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Adoração 🙌🏻 Palavra
Estudo Bíblico
Edificação para o seu casamento.
Sempre algo maravilhoso da parte de Deus
Para sua vida.
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Transforme Sua Mente e Viva em Vitória

Escuta a minha oração, ó Deus, não ignores a minha súplica; ouve-me e responde-me! Os meus pensamentos me perturbam, e estou atordoado. SALMOS 55.1,2

Vivemos em um mundo onde nossos pensamentos podem se tornar nossos maiores inimigos. Davi, em sua aflição, clamou a Deus por ajuda, reconhecendo que a batalha mental é real. Não é raro que nos sintamos presos em um ciclo de pensamentos negativos e angustiantes. Agora, mais do que nunca, é fundamental entender que há uma saída para isso!

O dia de hoje pode ser um novo começo, um espaço para renovar a mente e buscar a transformação. Romanos 12.2 nos lembra: “E não vos conformei com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Cada dia é uma oportunidade de fazer escolhas que nos conduzirão à vitória.

Você possui o poder de alterar suas perspectivas. Com fé, é possível transformar sua realidade! Ao decidir por uma mente renovada, você escolhe a vida. Lembre-se, Deus deseja que seus pensamentos sejam gozo e esperança, pois, com eles, você pode moldar seu destino e aprender a crescer em cada experiência.

Não se deixe vencer pelos pensamentos perturbadores. Ao transformar sua mente, você permite que a luz de Deus ilumine seu caminho. A renovação mental é essencial para viver uma vida plena e vitoriosa. Escolha a vida e vença!

Pastor Ayo Balogun

Deus abençoe a sua vida

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Descubra Sua Verdadeira Identidade em Deus

Como são preciosos para mim os teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles! SALMOS 139.17

Já parou para pensar como a opinião dos outros nos afeta profundamente? Muitas vezes, nos deixamos levar pelo que dizem a nosso respeito, o que pode nos paralisar e nos afastar de quem realmente somos. É comum dizer que aquilo que você foca cresce. E se a sua atenção estiver voltada para a opinião alheia, sua verdadeira essência fica escondida.

O salmista nos lembra da importância de valorizarmos os pensamentos de Deus. Não devemos nos deixar levar por padrões externos, mas buscar agradar a Ele e cumprir o propósito ao qual fomos chamados. Como criações únicas, temos um propósito singular a cumprir, e a verdadeira identidade se revela em nossa intimidade com Deus.

Quando cultivamos um relacionamento próximo com Ele, começamos a nos parecer mais com Sua natureza. Portanto, se você tem sido guiado por vozes alheias, lembre-se: a sua verdadeira identidade está em Deus Pai. Busque conhecer a si mesmo Nele e viva de forma livre e autêntica como foi criado para ser.

Cultivar a intimidade com Deus é essencial para descobrir quem você realmente é. Quando a sua identidade está enraizada Nele, a opinião dos outros não tem o poder de te paralisar. Permita-se viver a verdadeira versão de si mesmo, liberando-se das amarras da comparação e da busca incessante por aceitação.

Pastor Ayo Balogun

Deus abençoe a sua vida

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📌 A sigla INRI é a abreviação da frase latina Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum escrita na cruz de Cristo, e significa “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. De acordo com o texto bíblico, essa inscrição foi colocada numa placa pregada na cruz, por cima da cabeça de Jesus.

A Bíblia diz que essa inscrição representada popularmente pela sigla INRI, foi escrita em aramaico, latim e grego. Esses três idiomas eram os mais falados em toda aquela região, de modo que qualquer pessoa, independentemente do seu local de origem, podia entender o que estava escrito naquela placa. Portanto, como já foi dito, a sigla INRI tem a ver com a versão em latim do conteúdo da placa.

Os quatro Evangelhos mencionam a placa que foi pregada na cruz de Jesus. No entanto, há pequenas variações entre os evangelistas na forma como eles registraram o conteúdo da inscrição.

