecado. Segundo, Deus derrama bênçãos sobre a humanidade como um todo. É isso que chamamos de “graça comum”, uma vez que essas coisas boas procedem do favor de Deus e não de nossos méritos.
Os descendentes de Caim, filhos do perverso Lameque, desenvolveram a metalurgia, instrumentos de sopro e corda e outras coisas que são boas para toda a humanidade (Gn 4.20-22). Jesus disse que “[Deus] faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45) e que ele “é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc 6.35). Paulo disse aos pagãos na cidade de Listra que “nas gerações passadas, [Deus] permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria” (At 14.16-17). O livro dos Salmos celebra a graça de Deus sobre todas as suas criaturas: “O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras... Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente” (Sl 145.9,15-16). Segundo Tiago, “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17).
A “graça comum” é diferente da “graça especial” em vários aspectos. A graça comum não prepara o descrente para a salvação e nem produz perdão de pecados, a graça especial sim. A graça comum é dada a todos, a graça especial somente aos eleitos (salvação, perdão de pecados e vida eterna). A graça comum decorre da misericórdia de Deus como Criador, a graça especial flui do amor de Deus Redentor, baseado na morte de Cristo na cruz do Calvário pelos nossos pecados.
É a graça comum que permite que nós possamos nos relacionar com pessoas descrentes nas áreas em que não se comprometam as verdades bíblicas. É a graça comum que permite que nós usufruamos das descobertas e invenções dos descrentes, como redes sociais, avanços médicos, descobertas tecnológicas. É a graça comum que permite que nós desfrutemos daquelas obras de literatura, arte, música e cinema que não ofendam os valores cristãos e nem nos levem a comportamento pecaminoso.
Quando você leva a receita do médico à farmácia você não tenta saber se o laboratório que desenvolveu o antibiótico é de cristãos ou não. Você é grato a Deus pelo remédio e rapidamente começa o tratamento de seu filho febril. Quando você vai comprar um carro, você olha diversos fatores, mas não vai atrás de descobrir se o projetista da Chevrolet era crente quando fez esse modelo.
Muitos evangélicos enxergam a realidade dividida em duas categorias, as coisas de Deus e as coisas do mundo. É verdade que a Bíblia nos ensina que o mundo está no maligno e que é caracterizado pelos maus desejos da carne, dos olhos e pela soberba da vida (1Jo 5.19; 2.16). Entretanto, fica claro que em meio a tudo isso Deus tem usado de misericórdia, paciência e favor para com a humanidade caída.
Olhando o mundo ao nosso redor, percebemos que não existe somente maldade no mundo. Descrentes e pessoas que adoram ídolos desfrutam de saúde, prosperidade, fazem descobertas médicas e científicas que facilitam a vida das pessoas. Gente que não acredita em Deus abre creches, orfanatos e hospitais, fazem grandes doações de dinheiro para instituições de caridade. E tem muita gente descrente que é mais honesta, sincera e íntegra que muitos evangélicos. Descrentes são capazes de escrever livros, fazer filmes, compor músicas e obras de arte que nos enlevam e enchem de admiração.
De onde procede o bem que encontramos nesse mundo caído? A resposta evidente é: Deus. Primeiro, sua imagem (Imago Dei) permanece em cada pessoa, mesmo que caída e manchada pelo pecado. Segundo, Deus derrama bênçãos sobre a humanidade como um todo. É isso que chamamos de “graça comum”, uma vez que essas coisas boas procedem do favor de Deus e não de nossos méritos.
Os descendentes de Caim, filhos do perverso Lameque, desenvolveram a metalurgia, instrumentos de sopro e corda e outras coisas que são boas para toda a humanidade (Gn 4.20-22). Jesus disse que “[Deus] faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45) e que ele “é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc 6.35). Paulo disse aos pagãos na cidade de Listra que “nas gerações passadas, [Deus] permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria” (At 14.16-17). O livro dos Salmos celebra a graça de Deus sobre todas as suas criaturas: “O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras... Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente” (Sl 145.9,15-16). Segundo Tiago, “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17).
A “graça comum” é diferente da “graça especial” em vários aspectos. A graça comum não prepara o descrente para a salvação e nem produz perdão de pecados, a graça especial sim. A graça comum é dada a todos, a graça especial somente aos eleitos (salvação, perdão de pecados e vida eterna). A graça comum decorre da misericórdia de Deus como Criador, a graça especial flui do amor de Deus Redentor, baseado na morte de Cristo na cruz do Calvário pelos nossos pecados.
É a graça comum que permite que nós possamos nos relacionar com pessoas descrentes nas áreas em que não se comprometam as verdades bíblicas. É a graça comum que permite que nós usufruamos das descobertas e invenções dos descrentes, como redes sociais, avanços médicos, descobertas tecnológicas. É a graça comum que permite que nós desfrutemos daquelas obras de literatura, arte, música e cinema que não ofendam os valores cristãos e nem nos levem a comportamento pecaminoso.
Quando você leva a receita do médico à farmácia você não tenta saber se o laboratório que desenvolveu o antibiótico é de cristãos ou não. Você é grato a Deus pelo remédio e rapidamente começa o tratamento de seu filho febril. Quando você vai comprar um carro, você olha diversos fatores, mas não vai atrás de descobrir se o projetista da Chevrolet era crente quando fez esse modelo.
Contudo, sempre devemos ser criteriosos ao usar das coisas desse mundo. “Julgai todas as coisas, retende o que é bom,” disse Paulo (1Ts 5.21). Embora o contexto dessa frase sejam as profecias na igreja, o princípio geral é válido para todas as áreas da vida. Nesse mundo o bem e o mal estão profundamente entrelaçados em tudo.
Precisamos de critério e firmeza para rejeitar o mal e humildade e sabedoria para discernir o bem e dele usufruirmos com ações de graças.
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O DOM DE FICAR SOLTEIRO E PURO
Em sua primeira carta aos Coríntios o apóstolo Paulo procura responder várias perguntas que eles haviam enviado sobre temas como alimentos sacrificados aos ídolos e dons espirituais. Entre as perguntas, havia algumas sobre o que seria melhor, casar ou ficar solteiro? Diante das circunstâncias que cercavam a igreja cristã naquela época, entre elas o risco permanente de prisão, tortura e morte por causa do Evangelho, Paulo responde assim:
"Quero que todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro. E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado" (1Co 7.7-9).
Eu gostaria de me deter no fato que Paulo se refere aos estados civis de casado ou solteiro como sendo um “dom” da parte de Deus. A palavra que ele usa para “dom” aqui é a mesma que ele usa para se referir aos dons espirituais (veja 1Co 12.4, 9, 28, etc.). Paulo não era casado. Não sabemos ao certo se era solteiro ou viúvo. É possível ainda que ele tinha sido casado, mas que sua esposa o abandonou por pressão da sinagoga após ele se tornar cristão. De qualquer forma, Paulo estava só e até mesmo queria que os cristãos de Corinto seguissem o seu exemplo em não procurar casamento (1Co 7.7). É claro que essa orientação, como já dissemos, se devia ao que Paulo chama de “angustiosa situação presente” (veja 1Co 7.26). Portanto, não podemos afirmar que, em qualquer situação, ficar solteiro sempre é melhor. Mas podemos afirmar outras coisas.
