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20/25) O Precedente Autoritário Chinês

Em contraste, a China apresenta um histórico consistente de controle totalitário sem precedentes:

Controle Social Digital: O sistema de crédito social chinês já demonstra como tecnologia financeira pode ser usada para controle populacional absoluto.
Cidadãos são impedidos de comprar passagens aéreas, matricular filhos em escolas ou acessar serviços básicos com base em "pontuações" governamentais.

Ausência de Recursos Legais: No sistema chinês, não há tribunais independentes, imprensa livre ou mecanismos democráticos de recurso.
O Partido Comunista Chinês é simultaneamente legislador, executor e juiz final.

Supressão de Minorias: O tratamento de uigures em Xinjiang, incluindo uso de tecnologia facial e pagamentos digitais para vigilância étnica, demonstra como ferramentas financeiras digitais podem facilitar repressão sistêmica.

Censura Sistemática: O Grande Firewall e o controle total sobre informações mostram a capacidade e disposição chinesa de controlar completamente o fluxo de informações.
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21/25) O Risco de uma Ordem Financeira Sino-Cêntrica

Sem Contrapesos Institucionais: Uma ordem liderada pela BSN centralizaria poder em uma única estrutura de comando, eliminando a pluralidade que hoje oferece alguma proteção contra abusos.

Impossibilidade de Recurso: Diferentemente do sistema atual, onde países podem recorrer a tribunais internacionais, organismos multilaterais ou pressão diplomática, uma infraestrutura controlada por Pequim não ofereceria mecanismos de apelação.

Chantagem Financeira: O controle sobre a infraestrutura de pagamentos globais daria à China capacidade de punir economicamente qualquer país sem necessidade de justificação ou devido processo. Taiwan, Hong Kong e outras regiões já experimentam esta realidade.

Vigilância Global: A integração de CBDCs nacionais à BSN criaria um sistema de monitoramento financeiro global sem precedentes na história humana, onde cada transação seria potencialmente visível ao governo chinês.
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22/25) Exemplos Históricos de Dependência

Tanzânia e Huawei: A rede nacional de banda larga tanzaniana foi projetada para funcionar apenas com equipamentos Huawei, criando dependência permanente e custos proibitivos para mudanças futuras.

Djibouti e Controle Portuário: A China assumiu controle do porto de Djibouti após o país não conseguir pagar empréstimos chineses, demonstrando como infraestrutura pode ser usada como alavanca geopolítica.

Sri Lanka e Hambantota: O porto de Hambantota foi entregue à China por 99 anos após Sri Lanka não conseguir honrar dívidas do Belt and Road Initiative (BRI).
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23/25) A Diferença Fundamental

Sistema Ocidental

Mesmo com suas falhas, oferece:

● Múltiplos centros de poder que se equilibram

● Mecanismos de recurso e contestação

● Histórico de reforma e adaptação

● Imprensa livre para exposição de abusos

● Sociedade civil ativa

Sistema Chinês Proposto: Concentraria poder em:

● Uma única estrutura de comando

● Sem mecanismos de recurso ou contestação

● Histórico de controle totalitário crescente

● Ausência de transparência ou accountability

● Supressão sistemática de vozes dissidentes
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24/25) O Preço da Mudança

Para países como o Brasil, a questão não é apenas técnica ou econômica - é existencial.

Uma vez integrados à infraestrutura chinesa:

Irreversibilidade: O custo de saída se torna proibitivo, como demonstram os exemplos africanos e asiáticos.

Vulnerabilidade Perpétua: Qualquer tensão geopolítica futura com a China poderia resultar em bloqueio imediato do acesso ao sistema financeiro global.

Perda de Soberania: Decisões financeiras nacionais ficam sujeitas à aprovação implícita chinesa.

A Responsabilidade Histórica

O Brasil e outras democracias emergentes enfrentam uma responsabilidade histórica.

As escolhas feitas hoje determinarão se as próximas gerações viverão em um mundo:

Multipolar e Pluralista: Onde múltiplas potências e sistemas se equilibram, preservando espaços de liberdade e autonomia nacional.

Unipolar e Autoritário: Onde uma única potência controla a infraestrutura digital global, com capacidade de coerção econômica sem precedentes.
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25/25) A Encruzilhada Civilizacional

A integração de CBDCs como o Drex à BSN chinesa não é apenas uma decisão tecnológica ou econômica - é uma escolha civilizacional.

Representa a diferença entre:

● Manter um sistema imperfeito mas reformável, com múltiplos centros de poder e mecanismos de recurso

● Entregar a infraestrutura financeira global a um regime que demonstrou consistentemente desprezo por direitos humanos, pluralismo político e autonomia nacional

Por mais que o sistema atual tenha falhas - e tem muitas -, ele oferece algo que um sistema sino-cêntrico não pode: a possibilidade de mudança, recurso e resistência.
Uma vez estabelecida a hegemonia digital chinesa através da BSN, essas possibilidades desaparecerão para sempre.

O Brasil, como democracia em consolidação e economia emergente, tem a oportunidade e a responsabilidade de ajudar a construir um futuro digital que preserve a liberdade, a pluralidade e a soberania nacional.

A tentação da conveniência técnica oferecida pela China não deve obscurecer o preço civilizacional que ela exige.

A escolha é nossa, mas o tempo está se esgotando. Uma vez feita, pode não haver volta.

CBDCs Centralizadas e a Nova Ordem Digital: E-CNY, Drex e a Estratégia Global da BSN