O evangelista Mateus, por exemplo, registra que na placa havia a seguinte inscrição: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus” (Mateus 27:37). O evangelista Marcos, por sua vez, relata simplesmente que na placa pregada na cruz havia uma acusação contra Jesus que dizia: “O Rei dos Judeus” (Marcos 15:26). Lucas, no seu relato do Evangelho, informa que sobre Jesus na cruz estava escrito: “Este é o Rei dos Judeus” (Lucas 23:38).

Por fim, o evangelista João relatou que na placa colocada acima da cabeça de Jesus na cruz havia a identificação: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus” (João 19:19). Obviamente, a sigla INRI foi baseada na versão da inscrição registrada por João. Os estudiosos acreditam que provavelmente essas pequenas diferenças na inscrição teve a ver com o fato de que a inscrição estava escrita em três idiomas diferentes. No entanto, independentemente do idioma, a inscrição afirmava de forma clara a identificação de Jesus como rei dos judeus.

A placa fixada na cruz de Jesus
Antes de ser crucificado, primeiro Jesus passou por um longo julgamento. As autoridades judaicas queriam garantir a condenação de Jesus de qualquer forma. Inclusive, o Sinédrio usou até mesmo falso testemunho para buscar uma acusação contra Jesus, até que no final acabaram acusando Jesus de blasfêmia.

O problema é que naquele tempo a Judeia era uma província romana, e o Sinédrio não tinha autonomia de aplicar a pena capital num condenado. Para isso, a corte judaica precisava da posição do governador romano da província, que à época era Pôncio Pilatos (João 18:31).

Quando os líderes judeus levaram Jesus perante Pilatos, eles se esforçaram para mostrar ao procônsul romano que Jesus era uma ameaça ao Império. O assunto que permeou o julgamento de Jesus foi a suposição de que ele era o rei dos judeus, e isso explica o conteúdo da frase abreviada pela sigla INRI.

Os romanos não podiam condenar Jesus à morte pela a acusação que o Sinédrio havia formulado contra Ele, mas podiam condená-lo por rebelião contra Roma. No entanto, Pilatos interrogou Jesus e não encontrou algum indício de que Jesus era culpado de uma acusação dessa natureza. Porém, os líderes judeus pressionaram Pilatos de tal forma que chegaram a deixar claro que se ele soltasse Jesus, isso significaria que ele era inimigo de César (João 19:12).

Naquele tempo, Pilatos estava passando por um momento turbulento na província, e obviamente não queria se indispor com Roma. Então, ele condenou oficialmente Jesus à morte por crucificação. Foi nesse contexto que Pilatos ordenou que uma placa fosse colocada no topo da cruz, indicado que o crucificado era Jesus, o Rei dos Judeus.

A sigla INRI e o significado da placa fixada na cruz de Jesus
Os estudiosos dizem que a placa fixada no alto da cruz, servia para especificar o crime que o condenado havia cometido. A Bíblia também registra que os judeus não ficaram satisfeitos com a inscrição que Pilatos mandou escrever na placa. Eles queriam que a placa não trouxesse a declaração: “O Rei dos Judeus”, mas, ao invés disso, dissesse: “Sou o Rei dos Judeus”. Pilatos, todavia, não aceitou alterar a inscrição.

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A insatisfação dos judeus provavelmente tinha a ver com o fato de que eles não queriam que alguém pensasse que, realmente, Jesus era o rei dos judeus. Quando insistiram que Pilatos escrevesse algo que deixasse claro que era Jesus quem alegava ser o rei dos judeus, provavelmente eles estavam preocupados em mostrar que jamais Jesus tinha sido reconhecido como rei pelos judeus.

Nesse ponto, muitos estudiosos observam que Pilatos se aproveitou da situação para provocar os judeus. Na verdade, durante seu governo várias vezes Pilatos se comportou como um tirano que não gostava dos judeus. Então, é possível que ao colocar uma inscrição em três idiomas identificando Jesus como rei dos judeus, Pilatos estava tentando humilhar os judeus mostrando que o mais nobre dentre eles, ou seja, o suposto rei daquele povo, era tão sem valor que estava recebendo a mais humilhante pena de morte imposta pelo Império.

Contudo, o insulto de Pilatos contra os líderes judeus na inscrição daquela placa que ficou conhecida na história pela sigla INRI, ironicamente era a declaração da verdade. Aquela inscrição feita nos três principais idiomas da época e colocada no alto da cruz, era um testemunho público da realeza de Cristo.

