“Bitcoin is the first point in human history where engineering impinged on economics.” - Michael Saylor

Privacidade é coisa séria. Nos anos noventa, quando a internet ainda engatinhava em direção ao mainstream, um grupo de visionários autodenominados cypherpunks começou a tecer as bases de um movimento que viria a moldar o futuro da privacidade digital. Em um mundo cada vez mais interconectado, onde os dados fluem livremente como água, esses pioneiros perceberam a importância vital de proteger a privacidade dos indivíduos.

Naquela época, a criptografia era vista como uma ferramenta poderosa para garantir a privacidade das comunicações. Em fóruns online e grupos de discussão, os cypherpunks trocavam ideias e desenvolviam algoritmos para proteger as mensagens eletrônicas da bisbilhotice governamental e corporativa. A visão de um mundo onde a privacidade não fosse apenas um direito, mas uma garantia técnica, era o motor que impulsionava esses pioneiros.

Um dos aspectos mais marcantes do movimento cypherpunk era sua crença na descentralização. Eles viam a internet como uma ferramenta para a libertação individual, um espaço onde as pessoas poderiam se comunicar e transacionar livremente, sem a intervenção de intermediários ou governos. Projetos como o Cypherpunk Anonymous Remailer e o Pretty Good Privacy (PGP) foram desenvolvidos com esse objetivo em mente, permitindo que as pessoas trocassem mensagens de forma anônima e segura.

No entanto, os cypherpunks não se limitaram apenas à criptografia. Eles também exploraram maneiras de proteger a privacidade financeira, reconhecendo que o dinheiro é uma forma fundamental de expressão e liberdade. Surgiram propostas para moedas digitais anônimas, como o ecash de David Chaum e o Bit Gold de Nick Szabo, que inspirariam o desenvolvimento futuro do Bitcoin.

Além disso, os cypherpunks eram defensores apaixonados do direito à privacidade no espaço digital. Eles se opunham veementemente às tentativas de vigilância em massa por parte dos governos, vendo tais práticas como uma ameaça à liberdade individual e à democracia. Criaram ferramentas como o Tor, um navegador que permite navegar na internet de forma anônima, e o Freenet, uma rede descentralizada para compartilhamento de informações, como respostas diretas a essas ameaças.

No entanto, o caminho dos cypherpunks não foi sem desafios. Eles enfrentaram oposição tanto dos governos, que viam a criptografia como uma ameaça à segurança nacional, quanto das empresas, que muitas vezes preferiam coletar e monetizar os dados dos usuários. Várias batalhas legais foram travadas em torno da exportação de software de criptografia e da regulação das tecnologias de privacidade.

Mesmo assim, o legado dos cypherpunks perdura até hoje. Muitas das tecnologias e ideias que eles desenvolveram continuam a influenciar o debate sobre privacidade e segurança digital. Projetos como o Signal, um aplicativo de mensagens seguro, e o Bitcoin, uma criptomoeda descentralizada, são herdeiros diretos do ethos cypherpunk.

Privacidade é coisa séria. Nos anos noventa, os cypherpunks entenderam isso e dedicaram suas energias e habilidades para proteger um dos direitos mais fundamentais do ser humano. Eles nos deixaram um legado valioso, lembrando-nos de que, em um mundo cada vez mais digital, a privacidade não é um luxo, mas sim uma necessidade. Que possamos continuar a lutar por esse direito, mantendo viva a chama do movimento cypherpunk.

Bipa Cast #008 - Adoção do Bitcoin como moeda - Rolante RS
https://www.youtube.com/watch?v=AmgfYHGf_f0

Hey everyone our friends in Brazil who have been some of the biggest supporters, testers, and advocates of Coinos have experienced some catastrophic flooding lately. See here https://twitter.com/bitcoineaqui/status/1786795003605364878

@stim4444 has set up a relief fund at https://coinos.io/enchenterolante if anyone feels like helping out. Coinos will match all donations until we get up to 5M sats.

Que sejam mais expostos !!!

Canal | Grupo
Estamos no Nostr e Session. Para mais informações: Link

Sabíamos que esse dia chegaria!!!

Ministro Paulo Pimenta chama de "fake news" uma crítica feita por mim, com base numa notícia dada pelo próprio prefeito de Canoas, sobre mortes numa UTI da cidade por falhas na evacuação.

ENTENDA e compartilhe essa absurdo:

https://youtu.be/I3SvnvSrk0g

Leia meu artigo mais recente.

URGENTE:

https://open.substack.com/pub/leandroruschel/p/inferno-autoritario-brasileiro-ministro?r=1wqlqg&utm_campaign=post&utm_medium=web&showWelcomeOnShare=true

🚨 Em nota, ANTT "admitiu" que multas exageradas (com caminhões com excesso de peso e sem Nota Fiscal) e diz que vai cancelar as multas.