2140 SATOSHI ° NOSTR ° AI LLM ML ° LINUX ° BUSINESS • OSINT | HODLER TUTORIAL
1.24K subscribers
18.1K photos
2.4K videos
266 files
48.3K links
#DTV Não Confie. Verifique.

#DYOR Aprender, Construir & Reter
tutorialbtc.npub.pro

📚DESMISTIFICANDO
#P2P Pagamentos
#Hold Poupança
#Node Soberania
#Nostr AntiCensura
#OpSec Segurança
#Empreender Negócio
#IA Prompt
#LINUX OS

Matrix "Corrida dos ratos"
Download Telegram
Forwarded from CORONGAÉFAKE 2.0
This media is not supported in your browser
VIEW IN TELEGRAM
Mais um passo da China rumo ao controle global.
A entrada da bandeira chinesa UnionPay no Brasil não é só concorrência de mercado — é influência estratégica.
Enquanto o Ocidente fala em liberdade e privacidade, o regime chinês avança com vigilância e controle.

Dados, transações, comportamento de consumo… tudo sob os olhos de um Estado comunista.

E o Brasil, mais uma vez, de braços abertos para o autoritarismo disfarçado de inovação.
Forwarded from 10 5 6 5
1/9) BRICS, CIPS, UnionPay e Poder: Os 4 Eixos da Ascensão Chinesa

1º Rússia migra para sistemas alternativos

Com as sanções impostas pelo Ocidente em 2022, a Rússia foi desconectada do sistema financeiro global dominado pelo SWIFT.

Como resposta, intensificou o uso de seu sistema próprio, o SPFS (Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras), promovendo sua integração ao CIPS, o sistema chinês equivalente ao SWIFT, desde março daquele ano.

A conexão entre SPFS e CIPS simboliza o surgimento de uma nova malha transacional fora da órbita do Ocidente, construída para operar independentemente do dólar e da infraestrutura financeira euro-americana.
Forwarded from 10 5 6 5
2/9) 2º China apoiando a Rússia economicamente

A China rapidamente ocupou o vácuo deixado pelas empresas ocidentais na Rússia.

Até o fim de 2023, mais de um terço das transações bilaterais sino-russas passaram a ser realizadas em yuan, fortalecendo a moeda chinesa como alternativa ao dólar em ambientes hostis às sanções.

Além disso, a UnionPay, rede de cartões chinesa, integrou-se ao sistema Mir, o equivalente russo à Mastercard e Visa.

Isso permitiu aos cidadãos russos continuar realizando pagamentos internacionais mesmo após o bloqueio das bandeiras ocidentais, consolidando um ambiente financeiro bilateral resiliente às sanções euro-americanas e potencialmente ameaçador para a hegemonia do dólar.
Forwarded from 10 5 6 5
3/9) 3º BRICS e alternativas ao dólar

Rússia e China lideram, dentro dos BRICS, o desenvolvimento de mecanismos paralelos ao dólar e ao SWIFT.

Iniciativas como o BRICS Pay e o BRICS Bridge — este último proposto por Putin em 2024 e baseado em blockchain — buscam reorganizar o sistema monetário global em bases multipolares.

Curiosamente, nem China nem Rússia compareceram à Cúpula do BRICS realizada no Brasil, preferindo tratar o anfitrião como proxy diplomático.

Essa ausência não foi casual:

expressa a estratégia de manter o protagonismo concentrado em Pequim e Moscou, enquanto países como o Brasil funcionam como fachada de pluralidade e neutralidade.
Forwarded from 10 5 6 5
4/9) 4º Motivação geopolítica

As sanções ocidentais não apenas isolaram a Rússia: empurraram-na para os braços da China.

Esse movimento acelerou uma dependência assimétrica, transformando Moscou em peça do tabuleiro geoeconômico chinês.

Xi Jinping, por sua vez, tem utilizado os BRICS, a guerra na Ucrânia e a fragilidade do dólar como vetores indiretos para pavimentar sua ambição de hegemonia financeira.

Mais que uma reação ao cerco do Ocidente, o que se delineia é um projeto sistêmico: a construção de uma nova ordem financeira global, descentralizada dos EUA, mas subordinada à infraestrutura tecnológica, comercial e monetária da China.
Forwarded from 10 5 6 5
5/9) O elo brasileiro: interesses ocultos por trás da narrativa oficial

Neste contexto, o Brasil não é apenas um espectador.

Empresas brasileiras com capital híbrido e conexões internacionais já se posicionam para lucrar com essa nova arquitetura global.

Um exemplo pouco debatido é a participação da Rede Globo, através de sua fatia de 33% na Stone, empresa de meios de pagamento que firmou parceria com a UnionPay no Brasil.
Forwarded from 10 5 6 5
6/9) Paradoxalmente, a Globo — que se apresenta como bastião da democracia e defensora da soberania nacional — não pode revelar abertamente seu interesse comercial na ruptura com os EUA.

Ao mesmo tempo, tenta instrumentalizar os chamados “bolsonaristas” como massa de manobra para pressionar o governo com ameaças de sanções, inclusive promovendo narrativas que sugerem risco de isolamento internacional do Brasil.

O silêncio midiático sobre o papel da UnionPay, da BRICS Pay e da nova infraestrutura financeira global é sintomático: quem realmente lucra com a reconfiguração em curso prefere agir nos bastidores, escondendo-se atrás de discursos geopolíticos que condenam a guerra, mas omitem seus dividendos.

A guerra como catalisador de uma nova arquitetura de poder

A guerra na Ucrânia, longe de ser apenas um conflito territorial, tornou-se laboratório geoeconômico.
Forwarded from 10 5 6 5
7/9) A Rússia, pressionada, se tornou o terreno fértil para testar estruturas paralelas ao sistema financeiro dominado pelo Ocidente — todas com assinatura chinesa.

Enquanto isso, a China não apenas observa o tabuleiro — ela o desenha - principalmente curando o antigo inimigo dos EUA de sua ferida mortal.

E, nesse desenho, o Brasil corre o risco de ser mais instrumento do que agente, servindo a interesses que, apesar de mascarados por bandeiras nacionais ou ideológicas, operam em sintonia com a ascensão silenciosa, mas meticulosa, do yuan como novo epicentro do sistema monetário global.
Forwarded from 10 5 6 5
8/9) Se, de fato, Putin e Xi não estivessem liderando o movimento, como sugerem certas leituras midiáticas que buscam diluir responsabilidades ou descentralizar o protagonismo, eles não apenas teriam comparecido à Cúpula do BRICS no Brasil — ainda que por protocolo diplomático — como também teriam desmontado toda a estrutura construída, ou no mínimo, interrompido negociações estratégicas como a expansão da UnionPay com parceiros como a Stone no Brasil.