A origem da sigla INRI
Uma antiga tradição diz que a abreviação INRI tem a ver com Helena, a mãe do imperador Constantino. De acordo com essa tradição, a mãe do imperador romano supostamente encontrou uma tábua que trazia a abreviação INRI junto de três cruzes que foram descobertas numa caverna.

Apesar disso, não é possível comprovar a veracidade dessa tradição. Contudo, a inscrição INRI caiu no gosto das pessoas, e passou a ser amplamente reproduzida em algumas obras de artes de arte.

Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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📌 Indouto é aquele que é ignorante, inculto ou desprovido de instrução. O significado bíblico de indouto segue esse mesmo princípio, e geralmente indica uma pessoa inábil ou sem a educação adequada.

Mas é sempre muito importante observar o contexto em que a palavra “indouto” aparece no texto bíblico, para que se possa compreender o sentido exato em que a inabilidade e a falta de conhecimento de alguém é enfatizada. E nas traduções da Bíblia em português, a palavra “indouto” aparece em vários versículos bíblicos, especialmente no Novo Testamento.

Os apóstolos como indoutos
No livro de Atos dos Apóstolos, os apóstolos Pedro e João são apresentados como homens indoutos. O texto bíblico registra que Pedro e João foram presos pelos líderes judeus após anunciarem ao povo a doutrina da ressurreição.

A pregação dos apóstolos teve um grande resultado, e muitas pessoas foram convertidas a Cristo. Mas Pedro e João foram aprisionados e levados perante o Sinédrio. O Sinédrio de Jerusalém começou a interrogar os apóstolos, mas capacitados pelo Espírito de Deus, os dois apóstolos que diante dos padrões humanos eram indoutos, impressionaram as autoridades judaicas.

Nesse contexto, os membros do Sinédrios ficaram admirados com a coragem e o conhecimento de Pedro e João, pois eles sabiam que aqueles dois homens eram iletrados e não passavam de pessoas comuns. Então diante da demonstração de grande conhecimento, o Sinédrio teve de admitir que aqueles pescadores incultos, realmente tinham convivido com Jesus Cristo (Atos 4:13).

No contexto dessa passagem, fica claro que Pedro e João são identificados como indoutos no sentido de que eles não tinham qualquer erudição segundo os padrões da liderança judaica. Eles não tinham um treinamento formal e não eram doutores da lei ou algo do tipo. Porém, sobre eles estava a promessa do Senhor Jesus Cristo de que quando eles fossem perseguidos, aprisionados e interrogados pelas autoridades, o Espírito Santo falaria por eles (Mateus 10:19).

Os indoutos nas reuniões cristãs
Ao escrever à igreja em Corinto, o apóstolo Paulo falou dos indoutos, no sentido de pessoas ignorantes a respeito da verdade divina. Tratando sobre o uso dos dons no contexto do culto público, especialmente dos dons de profecia e de línguas, Paulo explica a importância de tudo ser comunicado durante a adoração pública de uma forma que todos possam entender, caso contrário, os indoutos não poderão compreender o que for dito, e não serão edificados (1 Coríntios 14:16,17).

Em seguida, o apóstolo observa que se durante a adoração pública todos começarem a falar em outras línguas, os indoutos ou incrédulos não tirarão qualquer proveito disso, e pensarão que os crentes estão loucos. No entanto, o apóstolo enfatiza que se os incrédulos ou indoutos ouvirem as palavras compreensíveis da profecia do Evangelho, então eles poderão ser conduzidos ao arrependimento (1 Coríntios 14:23,24).

Os indoutos que distorcem as Escrituras
Em sua segunda epístola, o apóstolo Pedro falou daqueles indoutos e inconstantes que deturpam as Escrituras para sua própria condenação. Na verdade, Pedro relembrou que a longanimidade de Deus é uma oportunidade de salvação, e mencionou que o apóstolo Paulo, mediante a sabedoria do Senhor, também já havia escrito sobre esse assunto em suas epístolas (2 Pedro 3:15).