Primeira, está implícito que ficar solteiro inclui a abstinência sexual. É o que chamamos de celibato: solteiro e puro sexualmente.
Segunda, o celibato deve ser visto como um dom da parte de Deus. Infelizmente, muitos que não casaram se sentem diminuídos e se achando inferior aos outros como se ficar solteiro representasse um fracasso pessoal. Se essas pessoas entenderem o celibato como um dom da parte de Deus, terão uma perspectiva melhor de si mesmas e perceberão, como Paulo diz, que “cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro” (1Co 7.7).
Terceira, se é um dom da parte de Deus, significa que podemos aproveitar o fato de que não somos casados para empregar nosso tempo, que de outra forma teria de ser investido no casamento e criação de filhos, em servir ao Senhor mais intensamente. Paulo vai desenvolver esse argumento mais adiante.
Quarta, se Deus nos conceder o dom do celibato, podemos confiar que ele haverá de suprir as necessidades que estão relacionados ao ficar sem casar, como o necessário controle do impulso sexual. Além disso, os que estão sozinhos precisam encontrar satisfação e contentamento em amizades significativas. Se ficar solteiro é um dom da parte de Deus, podemos confiar que ele haverá de suprir todas essas necessidades.
Por fim, se o celibato é um dom de Deus, não deveríamos pressionar indevidamente os jovens, viúvos e viúvas ou separados a que se casem; e muito menos deveríamos fazer bullying com os jovens adultos que não casaram. Se tiverem oportunidade de se casar, que casem! Casar é uma bênção. Mas nem todos os cristãos irão casar. A igreja e as famílias deveriam entender isso e parar de colocar uma pressão e um estigma na testa dos solteiros adultos e outros que estão sós.
Devemos valorizar o casamento e buscar que os nossos solteiros adultos se casem, mas sempre sabendo que cada um tem de Deus o seu próprio dom. E dessa forma, devemos estar abertos para sugerir aos solteiros adultos a opção do celibato e valorizar igualmente esse dom que vem de Deus.
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Em sua primeira carta aos Coríntios o apóstolo Paulo procura responder várias perguntas que eles haviam enviado sobre temas como alimentos sacrificados aos ídolos e dons espirituais. Entre as perguntas, havia algumas sobre o que seria melhor, casar ou ficar solteiro? Diante das circunstâncias que cercavam a igreja cristã naquela época, entre elas o risco permanente de prisão, tortura e morte por causa do Evangelho, Paulo responde assim:
"Quero que todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro. E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado" (1Co 7.7-9).
Eu gostaria de me deter no fato que Paulo se refere aos estados civis de casado ou solteiro como sendo um “dom” da parte de Deus. A palavra que ele usa para “dom” aqui é a mesma que ele usa para se referir aos dons espirituais (veja 1Co 12.4, 9, 28, etc.). Paulo não era casado. Não sabemos ao certo se era solteiro ou viúvo. É possível ainda que ele tinha sido casado, mas que sua esposa o abandonou por pressão da sinagoga após ele se tornar cristão. De qualquer forma, Paulo estava só e até mesmo queria que os cristãos de Corinto seguissem o seu exemplo em não procurar casamento (1Co 7.7). É claro que essa orientação, como já dissemos, se devia ao que Paulo chama de “angustiosa situação presente” (veja 1Co 7.26). Portanto, não podemos afirmar que, em qualquer situação, ficar solteiro sempre é melhor. Mas podemos afirmar outras coisas.
Primeira, está implícito que ficar solteiro inclui a abstinência sexual. É o que chamamos de celibato: solteiro e puro sexualmente.
Segunda, o celibato deve ser visto como um dom da parte de Deus. Infelizmente, muitos que não casaram se sentem diminuídos e se achando inferior aos outros como se ficar solteiro representasse um fracasso pessoal. Se essas pessoas entenderem o celibato como um dom da parte de Deus, terão uma perspectiva melhor de si mesmas e perceberão, como Paulo diz, que “cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro” (1Co 7.7).
Terceira, se é um dom da parte de Deus, significa que podemos aproveitar o fato de que não somos casados para empregar nosso tempo, que de outra forma teria de ser investido no casamento e criação de filhos, em servir ao Senhor mais intensamente. Paulo vai desenvolver esse argumento mais adiante.
Quarta, se Deus nos conceder o dom do celibato, podemos confiar que ele haverá de suprir as necessidades que estão relacionados ao ficar sem casar, como o necessário controle do impulso sexual. Além disso, os que estão sozinhos precisam encontrar satisfação e contentamento em amizades significativas. Se ficar solteiro é um dom da parte de Deus, podemos confiar que ele haverá de suprir todas essas necessidades.
Por fim, se o celibato é um dom de Deus, não deveríamos pressionar indevidamente os jovens, viúvos e viúvas ou separados a que se casem; e muito menos deveríamos fazer bullying com os jovens adultos que não casaram. Se tiverem oportunidade de se casar, que casem! Casar é uma bênção. Mas nem todos os cristãos irão casar. A igreja e as famílias deveriam entender isso e parar de colocar uma pressão e um estigma na testa dos solteiros adultos e outros que estão sós.
Devemos valorizar o casamento e buscar que os nossos solteiros adultos se casem, mas sempre sabendo que cada um tem de Deus o seu próprio dom. E dessa forma, devemos estar abertos para sugerir aos solteiros adultos a opção do celibato e valorizar igualmente esse dom que vem de Deus.
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ENTENDENDO O QUE SOU
Durante muitos anos vivi debaixo da convicção de que a minha experiência com Deus aos 23 anos de idade tinha representado uma transformação interior profunda em meu “eu”. O tempo, o conhecimento maior de mim mesmo e das Escrituras e o contato com outras pessoas, me levaram a refletir melhor sobre esse ponto. Descobri que sou hoje exatamente a mesma pessoa que teve um encontro com Deus a 41 anos passados. O jovem de 23 anos com seus desejos torpes, paixões ilícitas, inclinações ao mal, sentimentos indignos ainda vive. Ele não foi morto, destruído, erradicado de mim. Passei a entender que o que realmente houve foi a implantação em mim de uma nova vida, que trouxe uma reorientação no espírito da minha mente (Ef 4.23), sem a extinção da mente antiga.
Na linguagem bíblica, a vida do Cristo ressurreto foi implantada pela presença do seu Espírito que em mim veio habitar (2Pe 1.4; Gl 2.20; 1Jo 3.24). Como resultado, a minha natureza original pecaminosa, que é exatamente a mesma de antes, passou a ser subjugada, mortificada, dominada por um poder maior. O novo coração (Ez 11.19) não substituiu o antigo, mas o subjuga e passa a orientar a minha vida.
