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Oscilações no câmbio, incertezas no mercado global e desafios no abastecimento tornam 2025 um ano decisivo para o milho.

No dia 13 de maio de 2025, às 15h, Paulo Molinari, especialista de milho de Safras & Mercado, analisa os impactos das variáveis econômicas na rentabilidade e nas estratégias do setor.

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As transformações no mercado de arroz a exigem acompanhamento constante — e informação de qualidade faz toda a diferença na tomada de decisão.

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O mercado de trigo está se preparando para uma temporada desafiadora em 2025.

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Veja as principais notícias divulgadas na parte da manhã pela Safras News

===BRASIL===

ENEVA: Geração de energia bruta chega a 1.178 GWh no primeiro trimestre de 2025
VIBRA: Cia confirma pagamento de dividendos e JCP no valor R$ 1,636 bilhões
CANA: Conab aponta safra do Brasil em 2024/25 de 676,959 milhões de toneladas
FIPE: IPC-SP sobe 0,25% na 2a quadrissemana de abril; item alimentação sobe 0,91% e lidera índice
PETROBRAS: Cia elege oito membros para Conselho de Administração, e aprova R$ 9,1 bi em dividendos

===MUNDO===

BCE: Taxas de juros são cortadas em 0,25 pp em meio a incertezas comerciais
FED: Não há urgência para fazer alterações na política monetária, diz Williams
EUA: Construção de novas residências cai 11,4% em março ante fevereiro
ALEMANHA: Indice de preços ao produtor cai 0,7% em março ante fevereiro
BHP: Produção de ferro se mantém estável no 3T25 fiscal, para 61,8 milhões de toneladas

SOJA: Vendas líquidas semanais dos EUA ficam em 554.800 t em 2024/25


As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 554.800 toneladas na semana encerrada em 10 de abril. O México liderou as importações, com 156.800 toneladas.


Para a temporada2025/26, foram mais 181.800 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 150 mil e 900 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

MILHO: Vendassemanais dos EUA ficam em 1.561.900 de t em 2024/25


As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2024/25, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 1.561.900 toneladas na semana encerrada em 10 de abril. O México liderou as compras, com 401.500 toneladas.


Para temporada2025/26, foram mais 10.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 725 mil e 1,8 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

TRIGO: Venda líquida semanal dos EUA fica em 273.900 toneladas em 2025/26


As vendas líquidas norte-americanas de trigo, referentes à temporada comercial 2024/25, que tem início em 1o de junho, ficaram em 76.500 toneladas na semana encerrada em 10 de abril. Destaque para a venda de 30.700 toneladas para a República Dominicana.


Para a temporada2025/26, foram mais 273.900 toneladas. Analistas esperavam exportações entre -100 mil e 500 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

DESTAQUE DA SEMANA


Mercado doméstico de algodão segue cauteloso, com preços firmes e negociações pontuais


O mercado físico brasileiro de algodão teve mais uma semana de cautela e preços firmes. Os negócios foram pontuais e isolados, conforme a necessidade do comprador, enquanto o produtor dosou a oferta, informou a Safras Consultoria.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o algodão em pluma foi cotado nesta quarta-feira (16) a R$ 4,07 por libra-peso, o que corresponde a R$ 134,74 por arroba. Na comparação com a semana passada, houve alta de 2,12%, quando a pluma trocava de mãos a R$ 3,99 por libra-peso (ou R$ 131,93 por arroba).

Enquanto isso, o algodão colocado na indústria de São Paulo girou em torno de R$ 4,25 por libra-peso, com ganhos de 1,92% em relação ao valor de R$ 4,17 por libra-peso negociado na quarta-feira(09).

VBP em Mato Grosso -Imea

De acordo com a segunda estimativa do Imea para o Valor Bruto da Produção (VBP) de 2025 em Mato Grosso, a quantia prevista para o algodão representa 17,41% do total do VBP da agricultura. O montante estimado para a cultura é de R$ 27,00 bilhões, crescimento de 3,94% em relação à sexta estimativa de 2024.

Esse aumento foi puxado, principalmente, pelo incremento na produção estimada da safra 24/25 ante a 23/24, devido à expectativa de maior área semeada na temporada. Além disso, outro fator que favoreceu a elevação do VBP foi a alta no preço do caroço disponível, que atualmente está no maior patamar desde novembro/22.

Por fim, o ponto de atenção está nas negociações da pluma, uma vez que ainda restam 42,88% da produção a ser negociada e não há fatores que indiquem valorização, a curto prazo, em sua cotação, cenário que pode impactar no VBP final da cultura. As informações partem do Imea.

IBOVESPA: Bolsa sobe impulsionada por commodities e avanço das negociações entre Japão-EUA

A Bolsa avança impulsionada pelas commodities e com o mercado recebendo bem a negociação dos Estados Unidos com o Japão em um dia de agenda de indicadores fraca aqui.

CÂMBIO: Dólar cai, em linha com exterior

O dólar opera próximo ao zero. A sessão é marcada pela cautela que antecede os feriados da Páscoa e Tiradentes.

JUROS: Taxas operam com volatilidade em meio à redução do diesel, treasuries e fluxo externo

As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DIs) operam com muita volatilidade entre altas e baixas em meio à redução do preço do diesel, abertura das treasuries e fluxo externo.

Veja como estava o mercado por volta das 13h32 (de Brasília)

IBOVESPA: 129.726,87 pts (+1,08%)
DÓLAR À VISTA: R$ 5,8119 (-0,92%)
DÓLAR FUTURO: R$ 5.821,500 (-0,98%)
DI JAN 2026: 14,755% (+0,10pp)
DI JAN 2027: 14,255% (+0,14pp)
DI JAN 2028: 14,020% (zero a zero)
DI JAN 2029: 14,125% (zero a zero)

MERCADO EUROPA: Ações fecham em queda com investidores avaliando corte de juros do BCE e incerteza tarifária

Os principais índices do mercado de ações europeu fecharam o pregão desta quinta-feira em queda, mas reduziram as perdas após o Banco Central Europeu (BCE) anunciar mais um corte nas taxas de juros. O movimento dos mercados refletiu a cautela dos investidores diante da crescente incerteza sobre os desdobramentos das tarifas comerciais dos Estados Unidos.

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