Na sequência, porém, Pedro destacou que nas epístolas de Paulo havia algumas coisas difíceis de entender, as quais os indoutos e instáveis distorciam, assim como também faziam com o restante da Palavra de Deus, trazendo destruição para eles mesmos (2 Pedro 3:16).

Nesse texto, parece que o apóstolo Pedro fala dos indoutos como pessoas inaptas no conhecimento da Palavra de Deus que, de forma proposital e deliberada, procuram trazer um significado estranho ao texto bíblico, a fim de causar prejuízos e dissensões entre o povo do Senhor. Por isso o resultado desse tipo de prática adotada pelos indoutos, é a própria ruína deles.

Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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📌 É amplamente aceito que quem escreveu o livro de Oseias na Bíblia foi o próprio profeta Oseias. Inclusive, o livro de Oseias é a única fonte de informação sobre a vida do seu autor, o profeta israelita que viveu no século 8 a.C.

Alguns críticos já tentaram rejeitar a posição de que quem escreveu o livro de Oseias foi mesmo Oseias. Já foi sugerido, por exemplo, que o livro, como o conhecemos, foi fruto do trabalho de escribas do Reino de Sul que, supostamente, editaram um material pré-existente com o objetivo de enaltecerem o seu próprio povo em detrimento das tribos do norte.

No entanto, qualquer questionamento contrário à autoria de Oseias que já foi levantado até hoje, não mostrou nenhuma fundamentação ou qualquer evidencia que seja digna de ser considerada. Portanto, a melhor opção a respeito da autoria do livro de Oseias continua sendo a posição tradicional entre judeus e cristãos que afirma que o conteúdo do livro foi obra do profeta Oseias.

Além disso, o próprio testemunho do livro de Oseias é claro ao afirmar que a sua mensagem contém a “Palavra do Senhor, que foi dirigida a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá; e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel” (Oseias 1:1). Esse versículo, não apenas coloca em evidência o ministério profético de Oseias, como também assegura a inspiração divina de sua mensagem.

Quando o livro de Oseias foi escrito?
Embora o livro de Oseias não traga muitas informações biográficas sobre o seu autor, parece evidente que o profeta Oseias era natural do Reino do Norte (Israel). Nada se sabe sobre sua ocupação, mas em seu livro ele demonstra grande familiaridade com a história, a geografia e as particularidades do Reino de Israel. Inclusive, em certa parte Oseias se refere ao rei de Israel como sendo o “nosso rei”, indicando que, de fato, ele se considerava parte desse reino (Oseias 7:5).

Porém, no livro de Oseias há a menção dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, todos de Judá. Curiosamente, esses reis são citados antes do rei Jeroboão II, de Israel; e os reis que sucederam Jeroboão II no Reino do Norte, nem mesmo são citados.

Não há uma resposta conclusiva sobre tudo isso. Alguns sugerem que Oseias pode ter citado primeiro os reis do sul, pelo fato de eles pertencerem à linhagem de Davi. Outros argumentam que a ausência dos demais reis do norte talvez esteja relacionada ao nível de impiedade que eles demonstraram.

O conteúdo do livro de Oseias foi desenvolvido durante um período obscuro da história israelita. O profeta Oseias proclamou a mensagem de Deus na segunda metade do século 8 a.C. Esse foi o tempo da última geração da história do Reino do Norte, uma geração marcada pela apostasia religiosa e pela corrupção social que culminaram da destruição de Israel pelos assírios em 722 a.C.

Nesse contexto turbulento, Oseias anunciou o juízo da parte de Deus, e conclamou o povo ao arrependimento e à renovação espiritual com promessas de bênçãos futuras. De qualquer forma, num sentido mais amplo a mensagem de Oseias não se restringiu apenas ao Reino do Norte, mas ao povo da aliança como um todo.

Daniel Conegero

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📌 Na Bíblia, uma santa convocação se refere a uma assembleia sagrada que ocorria em Israel. Durante uma santa convocação, o povo israelita tinha de se dedicar unicamente ao serviço do Senhor. Isso significa que nesses dias sagrados, nenhum trabalho era permitido em Israel.