O que isso implica em termos práticos?
Primeiro, que infelizmente ainda sou capaz de praticar as mesmas coisas que praticava antes desse encontro com Deus. Isso explica por que é tão natural para mim fazer as coisas erradas que sempre fiz, toda vez que deixo de andar pelo Espírito e de ser guiado pelo Senhor Jesus. Sou o mesmo filho de Adão de sempre.
Segundo, aprendi na prática que meus esforços são inúteis para domar e subjugar minha natureza. O “velho homem,” como é referido nas Escrituras, é indomesticável, irremediavelmente rebelde e incapaz de ser sujeitado à Deus. Apesar de saber disso, de vez em quando me pego pensando que estou no controle.
Terceiro, dependo de Deus para poder viver de maneira reta e agradável aos seus olhos. Não há nenhum poder intrínseco em mim que me permita dominar minha natureza adâmica. Esse poder vem do Espírito Santo que em mim habita e que me transmite o poder da vida vitoriosa e ressurreta de Jesus Cristo. Preciso humilhar-me diariamente, render minha vida ao Senhor e depender inteiramente dele para permanecer salvo e santo.
Quarto, entendo melhor os demais irmãos em Cristo. Eles não são diferentes de mim. Posso entender quando alguns deles dizem coisas, ou cometem atos pecaminosos impensáveis para um filho de Deus. Quando eles dizem essas coisas e cometem esses atos estão sendo eles mesmos. Estão sendo o que são por natureza, inclinados e afeitos a toda forma de mal. Quinto, posso agora ajuda-los de maneira mais eficaz a entender a plena responsabilidade de seus atos, a necessidade de reconhecer sua pecaminosidade diante de Deus e dos homens e a buscarem humildes a graça maravilhosa do Senhor Jesus para perdão e restauração.
Esse é o mistério ao qual Lutero se referiu, dizendo que ele era “simul justus et pecator,” isto é “simultaneamente justo e pecador”. Acredito que não pode haver crescimento em santidade enquanto não formos levados à consciência clara de quem realmente somos em Adão. Só assim entenderemos nossa total dependência do último Adão e o que significa estar em Cristo.
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Durante muitos anos vivi debaixo da convicção de que a minha experiência com Deus aos 23 anos de idade tinha representado uma transformação interior profunda em meu “eu”. O tempo, o conhecimento maior de mim mesmo e das Escrituras e o contato com outras pessoas, me levaram a refletir melhor sobre esse ponto. Descobri que sou hoje exatamente a mesma pessoa que teve um encontro com Deus a 41 anos passados. O jovem de 23 anos com seus desejos torpes, paixões ilícitas, inclinações ao mal, sentimentos indignos ainda vive. Ele não foi morto, destruído, erradicado de mim. Passei a entender que o que realmente houve foi a implantação em mim de uma nova vida, que trouxe uma reorientação no espírito da minha mente (Ef 4.23), sem a extinção da mente antiga.
Na linguagem bíblica, a vida do Cristo ressurreto foi implantada pela presença do seu Espírito que em mim veio habitar (2Pe 1.4; Gl 2.20; 1Jo 3.24). Como resultado, a minha natureza original pecaminosa, que é exatamente a mesma de antes, passou a ser subjugada, mortificada, dominada por um poder maior. O novo coração (Ez 11.19) não substituiu o antigo, mas o subjuga e passa a orientar a minha vida.
O que isso implica em termos práticos?
Primeiro, que infelizmente ainda sou capaz de praticar as mesmas coisas que praticava antes desse encontro com Deus. Isso explica por que é tão natural para mim fazer as coisas erradas que sempre fiz, toda vez que deixo de andar pelo Espírito e de ser guiado pelo Senhor Jesus. Sou o mesmo filho de Adão de sempre.
Segundo, aprendi na prática que meus esforços são inúteis para domar e subjugar minha natureza. O “velho homem,” como é referido nas Escrituras, é indomesticável, irremediavelmente rebelde e incapaz de ser sujeitado à Deus. Apesar de saber disso, de vez em quando me pego pensando que estou no controle.
Terceiro, dependo de Deus para poder viver de maneira reta e agradável aos seus olhos. Não há nenhum poder intrínseco em mim que me permita dominar minha natureza adâmica. Esse poder vem do Espírito Santo que em mim habita e que me transmite o poder da vida vitoriosa e ressurreta de Jesus Cristo. Preciso humilhar-me diariamente, render minha vida ao Senhor e depender inteiramente dele para permanecer salvo e santo.
Quarto, entendo melhor os demais irmãos em Cristo. Eles não são diferentes de mim. Posso entender quando alguns deles dizem coisas, ou cometem atos pecaminosos impensáveis para um filho de Deus. Quando eles dizem essas coisas e cometem esses atos estão sendo eles mesmos. Estão sendo o que são por natureza, inclinados e afeitos a toda forma de mal. Quinto, posso agora ajuda-los de maneira mais eficaz a entender a plena responsabilidade de seus atos, a necessidade de reconhecer sua pecaminosidade diante de Deus e dos homens e a buscarem humildes a graça maravilhosa do Senhor Jesus para perdão e restauração.
Esse é o mistério ao qual Lutero se referiu, dizendo que ele era “simul justus et pecator,” isto é “simultaneamente justo e pecador”. Acredito que não pode haver crescimento em santidade enquanto não formos levados à consciência clara de quem realmente somos em Adão. Só assim entenderemos nossa total dependência do último Adão e o que significa estar em Cristo.
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COACHING NA IGREJA
Em tempos recentes surgiu uma tendência dentro das igrejas evangélicas que tem provocado polêmicas e discussões, que é o uso pelos pastores das técnicas e princípios do coaching em suas ministrações.
Coaching é uma ferramenta de desenvolvimento humano que parte do princípio que cada pessoa tem dentro de si o que é necessário para alcançar suas metas e alvos na vida. O coach seria uma espécie de facilitador nesse processo. No caso das igrejas, o pastor seria esse facilitador. Seu objetivo seria levar os crentes a alcançar níveis mais elevados de espiritualidade a partir dessa premissa. O pastor coach emprega linguagem positiva e encorajadora, enfatizando o crente em Cristo as usar sua decisão, força de vontade e determinação para alcançar seus alvos, espirituais e materiais.
Apesar de não podermos generalizar e afirmar que todo coaching evangélico atua dessa maneira, transparece que uma maioria tem uma visão semi-pelagiana do ser humano. Pelágio acreditava que o ser humano não havia sido tão afetado assim pelo pecado, e que ele era capaz de reunir forças em si mesmo para vencer os limites impostos pelo pecado de alcançar elevados patamares espirituais.
Essa abordagem do coaching é oposta ao princípio central da fé cristã, a saber, que é somente pela graça e misericórdia de Deus que podemos alcançar alguma coisa nessa vida. Ensinar que o ser humano é capaz de conquistar tudo o que deseja pelo seu próprio esforço e determinação é um erro da perspectiva cristã reformada. Por conseguinte, ao agregar o coaching como ferramenta de discipulado e crescimento, a igreja pode estar, sem perceber, introduzindo em seu meio uma visão oposta à sua doutrina fundamental, que enfatiza a necessidade da graça divina na vida humana.
