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21/25) O Risco de uma Ordem Financeira Sino-Cêntrica

Sem Contrapesos Institucionais: Uma ordem liderada pela BSN centralizaria poder em uma única estrutura de comando, eliminando a pluralidade que hoje oferece alguma proteção contra abusos.

Impossibilidade de Recurso: Diferentemente do sistema atual, onde países podem recorrer a tribunais internacionais, organismos multilaterais ou pressão diplomática, uma infraestrutura controlada por Pequim não ofereceria mecanismos de apelação.

Chantagem Financeira: O controle sobre a infraestrutura de pagamentos globais daria à China capacidade de punir economicamente qualquer país sem necessidade de justificação ou devido processo. Taiwan, Hong Kong e outras regiões já experimentam esta realidade.

Vigilância Global: A integração de CBDCs nacionais à BSN criaria um sistema de monitoramento financeiro global sem precedentes na história humana, onde cada transação seria potencialmente visível ao governo chinês.
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22/25) Exemplos Históricos de Dependência

Tanzânia e Huawei: A rede nacional de banda larga tanzaniana foi projetada para funcionar apenas com equipamentos Huawei, criando dependência permanente e custos proibitivos para mudanças futuras.

Djibouti e Controle Portuário: A China assumiu controle do porto de Djibouti após o país não conseguir pagar empréstimos chineses, demonstrando como infraestrutura pode ser usada como alavanca geopolítica.

Sri Lanka e Hambantota: O porto de Hambantota foi entregue à China por 99 anos após Sri Lanka não conseguir honrar dívidas do Belt and Road Initiative (BRI).
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23/25) A Diferença Fundamental

Sistema Ocidental

Mesmo com suas falhas, oferece:

● Múltiplos centros de poder que se equilibram

● Mecanismos de recurso e contestação

● Histórico de reforma e adaptação

● Imprensa livre para exposição de abusos

● Sociedade civil ativa

Sistema Chinês Proposto: Concentraria poder em:

● Uma única estrutura de comando

● Sem mecanismos de recurso ou contestação

● Histórico de controle totalitário crescente

● Ausência de transparência ou accountability

● Supressão sistemática de vozes dissidentes
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24/25) O Preço da Mudança

Para países como o Brasil, a questão não é apenas técnica ou econômica - é existencial.

Uma vez integrados à infraestrutura chinesa:

Irreversibilidade: O custo de saída se torna proibitivo, como demonstram os exemplos africanos e asiáticos.

Vulnerabilidade Perpétua: Qualquer tensão geopolítica futura com a China poderia resultar em bloqueio imediato do acesso ao sistema financeiro global.

Perda de Soberania: Decisões financeiras nacionais ficam sujeitas à aprovação implícita chinesa.

A Responsabilidade Histórica

O Brasil e outras democracias emergentes enfrentam uma responsabilidade histórica.

As escolhas feitas hoje determinarão se as próximas gerações viverão em um mundo:

Multipolar e Pluralista: Onde múltiplas potências e sistemas se equilibram, preservando espaços de liberdade e autonomia nacional.

Unipolar e Autoritário: Onde uma única potência controla a infraestrutura digital global, com capacidade de coerção econômica sem precedentes.
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25/25) A Encruzilhada Civilizacional

A integração de CBDCs como o Drex à BSN chinesa não é apenas uma decisão tecnológica ou econômica - é uma escolha civilizacional.

Representa a diferença entre:

● Manter um sistema imperfeito mas reformável, com múltiplos centros de poder e mecanismos de recurso

● Entregar a infraestrutura financeira global a um regime que demonstrou consistentemente desprezo por direitos humanos, pluralismo político e autonomia nacional

Por mais que o sistema atual tenha falhas - e tem muitas -, ele oferece algo que um sistema sino-cêntrico não pode: a possibilidade de mudança, recurso e resistência.
Uma vez estabelecida a hegemonia digital chinesa através da BSN, essas possibilidades desaparecerão para sempre.

O Brasil, como democracia em consolidação e economia emergente, tem a oportunidade e a responsabilidade de ajudar a construir um futuro digital que preserve a liberdade, a pluralidade e a soberania nacional.

A tentação da conveniência técnica oferecida pela China não deve obscurecer o preço civilizacional que ela exige.

A escolha é nossa, mas o tempo está se esgotando. Uma vez feita, pode não haver volta.

CBDCs Centralizadas e a Nova Ordem Digital: E-CNY, Drex e a Estratégia Global da BSN