Especialmente no Antigo Testamento, há vários versículos que mencionam as santas convocações que reuniam à comunidade da aliança perante o Senhor. Essas datas solenes começaram a ser observadas pelo povo desde o tempo de peregrinação no deserto antes de entrarem em Canaã.

A origem da santa convocação
A origem da santa convocação é explicada na Bíblia no Pentateuco. Ainda no livro de Êxodo, no contexto da instituição da observância da Páscoa após o livramento do povo israelita do Egito, o texto bíblico registra que o primeiro e o sétimo dia da celebração da Páscoa do Senhor, seriam santas convocações. Depois, outras datas foram estabelecidas por Deus como santas convocações para os israelitas.

Inicialmente, durante o tempo em que os filhos de Israel estavam caminhando ruma à Terra Prometida, parece que em cada santa convocação todos os homens israelitas compareciam ao Tabernáculo, que era o santuário móvel que ficava no meio do acampamento das tribos de Israel.

Mas depois que os israelitas se estabeleceram em Canaã e fixaram seu santuário num lugar específico, os israelitas tinham de comparecer ao santuário em apenas três convocações sagradas durante o ano. Isso quer dizer que os homens israelitas adultos compareciam ao Templo em Jerusalém durante às festividades da Páscoa (em conexão com a Festa dos Pães Asmos), do Pentecostes e dos Tabernáculos. As outras santas convocações deveriam ser observadas onde cada família israelita vivia.

Quais eram as santas convocações?
Levítico 23 é o texto bíblico que menciona de forma mais detalhada as convocações santas em Israel. Nesse capítulo, encontramos uma lista das festividades do Senhor que foram proclamadas aos israelitas como santas convocações (Levítico 23:2).

De acordo com essa lista, as santas convocações estabelecidas foram:

O sábado do descanso semanal (Levítico 23:2);
O primeiro e o sétimo dia da celebração da Páscoa associada à Festa dos Pães Asmos (Levítico 23:4-8);
O Dia de Pentecostes (Levítico 23:21);
O primeiro dia do sétimo mês na Festa das Trombetas (Levítico 23:23-25);
O décimo dia do sétimo mês no Dia da Expiação (Levítico 23:26-32);
O décimo quinto dia e o vigésimo segundo dia do sétimo mês na Festa dos Tabernáculos (Levítico 23:33-36).
O que acontecia durante uma santa convocação?
Durante a santa convocação, os filhos de Israel não podiam executar nenhum trabalho. Somente era permitida a preparação das refeições (cf. Êxodo 12:16). Nesses dias solenes, ofertas também eram oferecidas ao Senhor, como as ofertas queimadas, as ofertas de manjares e libação (cf. Números 28:8-26).

O grande propósito de uma santa convocação era juntar o povo da aliança perante à presença de Deus; era fazer o povo descansar de suas obras diárias e se atentar para os atos poderosos do Senhor. Nesse sentido, uma santa convocação servia como um tipo de antecipação da exultação que haverá durante o grande dia do descanso final do povo de Deus em seu reino de glória.

No Novo Testamento, o significado mais profundo dessas convocações solenes foi cumprido em Cristo, que através de sua obra redentora garantiu ao seu povo redimido o direito de poder desfrutar de uma eternidade inteira na presença de Deus no repouso celestial.

Daniel Conegero

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📌 Isbosete foi o filho caçula do rei Saul. A história de Isbosete ficou conhecida na Bíblia principalmente pelo fato de ele ter sido declarado rei das tribos de Israel depois de Saul; com exceção da tribo de Judá que já naquele tempo reconhecia a liderança de Davi.

O nome Isbosete significa “homem da vergonha”. No entanto, seu nome original parece ter sido Esbaal, que significa “Baal existe” (1 Crônicas 8:33). Baal, no hebraico, significa basicamente “senhor”, “possuidor” e até “marido”.

Então, entre os israelitas, o nome Esbaal provavelmente era uma exaltação ao Deus de Israel como o grande Senhor. Mas com o tempo, essa palavra passou a indicar certas divindades pagãs. Por conta disso, muitos nomes foram alterados intencionalmente entre os israelitas para não ter qualquer associação a esses falsos deuses.