Por exemplo, o site americano Pastor's Coach disponibiliza serviços de coaching para pastores e líderes de igrejas. O pacote traz coaching pessoal por e-mail, telefone, Zoom ou presencial. A consulta inicial é gratuita e dura 20 minutos. A partir dai, as sessões individuais custam $200 cada. O site também oferece um programa personalizado para necessidades específicas, como criar uma cultura saudável na igreja, afora muitos outros serviços.
O emprego do coaching por pastores em suas igrejas está aberto a diversas críticas do ponto de vista reformado. Primeiro, esse foco em obter resultados e em aperfeiçoamento do desempenho pastoral pode ser criticado por ser um enfoque centrada no ser humano, o que destoa da ênfase reformada na soberania de Deus e na nossa dependência dele para crescermos espiritualmente e mesmo materialmente.
Segundo, a promessa do coaching de elevar o crente a altos níveis de desempenho e progresso pessoal conflita com o ensino reformado das limitações humanas e da doutrina da depravação total. Terceiro, pode ser dito, embora não de forma geral, que o papel desempenhado pelo pastor-coach, de facilitador dos objetivos pessoais, acaba por diminuir o papel da orientação espiritual de Deus, do Espírito Santo e da sabedoria bíblica.
Recomendo aqui o excelente artigo de Alan Rennê Alexandrino sobre o tema. Alan Renê discute criticamente a "Teologia do Coaching" na igreja, comparando-a com a Teologia da Prosperidade. Ele demonstra sua preocupação com a ênfase antropocêntrica e materialista do coaching, contrastando com a dependência em Deus. Ele também demonstra como o coaching espiritual foi assimilado pelas igrejas evangélicas e como isso acabou por desviar o foco da verdadeira fé e ensinamentos cristãos. (https://teologiabrasileira.com.br/teologia-do-coaching/)
Não estou dizendo que é errado usarmos ferramentas e métodos que nos ajudem a crescer na fé e no conhecimento de Deus, além de nos ajudar a alcançar nossos objetivos pessoais nessa vida. O problema é quando passamos a confiar nesses métodos como se o sucesso na vida fosse uma questão de usar os métodos certos, deixando Deus e sua providência de fora.
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Em tempos recentes surgiu uma tendência dentro das igrejas evangélicas que tem provocado polêmicas e discussões, que é o uso pelos pastores das técnicas e princípios do coaching em suas ministrações.
Coaching é uma ferramenta de desenvolvimento humano que parte do princípio que cada pessoa tem dentro de si o que é necessário para alcançar suas metas e alvos na vida. O coach seria uma espécie de facilitador nesse processo. No caso das igrejas, o pastor seria esse facilitador. Seu objetivo seria levar os crentes a alcançar níveis mais elevados de espiritualidade a partir dessa premissa. O pastor coach emprega linguagem positiva e encorajadora, enfatizando o crente em Cristo as usar sua decisão, força de vontade e determinação para alcançar seus alvos, espirituais e materiais.
Apesar de não podermos generalizar e afirmar que todo coaching evangélico atua dessa maneira, transparece que uma maioria tem uma visão semi-pelagiana do ser humano. Pelágio acreditava que o ser humano não havia sido tão afetado assim pelo pecado, e que ele era capaz de reunir forças em si mesmo para vencer os limites impostos pelo pecado de alcançar elevados patamares espirituais.
Essa abordagem do coaching é oposta ao princípio central da fé cristã, a saber, que é somente pela graça e misericórdia de Deus que podemos alcançar alguma coisa nessa vida. Ensinar que o ser humano é capaz de conquistar tudo o que deseja pelo seu próprio esforço e determinação é um erro da perspectiva cristã reformada. Por conseguinte, ao agregar o coaching como ferramenta de discipulado e crescimento, a igreja pode estar, sem perceber, introduzindo em seu meio uma visão oposta à sua doutrina fundamental, que enfatiza a necessidade da graça divina na vida humana.
Por exemplo, o site americano Pastor's Coach disponibiliza serviços de coaching para pastores e líderes de igrejas. O pacote traz coaching pessoal por e-mail, telefone, Zoom ou presencial. A consulta inicial é gratuita e dura 20 minutos. A partir dai, as sessões individuais custam $200 cada. O site também oferece um programa personalizado para necessidades específicas, como criar uma cultura saudável na igreja, afora muitos outros serviços.
O emprego do coaching por pastores em suas igrejas está aberto a diversas críticas do ponto de vista reformado. Primeiro, esse foco em obter resultados e em aperfeiçoamento do desempenho pastoral pode ser criticado por ser um enfoque centrada no ser humano, o que destoa da ênfase reformada na soberania de Deus e na nossa dependência dele para crescermos espiritualmente e mesmo materialmente.
Segundo, a promessa do coaching de elevar o crente a altos níveis de desempenho e progresso pessoal conflita com o ensino reformado das limitações humanas e da doutrina da depravação total. Terceiro, pode ser dito, embora não de forma geral, que o papel desempenhado pelo pastor-coach, de facilitador dos objetivos pessoais, acaba por diminuir o papel da orientação espiritual de Deus, do Espírito Santo e da sabedoria bíblica.
Recomendo aqui o excelente artigo de Alan Rennê Alexandrino sobre o tema. Alan Renê discute criticamente a "Teologia do Coaching" na igreja, comparando-a com a Teologia da Prosperidade. Ele demonstra sua preocupação com a ênfase antropocêntrica e materialista do coaching, contrastando com a dependência em Deus. Ele também demonstra como o coaching espiritual foi assimilado pelas igrejas evangélicas e como isso acabou por desviar o foco da verdadeira fé e ensinamentos cristãos. (https://teologiabrasileira.com.br/teologia-do-coaching/)
Não estou dizendo que é errado usarmos ferramentas e métodos que nos ajudem a crescer na fé e no conhecimento de Deus, além de nos ajudar a alcançar nossos objetivos pessoais nessa vida. O problema é quando passamos a confiar nesses métodos como se o sucesso na vida fosse uma questão de usar os métodos certos, deixando Deus e sua providência de fora.
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CERTEZA DE SALVAÇÃO
Na perspectiva bíblica e reformada, a certeza da salvação é vista como um aspecto central da fé cristã. Esta certeza é fundamentada na obra completa de Jesus Cristo e na promessa bíblica de que a fé Nele resulta em salvação eterna. Entende-se que, pela fé, o crente é justificado diante de Deus, assegurando a salvação (Efésios 2:8-9).