Contudo, não é possível saber exatamente se foi isso que motivou a alteração do nome de Esbaal para Isbosete. Alguns estudiosos sugerem que o nome Isbosete foi dado ao filho de Saul posteriormente como uma referência ao seu legado reprovável e sua morte vergonhosa. Além disso, muitos comentaristas também observam que se o nome Isvi registrado em 1 Samuel 14:49 não se referir a Abinadabe, então provavelmente esse era outro nome de Isbosete.

O reinado de Isbosete sobre as tribos do norte
Isbosete ganhou destaque na narrativa bíblica após seu pai e seus três irmãos mais velhos morreram no monte Gilboa na batalha contra os filisteus (1 Samuel 31). Então, Abner, na posição de comandante do exército do rei Saul, possibilitou que Isbosete subisse ao trono de seu pai (2 Samuel 2:8).

A Bíblia relata que Abner levou Isbosete até Maanaim, e o proclamou rei sobre Gileade, sobre os assuritas, sobre Jizreel, sobre Efraim, sobre Benjamim, e sobre todo o Israel. Naquele tempo, Isbosete era um homem de quarenta anos de idade (2 Samuel 2:8-10).

Isbosete reinou sobre Israel durante dois anos com sua capital em Maanaim. Porém, a tribo de Judá tinha Davi como rei em Hebrom, e isso obviamente causou conflito entre os dois lados. Por isso, houve uma disputa em Gibeão (2 Samuel 2:12,13).

Para resolver aquele impasse, foi sugerido que doze guerreiros de cada lado se enfrentassem com o objetivo de determinar o vencedor daquela disputa. No entanto, todos os vinte e quatro guerreiros foram mortalmente feridos de forma simultânea (2 Samuel 2:14-16).

Consequentemente, iniciou-se uma grande batalha entre o exército liberado por Abner, pelo lado de Isbosete, e o exército liberado por Joabe, pelo lado de Davi. O exército de Isbosete saiu derrotado dessa batalha, mas Abner acabou tendo de matar Asael, irmão de Joabe, em legítima defesa. Esse episódio trouxe consequências posteriores no restante da história, pois Joabe procurou vingar a morte de Asael.

A morte de Isbosete
A derrocada do reinado de Isbosete começou quando ele se indispôs com Abner. Aconteceu que Isbosete acusou Abner de ter um relacionamento com Rispa, uma mulher que havia sido concubina de Saul. Essa acusação de Isbosete contra Abner colocava o comandante do exército como um traidor que queria tomar o trono de Saul em Israel.

Abner, no entanto, não tolerou a acusação de Isbosete e o abandonou. Dessa forma, Abner passou a ser leal a Davi e articulou um reino unificado com Davi como rei. Apesar do apoio a Davi, pouco depois Abner acabou sendo morto por Joabe de forma traiçoeira em represália à morte de Asael; e provavelmente também porque Joabe temia que Abner pudesse se tornar um rival no comando do exército de Davi.

Nesse contexto, sem contar com a proteção e a influência de Abner, Isbosete ficou sem apoiadores e acabou sendo morto por dois de seus próprios oficiais enquanto dormia em plena luz do dia (2 Samuel 4:5).

Esses dois homens feriram Isbosete na altura da quinta costela, e depois cortaram sua cabeça. Em seguida, eles levaram a cabeça de Isbosete até Davi, provavelmente pensando que seriam recompensados. No entanto, Davi não compactuou com a atitude daqueles homens, e os considerou como pessoas ímpias que haviam matado um homem justo de forma covarde.
Dessa forma, imediatamente Davi ordenou que aqueles homens fossem mortos, e que a cabeça de Isbosete fosse sepultada no tumulo de Abner, em Hebrom (2 Samuel 4:6-12).

Então depois da morte de Isbosete, os líderes de todas as tribos de Israel convidaram Davi para ser o rei do reino unificado de Israel (2 Samuel 5). Com isso, fica claro que embora o rei Davi não tenha tido nenhuma participação na ruína da casa de Saul, em sua providência Deus usou todos esses acontecimentos para estabelecer a dinastia de Davi em Israel.