Por outro lado, no catolicismo romano, conforme expresso no Catecismo da Igreja Católica e nos cânones do Concílio de Trento, é ensinado que a Igreja é necessária para a salvação, e Cristo se torna presente em seu corpo, que é a Igreja. O Concílio de Trento vai além, excomungando aqueles que afirmam que o homem é salvo apenas pela certeza da absolvição e salvação, ou que um renascido (batizado) deve crer com certeza que está entre os escolhidos. Além disso, Trento adverte contra a crença na infalível certeza de perseverança até o fim sem uma revelação especial, ressaltando a necessidade de uma participação contínua nos sacramentos e na obediência aos mandamentos da Igreja.
Não é sem razão que alguns dos lemas da reforma protestante foram Solus Christus, Sola Gratia, Sola Fide.
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Por outro lado, no catolicismo romano, conforme expresso no Catecismo da Igreja Católica e nos cânones do Concílio de Trento, é ensinado que a Igreja é necessária para a salvação, e Cristo se torna presente em seu corpo, que é a Igreja. O Concílio de Trento vai além, excomungando aqueles que afirmam que o homem é salvo apenas pela certeza da absolvição e salvação, ou que um renascido (batizado) deve crer com certeza que está entre os escolhidos. Além disso, Trento adverte contra a crença na infalível certeza de perseverança até o fim sem uma revelação especial, ressaltando a necessidade de uma participação contínua nos sacramentos e na obediência aos mandamentos da Igreja.
Não é sem razão que alguns dos lemas da reforma protestante foram Solus Christus, Sola Gratia, Sola Fide.
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ORAR COM CONFIANÇA
1João 3:19-24 nos dá uma base sólida para entender a confiança que podemos ter ao nos aproximarmos de Deus em oração. Este trecho destaca que, ao nosso coração nos condenar, Deus é maior que nosso coração e conhece todas as coisas.
Assim, se nosso coração não nos condena, temos confiança diante de Deus e recebemos dele tudo o que pedimos, porque obedecemos a seus mandamentos e fazemos o que lhe é agradável.
A confiança em pedir coisas a Deus não é um cheque em branco para nossos desejos pessoais, mas está intrinsecamente ligada à nossa relação de obediência e amor para com Ele.
Tiago 1:6-7 nos lembra que devemos pedir com fé, sem duvidar, pois quem duvida é como a onda do mar, levada e agitada pelo vento. A fé genuína, portanto, é um componente crucial na oração eficaz. Não é apenas crer que Deus pode fazer, mas que Ele fará o que é melhor segundo a Sua vontade soberana.
Olhando para personagens bíblicos, vemos exemplos vívidos de confiança em Deus. Daniel, por exemplo, demonstrou uma fé inabalável ao orar, mesmo sabendo que poderia ser lançado na cova dos leões (Daniel 6). Sua confiança não estava na sua própria justiça, mas na fidelidade de Deus.
Outro exemplo é Ana, que derramou seu coração em oração por um filho, prometendo dedicá-lo ao Senhor. Deus atendeu ao seu pedido, dando-lhe Samuel, um dos maiores profetas de Israel (1 Samuel 1).
Estes exemplos mostram que a confiança em Deus nas nossas orações está atrelada à nossa disposição de viver de acordo com Sua vontade e de nos entregarmos completamente a Ele.
Hebreus 11:6 afirma que sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.
Portanto, nossa confiança em pedir coisas a Deus é fortalecida pela nossa relação com Ele, uma relação que deve ser marcada pela obediência, fé e amor.
Quando nossas vidas refletem essas qualidades, podemos nos aproximar do trono da graça com confiança, sabendo que Ele nos ouve e nos responde de acordo com a Sua perfeita vontade. Isso não significa que sempre receberemos o que pedimos da maneira que esperamos, mas podemos confiar que Deus trabalha todas as coisas para o bem daqueles que o amam (Romanos 8:28).
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1João 3:19-24 nos dá uma base sólida para entender a confiança que podemos ter ao nos aproximarmos de Deus em oração. Este trecho destaca que, ao nosso coração nos condenar, Deus é maior que nosso coração e conhece todas as coisas.
Assim, se nosso coração não nos condena, temos confiança diante de Deus e recebemos dele tudo o que pedimos, porque obedecemos a seus mandamentos e fazemos o que lhe é agradável.
A confiança em pedir coisas a Deus não é um cheque em branco para nossos desejos pessoais, mas está intrinsecamente ligada à nossa relação de obediência e amor para com Ele.
Tiago 1:6-7 nos lembra que devemos pedir com fé, sem duvidar, pois quem duvida é como a onda do mar, levada e agitada pelo vento. A fé genuína, portanto, é um componente crucial na oração eficaz. Não é apenas crer que Deus pode fazer, mas que Ele fará o que é melhor segundo a Sua vontade soberana.
Olhando para personagens bíblicos, vemos exemplos vívidos de confiança em Deus. Daniel, por exemplo, demonstrou uma fé inabalável ao orar, mesmo sabendo que poderia ser lançado na cova dos leões (Daniel 6). Sua confiança não estava na sua própria justiça, mas na fidelidade de Deus.
Outro exemplo é Ana, que derramou seu coração em oração por um filho, prometendo dedicá-lo ao Senhor. Deus atendeu ao seu pedido, dando-lhe Samuel, um dos maiores profetas de Israel (1 Samuel 1).
Estes exemplos mostram que a confiança em Deus nas nossas orações está atrelada à nossa disposição de viver de acordo com Sua vontade e de nos entregarmos completamente a Ele.
Hebreus 11:6 afirma que sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.
Portanto, nossa confiança em pedir coisas a Deus é fortalecida pela nossa relação com Ele, uma relação que deve ser marcada pela obediência, fé e amor.
Quando nossas vidas refletem essas qualidades, podemos nos aproximar do trono da graça com confiança, sabendo que Ele nos ouve e nos responde de acordo com a Sua perfeita vontade. Isso não significa que sempre receberemos o que pedimos da maneira que esperamos, mas podemos confiar que Deus trabalha todas as coisas para o bem daqueles que o amam (Romanos 8:28).
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Vivendo as Escrituras - Augustus Nicodemus
Aprofunde seus estudos e viva mais da fé bíblica no seu dia-a-dia!
A ORIGEM DO PENTECOSTES
A festa de Pentecostes é a mesma festa das semanas ordenada em Lv 23.15-21. O nome “pentecostes” não aparece no Antigo Testamento, visto que se trata da palavra grega para “cinquente,” se referindo ao fato que era para ser celebrada cinquenta dias após a festa da Páscoa.
Pentecostes ou “semanas” marcava o término da colheita de cereais. Era, portanto, uma festa de ação de graças e da celebração da entrega dos dez mandamentos recebidos por Moisés no Sinai. O nome do evento, Pentecostes, só aparece nos evangelhos escritos em grego, mas a data precisa de cinquenta dias após a Páscoa é uma característica dos ritos judeus desde tempos imemoriais.
O livro dos Atos dos Apóstolos nos relata que no dia de Pentecostes, que era o último dia da festa, estando os discípulos de Cristo reunidos no mesmo lugar, o Espírito Santo desceu e repousou sobre eles. Foi então que a igreja iniciou sua missão, continuando a obra de Deus no Antigo Testamento, de proclamar o Evangelho a todo o mundo.