Daniel Conegero

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📌 Abisague foi uma jovem sunamita que cuidou do rei Davi em sua velhice. A história de Abisague está registrada no primeiro capítulo do primeiro livro de Reis no Antigo Testamento (1 Reis 1:1-4,15). O significado do nome Abisague é incerto, mas alguns estudiosos sugerem que talvez esse nome signifique algo como “meu pai é um andarilho”.

Apesar de a Bíblia não trazer muitas informações sobre quem foi Abisague, a jovem aparece envolvida no contexto da morte de Adonias, um dos filhos do rei Davi. Além disso, o papel desempenhado por Abisague como companheira de Davi é muito debatido entre os intérpretes bíblicos.

Abisague, a sunamita
Abisague é descrita na Bíblia como uma jovem virgem natural de Suném. A cidade de Suném ficava a cerca de vinte e seis quilômetros a sudoeste do Mar da Galileia, nas proximidades do monte Gilboa, no território da tribo de Issacar (cf. Josué 19:18; 1 Samuel 28:4; 2 Reis 4:8).

Devido ao fato de as letras “L” e “N” aparentemente serem trocadas em alguns materiais da Antiguidade, alguns comentaristas observam que o designativo “sunamita” e “sulamita” podem ser equivalentes no texto bíblico. Se isso estiver correto, então ambos os termos indicam uma mulher de Suném.

Com base nessa possibilidade, alguns poucos estudiosos sugerem que Abisague pode ter sido a mulher citada poeticamente no livro de Cantares de Salomão. No entanto, não há evidencia alguma disso, e a maioria dos intérpretes considera essa hipótese absolutamente improvável.

O texto bíblico também diz que Abisague era uma mulher muito formosa. A Bíblia informa que no final da vida do rei Davi, ele teve muita dificuldade em se manter aquecido. Os servos o envolviam com muitas roupas, mas ainda assim ele não se aquecia. Então, os servos do rei mandaram procurar em todo o reino de Israel uma jovem donzela para estar perante o rei. Essa jovem tinha de cuidar de Davi, e aquece-lo em seus braços (1 Reis 1:2).

A jovem virgem encontrada foi justamente Abisague, e ela cuidou do rei Davi e o serviu. Inclusive, Abisague estava presente quando a rainha-mãe, Batseba, relembrou Davi a respeito do juramento feito de que Salomão seria seu sucessor no trono de Israel (1 Reis 1:15).

Abisague e Adonias
A Bíblia diz que após a morte de Davi, Adonias, que também era filho do rei, falou com Batseba para que ela intercedesse junto a Salomão para que Abisague lhe fosse dada por mulher (1 Reis 2:17).

O contexto do pedido feito por Adonias foi muito turbulento. Isso porque, pouco antes, houve uma grande conspiração para fazer de Adonias o sucessor de Davi. Mas quando Salomão foi oficialmente ungido a rei em lugar de Davi, Adonias pediu indulto temendo por sua vida, e Salomão deixou o seu meio-irmão viver.

Porém, mais tarde Adonias resolveu fazer o pedido por Abisague, e evidentemente o rei Salomão interpretou esse pedido como uma artimanha de Adonias para tomar o trono de Israel. Naquele tempo, no antigo Oriente Próximo, tomar como esposa uma mulher que havia pertencido ao harém de um rei, implicava numa reivindicação ao trono.

Por isso, Salomão entendeu que Adonias estava afrontando diretamente a sua autoridade como rei de Israel ao desejar possuir Abisague. Então, ele ordenou imediatamente que Adonias fosse morto (1 Reis 2:13-25).

Abisague foi esposa de Davi?
É verdade que os estudiosos discutem o real papel de Abisague ao lado de Davi. Alguns argumentam que Abisague foi como uma concubina ou esposa de Davi. Outros defendem que Abisague foi apenas companheira de Davi, no sentido de ela ter sido a pessoa encarregada de cuidar do rei em seus últimos dias, sem que isso signifique que ela tenha se tornado esposa de Davi.