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A festa de Pentecostes é a mesma festa das semanas ordenada em Lv 23.15-21. O nome “pentecostes” não aparece no Antigo Testamento, visto que se trata da palavra grega para “cinquente,” se referindo ao fato que era para ser celebrada cinquenta dias após a festa da Páscoa.
Pentecostes ou “semanas” marcava o término da colheita de cereais. Era, portanto, uma festa de ação de graças e da celebração da entrega dos dez mandamentos recebidos por Moisés no Sinai. O nome do evento, Pentecostes, só aparece nos evangelhos escritos em grego, mas a data precisa de cinquenta dias após a Páscoa é uma característica dos ritos judeus desde tempos imemoriais.
O livro dos Atos dos Apóstolos nos relata que no dia de Pentecostes, que era o último dia da festa, estando os discípulos de Cristo reunidos no mesmo lugar, o Espírito Santo desceu e repousou sobre eles. Foi então que a igreja iniciou sua missão, continuando a obra de Deus no Antigo Testamento, de proclamar o Evangelho a todo o mundo.
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O QUE É MARXISMO CULTURAL?
O marxismo cultural é o nome que dado por alguns estudiosos, geralmente conservadores, a uma extensão das teorias de Marx que transcende a economia e penetra na cultura, influenciando valores, normas e instituições sociais. O marxismo cultural teria suas origens nas ideias de Antonio Gramsci, um teórico marxista italiano, que enfatizou a importância da supremacia cultural como meio de revolução social.
Gramsci propôs que a mudança social requer uma luta cultural, onde as ideias e crenças dominantes – no caso, aquelas oriundas do cristianismo tradicional e bíblico, são desconstruídas para dar lugar a uma nova cultura, levantada sobre os ideais marxistas. Gramsci expandiu a teoria marxista para além da economia e da política, enfatizando o papel das ideologias e da cultura na manutenção do poder.
Ele argumentou que a classe dominante mantém o controle não apenas por meio da força ou da economia, mas também por meio do domínio cultural e intelectual, o que ele chamou de "hegemonia". Ele acreditava que para criar uma sociedade socialista, era necessário primeiro desenvolver uma contra-hegemonia cultural que pudesse desafiar as ideias e valores dominantes e preparar o terreno para uma mudança revolucionária.
O gramscismo se expandiu para áreas como a teologia da libertação e algumas vertentes da teologia da Missão Integral dentro do cristianismo, buscando integrar os ensinamentos cristãos com uma luta por justiça social inspirada em princípios marxistas. Essa luta envolveria a conquista das culturas, especialmente a ocidental, mediante o domínio intelectual, cultural, artístico, educacional, e político.
Assim, é acreditado por muitos teóricos, filósofos e teólogos cristãos conservadores que existe um projeto mundial em andamento, promovido por marxistas das mais diversas linhas, com objetivo de desconstruir a sociedade ocidental erigida sobre os valores cristãos e no lugar estabelecer uma nova sociedade, baseada nos princípios marxistas, onde o politicamente correto é a norma.
Para os cristãos, o marxismo cultural representa uma ameaça potencial, pois promove uma visão de mundo materialista e secular que contradiz os fundamentos da fé cristã. É importante que os cristãos mantenham um discernimento crítico, filtrando as influências culturais e ideológicas através da Bíblia, para evitar a assimilação acrítica de conceitos que possam desviar do caminho da fé.
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O marxismo cultural é o nome que dado por alguns estudiosos, geralmente conservadores, a uma extensão das teorias de Marx que transcende a economia e penetra na cultura, influenciando valores, normas e instituições sociais. O marxismo cultural teria suas origens nas ideias de Antonio Gramsci, um teórico marxista italiano, que enfatizou a importância da supremacia cultural como meio de revolução social.
Gramsci propôs que a mudança social requer uma luta cultural, onde as ideias e crenças dominantes – no caso, aquelas oriundas do cristianismo tradicional e bíblico, são desconstruídas para dar lugar a uma nova cultura, levantada sobre os ideais marxistas. Gramsci expandiu a teoria marxista para além da economia e da política, enfatizando o papel das ideologias e da cultura na manutenção do poder.
Ele argumentou que a classe dominante mantém o controle não apenas por meio da força ou da economia, mas também por meio do domínio cultural e intelectual, o que ele chamou de "hegemonia". Ele acreditava que para criar uma sociedade socialista, era necessário primeiro desenvolver uma contra-hegemonia cultural que pudesse desafiar as ideias e valores dominantes e preparar o terreno para uma mudança revolucionária.
O gramscismo se expandiu para áreas como a teologia da libertação e algumas vertentes da teologia da Missão Integral dentro do cristianismo, buscando integrar os ensinamentos cristãos com uma luta por justiça social inspirada em princípios marxistas. Essa luta envolveria a conquista das culturas, especialmente a ocidental, mediante o domínio intelectual, cultural, artístico, educacional, e político.
Assim, é acreditado por muitos teóricos, filósofos e teólogos cristãos conservadores que existe um projeto mundial em andamento, promovido por marxistas das mais diversas linhas, com objetivo de desconstruir a sociedade ocidental erigida sobre os valores cristãos e no lugar estabelecer uma nova sociedade, baseada nos princípios marxistas, onde o politicamente correto é a norma.
Para os cristãos, o marxismo cultural representa uma ameaça potencial, pois promove uma visão de mundo materialista e secular que contradiz os fundamentos da fé cristã. É importante que os cristãos mantenham um discernimento crítico, filtrando as influências culturais e ideológicas através da Bíblia, para evitar a assimilação acrítica de conceitos que possam desviar do caminho da fé.
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PASTORES DOMINADORES DO REBANHO
É preciso falar com vigor e firmeza contra uma prática que tem se infiltrado em algumas igrejas evangélicas: a dominação indevida de pastores sobre o rebanho. Há aqueles que, distorcendo as Escrituras, se autoproclamam como intocáveis, usando versículos como "Não toqueis no meu ungido" e advertências contra a "blasfêmia contra o Espírito Santo" para escapar de críticas e manter controle sobre a igreja.
A expressão "não tocar no ungido do Senhor" e a relutância de Davi em fazer mal a Saul, reconhecendo-o como o ungido do Senhor, são mencionadas em várias passagens bíblicas. Estas incluem 1 Samuel 24:6, onde, pressionado por seu exército a matar Saul, Davi responde: “O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR”. Em outra ocasião, com o mesmo argumento, Davi impediu que Abisai matasse Saul, que dormia tranquilamente, dizendo: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do SENHOR e fique inocente?” (1 Samuel 26:9).
Davi não queria matar Saul porque reconhecia que esse, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado por matar alguém que recebera a unção real.
Mas o que não se pode ignorar é que esse respeito pela vida de seu opositor não impediu Davi de confrontar Saul nem de acusar o rei de injustiça e perversidade por persegui-lo sem causa (1Sm 24.15). Davi não queria matar Saul, mas pediu a Deus, diante de todo o exército de Israel, que agisse como juiz contra o rei e castigasse Saul, vingando a ele mesmo (1Sm 24.12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, pois o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sm 26.10).
Além disso, a advertência de Jesus sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo diz respeito à atribuição das obras de Deus a Satanás, uma condição de coração endurecido e de rejeição total à obra do Espírito. Não é uma ferramenta para silenciar os leigos ou para gerar medo entre aqueles que sinceramente buscam a verdade e a integridade na liderança da igreja.
O apóstolo Pedro nos exorta: "Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas voluntariamente, conforme a vontade de Deus; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, mas sendo modelos do rebanho" (1 Pedro 5:2-3). A liderança na igreja é chamada a ser um exemplo de serviço, não um exercício de poder autoritário. O pastor deve ser o primeiro a demonstrar humildade, abertura para o diálogo e disposição para ser corrigido segundo a Palavra.
A Reforma protestante foi, em grande medida, uma resposta ao abuso de poder e à corrupção na igreja, e os reformadores lutaram com bravura pela recuperação da verdadeira doutrina bíblica e pela liderança eclesiástica responsável. Portanto, é irônico e trágico que, em algumas igrejas que se dizem evangélicas, herdeiras dessa tradição, haja líderes que agem de maneira contrária aos princípios bíblicos.
Todo cristão, incluindo os líderes, está sob a autoridade da Palavra de Deus. A igreja deve ser uma comunidade de mútua edificação, onde a disciplina e a correção são exercidas de acordo com a Escritura, sempre visando o arrependimento, a restauração e o crescimento em santidade. Nenhum líder é acima do escrutínio bíblico; pelo contrário, deve ser um exemplo de submissão à Palavra de Deus e de liderança que reflete o caráter de Cristo, o verdadeiro Pastor e Bispo das almas.
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É preciso falar com vigor e firmeza contra uma prática que tem se infiltrado em algumas igrejas evangélicas: a dominação indevida de pastores sobre o rebanho. Há aqueles que, distorcendo as Escrituras, se autoproclamam como intocáveis, usando versículos como "Não toqueis no meu ungido" e advertências contra a "blasfêmia contra o Espírito Santo" para escapar de críticas e manter controle sobre a igreja.
A expressão "não tocar no ungido do Senhor" e a relutância de Davi em fazer mal a Saul, reconhecendo-o como o ungido do Senhor, são mencionadas em várias passagens bíblicas. Estas incluem 1 Samuel 24:6, onde, pressionado por seu exército a matar Saul, Davi responde: “O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR”. Em outra ocasião, com o mesmo argumento, Davi impediu que Abisai matasse Saul, que dormia tranquilamente, dizendo: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do SENHOR e fique inocente?” (1 Samuel 26:9).
Davi não queria matar Saul porque reconhecia que esse, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado por matar alguém que recebera a unção real.
Mas o que não se pode ignorar é que esse respeito pela vida de seu opositor não impediu Davi de confrontar Saul nem de acusar o rei de injustiça e perversidade por persegui-lo sem causa (1Sm 24.15). Davi não queria matar Saul, mas pediu a Deus, diante de todo o exército de Israel, que agisse como juiz contra o rei e castigasse Saul, vingando a ele mesmo (1Sm 24.12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, pois o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sm 26.10).
Além disso, a advertência de Jesus sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo diz respeito à atribuição das obras de Deus a Satanás, uma condição de coração endurecido e de rejeição total à obra do Espírito. Não é uma ferramenta para silenciar os leigos ou para gerar medo entre aqueles que sinceramente buscam a verdade e a integridade na liderança da igreja.
O apóstolo Pedro nos exorta: "Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas voluntariamente, conforme a vontade de Deus; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, mas sendo modelos do rebanho" (1 Pedro 5:2-3). A liderança na igreja é chamada a ser um exemplo de serviço, não um exercício de poder autoritário. O pastor deve ser o primeiro a demonstrar humildade, abertura para o diálogo e disposição para ser corrigido segundo a Palavra.
A Reforma protestante foi, em grande medida, uma resposta ao abuso de poder e à corrupção na igreja, e os reformadores lutaram com bravura pela recuperação da verdadeira doutrina bíblica e pela liderança eclesiástica responsável. Portanto, é irônico e trágico que, em algumas igrejas que se dizem evangélicas, herdeiras dessa tradição, haja líderes que agem de maneira contrária aos princípios bíblicos.
Todo cristão, incluindo os líderes, está sob a autoridade da Palavra de Deus. A igreja deve ser uma comunidade de mútua edificação, onde a disciplina e a correção são exercidas de acordo com a Escritura, sempre visando o arrependimento, a restauração e o crescimento em santidade. Nenhum líder é acima do escrutínio bíblico; pelo contrário, deve ser um exemplo de submissão à Palavra de Deus e de liderança que reflete o caráter de Cristo, o verdadeiro Pastor e Bispo das almas.
Viva a fé bíblica no seu dia-a-dia!
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MAS, AFINAL, POSSO ASSISTIR DORAMA OU NÃO?"
"Dorama", um termo que se originou da palavra "drama" (, é utilizado para descrever séries de televisão asiáticas, especialmente as produzidas na Coreia do Sul, Japão e China. Essas narrativas abrangem uma vasta gama de gêneros e têm alcançado uma audiência global significativa, incluindo muitos cristãos.
Quando um cristão considera assistir a doramas, é vital exercitar discernimento, um princípio bíblico enfatizado em 1 Tessalonicenses 5:21: "Examinai tudo. Retende o bem." Este versículo orienta os crentes a avaliarem criticamente o conteúdo que consomem, adotando aquilo que é consistente com os valores cristãos e descartando o que é prejudicial ou contrário aos ensinamentos de Cristo.
Essa avaliação consciente e criteriosa deve ser feita para evitar o legalismo, que pode ser entendido como a imposição de regras estritas de comportamento que não são fundamentadas nas Escrituras. O apóstolo Paulo adverte contra tal atitude em Colossenses 2:20-23, onde discute a natureza ineficaz das regras humanas que têm aparência de sabedoria, mas não possuem valor algum em restringir os desejos da carne.
No entanto, é necessário fazer uma clara distinção entre o discernimento e o legalismo. O legalismo tenta estabelecer a santidade pessoal por meio da estrita adesão às tradições e regulamentos humanos, muitas vezes levando a um ambiente de julgamento e exclusão. Por outro lado, o discernimento é um processo guiado pelo Espírito Santo, onde as decisões são baseadas na liberdade que temos em Cristo (Gálatas 5:1) e no amor que deve permear todas as nossas ações (1 Coríntios 16:14).
Ao decidir assistir a um dorama, o cristão deve fazê-lo com uma mente renovada (Romanos 12:2), avaliando se o conteúdo está alinhado com os valores do Reino de Deus. O entretenimento nunca deve substituir as prioridades espirituais como a adoração, a oração (Lucas 18:1) e o estudo da Palavra (Salmo 119:105).