De fato, essa é uma discussão um tanto quanto complicada devido a dois fatores. Em primeiro lugar, o texto bíblico destaca a respeito de Abisague, que o rei “não a conheceu” (1 Reis 1:4). Isso significa que Davi não possuiu Abisague, ou seja, ele não teve relações com ela. Essa informação pode favorecer a ideia de que inferir que Abisague tenha se tornado esposa de Davi, não é algo indiscutível.
Por outro lado, em segundo lugar, a forma como Abisague foi associada à morte de Adonias parece indicar que, pelo menos perante o reino de Israel, Abisague era mesmo considerada esposa ou concubina de Davi, ainda que eles não tenham tido relações.

Daniel Conegero

Fonte : Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais

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📌 O significado de contrição implica na ideia de estar “machucado” ou “abatido”. Na Bíblia, a palavra contrição e suas variantes aparecem apenas no Antigo Testamento para traduzir um termo hebraico que significa literalmente “contundir”, “esmagar” ou “triturar”. Com o tempo, algumas tradições cristãs passaram a usar a expressão “ato de contrição” para designar um tipo de oração de arrependimento.

Nos textos bíblicos, a palavra “contrição” é usada de forma metafórica para falar da condição do adorador que se aproxima de Deus com arrependimento buscando misericórdia, graça e perdão. Nesse sentido, o adorador contrito é aquele que se aproxima de Deus com humildade, reconhecendo a sua inferioridade diante d’Aquele que é absolutamente santo.

Por isso, muitos comentaristas falam da contrição como um tipo de “esmagamento religioso” demonstrado pelo adorador por causa de seus pecados. A boa notícia é que Deus recebe e perdoa aquele que se apresenta diante dele com contrição (cf. Salmos 34:18; 51:17; Isaías 66:2).

O contraste da aproximação entre o adorador e Deus, fica muito claro na profecia do profeta Isaías. O profeta registra que Aquele que é o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo, embora habite num alto e santo lugar, também habita com o contrito e abatido de espírito, “para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57:15).

A contrição e o verdadeiro arrependimento
Especialmente na Idade Média, muitos estudiosos bíblicos aprofundaram a teologia do arrependimento. Nesse sentido, basicamente tornou-se comum uma distinção entre dois tipos de arrependimento: o attritio e o contritio.

O arrependimento classificado como “atrição” indica um sentimento principalmente motivado pelo medo. Nesse caso, trata-se de um arrependimento superficial que simplesmente reflete o temor do pecador em ser castigado por causa de seus pecados. Quem demonstra esse tipo de arrependimento, sempre está mais preocupado com o seu bem-estar do que com o fato de ter transgredido à Palavra do Senhor.

Por outro lado, o arrependimento classificado como “contrição” indica um sentimento de completo “esmagamento” por parte do pecador em reconhecimento de seus pecados diante do Senhor. Contrito, o pecador demonstra genuína reverência pela santidade de Deus, e desejo de mudar sua vida para não cometer mais o mesmo erro. Nesse contexto, a contrição implica na ideia de mudar a direção para se afastar definitivamente do pecado. Em última análise, não se trata de um arrependimento por medo ou pavor, mas por amor, gratidão e compromisso verdadeiro.

Durante a Reforma Protestante, o debate a respeito desses dois tipos de arrependimento se intensificou. Os teólogos católicos romanos, consideravam que a atrição era suficiente para que uma pessoa fosse perdoada por Deus. Por isso, qualquer pessoa podia ter acesso aos certificados de indulgência.

Já os teólogos reformados insistiram que o arrependimento tinha de ser mais profundo, e consideraram a contrição como a característica do verdadeiro arrependimento. Inclusive, o reformador Martinho Lutero, em suas 95 Teses, enfatizou várias vezes a necessidade da contrição.

O que é “ato de contrição”?
Posteriormente, em algumas tradições cristãs, como as tradições católica, luterana e anglicana, uma fórmula de oração ficou popularmente conhecida como “ato de contrição”. Na verdade, na tradição católica existem até mesmo várias versões de orações que são consideradas “atos de contrição”. As versões mais antigas dessas orações datam provavelmente do século 16 d.C.

Numa oração chamada de “ato de contrição”, basicamente o crente busca o perdão de Deus ao confessar o seu pecado diante do Senhor, reconhecendo ser merecedor do justo castigo divino, expressando a sua repulsa por esse pecado, bem como indicando a sua disposição, pela graça divina, em não cometê-lo mais.

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