Portanto, é adequado para o cristão desfrutar de doramas ou qualquer outra forma de entretenimento, desde que tal atividade não contrarie os princípios bíblicos, não estimule desejos pecaminosos (Gálatas 5:19-21) e não se torne um ídolo em sua vida (1 João 5:21). Além disso, os crentes devem resituras
Acesse: https://www.vivendoasescrituras.copeitar a consciência dos irmãos na fé (1 Coríntios 8:9-13), evitando impor restrições onde a Escritura não o faz. Em tudo, é essencial buscar a sabedoria que vem de Deus (Tiago 1:5) para viver de maneira que agrade a Ele em todas as áreas da vida.
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Quando um cristão considera assistir a doramas, é vital exercitar discernimento, um princípio bíblico enfatizado em 1 Tessalonicenses 5:21: "Examinai tudo. Retende o bem." Este versículo orienta os crentes a avaliarem criticamente o conteúdo que consomem, adotando aquilo que é consistente com os valores cristãos e descartando o que é prejudicial ou contrário aos ensinamentos de Cristo.
Essa avaliação consciente e criteriosa deve ser feita para evitar o legalismo, que pode ser entendido como a imposição de regras estritas de comportamento que não são fundamentadas nas Escrituras. O apóstolo Paulo adverte contra tal atitude em Colossenses 2:20-23, onde discute a natureza ineficaz das regras humanas que têm aparência de sabedoria, mas não possuem valor algum em restringir os desejos da carne.
No entanto, é necessário fazer uma clara distinção entre o discernimento e o legalismo. O legalismo tenta estabelecer a santidade pessoal por meio da estrita adesão às tradições e regulamentos humanos, muitas vezes levando a um ambiente de julgamento e exclusão. Por outro lado, o discernimento é um processo guiado pelo Espírito Santo, onde as decisões são baseadas na liberdade que temos em Cristo (Gálatas 5:1) e no amor que deve permear todas as nossas ações (1 Coríntios 16:14).
Ao decidir assistir a um dorama, o cristão deve fazê-lo com uma mente renovada (Romanos 12:2), avaliando se o conteúdo está alinhado com os valores do Reino de Deus. O entretenimento nunca deve substituir as prioridades espirituais como a adoração, a oração (Lucas 18:1) e o estudo da Palavra (Salmo 119:105).
Portanto, é adequado para o cristão desfrutar de doramas ou qualquer outra forma de entretenimento, desde que tal atividade não contrarie os princípios bíblicos, não estimule desejos pecaminosos (Gálatas 5:19-21) e não se torne um ídolo em sua vida (1 João 5:21). Além disso, os crentes devem resituras
Acesse: https://www.vivendoasescrituras.copeitar a consciência dos irmãos na fé (1 Coríntios 8:9-13), evitando impor restrições onde a Escritura não o faz. Em tudo, é essencial buscar a sabedoria que vem de Deus (Tiago 1:5) para viver de maneira que agrade a Ele em todas as áreas da vida.
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O QUE É PORNOGRAFIA?
Alguém já disse que é mais fácil reconhecer a pornografia do que defini-la. De forma geral, podemos dizer que pornografia é a representação da nudez e do comportamento sexual humano com o objetivo de produzir excitamento sexual. Esta representação é feita através de imagens animadas (filmes, vídeos, computador), fotografias, desenhos, textos escritos ou falados. A pornografia explora o sexo, tratando os seres humanos como coisas e, em particular, as mulheres como objetos sexuais.
A palavra pornografia vem do grego e significa literalmente “escrever sobre prostituta”. Com o tempo, passou a referir-se a qualquer material, escrito ou gráfico, de conteúdo sexual. O termo é usado hoje de forma negativa. A indústria pornográfica que produz filmes, revistas, vídeos e sites na Internet, prefere usar outros termos, como “material adulto”. Esta manobra é um eufemismo que visa retirar deste sórdido comércio a pecha negativa que ele possui.
É importante, porém, fazer uma distinção entre erotismo e pornografia. Existe um erotismo saudável, que consiste na exploração da sexualidade dentro do casamento. O livro de Provérbios nos traz um exemplo disto:
“Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas? Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias. Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o peito de outra?” (Pv 5.15-20)
Ou ainda, o livro de Cantares de Salomão:
“Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho” (Ct 1.2).
“Que belo é o teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho, e o aroma dos teus ungüentos do que toda sorte de especiarias! Os teus lábios, noiva minha, destilam mel. Mel e leite se acham debaixo da tua língua, e a fragrância dos teus vestidos é como a do Líbano” (Ct 4.10-11).
“Os teus beijos são como o bom vinho, vinho que se escoa suavemente para o meu amado, deslizando entre seus lábios e dentes. Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim. Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos cedo de manhã para ir às vinhas; vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; dar-te-ei ali o meu amor” (Ct 7.9-12).
Estas passagens mostram que o Senhor nos criou com sexualidade e que a mesma pode ser explorada e desfrutada dentro do ambiente do casamento. A pornografia é diferente, pois visa o excitamento sexual através da exibição de imagens explícitas de sexo, nudez e órgãos sexuais sem fazer qualquer distinção moral ou levar em conta adultério, prostituição, lesbianismo, além de formas pervertidas de relações sexuais.
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A palavra pornografia vem do grego e significa literalmente “escrever sobre prostituta”. Com o tempo, passou a referir-se a qualquer material, escrito ou gráfico, de conteúdo sexual. O termo é usado hoje de forma negativa. A indústria pornográfica que produz filmes, revistas, vídeos e sites na Internet, prefere usar outros termos, como “material adulto”. Esta manobra é um eufemismo que visa retirar deste sórdido comércio a pecha negativa que ele possui.
É importante, porém, fazer uma distinção entre erotismo e pornografia. Existe um erotismo saudável, que consiste na exploração da sexualidade dentro do casamento. O livro de Provérbios nos traz um exemplo disto:
“Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas? Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias. Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o peito de outra?” (Pv 5.15-20)
Ou ainda, o livro de Cantares de Salomão:
“Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho” (Ct 1.2).
“Que belo é o teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho, e o aroma dos teus ungüentos do que toda sorte de especiarias! Os teus lábios, noiva minha, destilam mel. Mel e leite se acham debaixo da tua língua, e a fragrância dos teus vestidos é como a do Líbano” (Ct 4.10-11).
“Os teus beijos são como o bom vinho, vinho que se escoa suavemente para o meu amado, deslizando entre seus lábios e dentes. Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim. Vem, ó meu amado, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos cedo de manhã para ir às vinhas; vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; dar-te-ei ali o meu amor” (Ct 7.9-12).
Estas passagens mostram que o Senhor nos criou com sexualidade e que a mesma pode ser explorada e desfrutada dentro do ambiente do casamento. A pornografia é diferente, pois visa o excitamento sexual através da exibição de imagens explícitas de sexo, nudez e órgãos sexuais sem fazer qualquer distinção moral ou levar em conta adultério, prostituição, lesbianismo, além de formas pervertidas de relações sexuais.
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