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1/10) INRI: A Inscrição que Ecoa a Verdade na História

Ao observarmos a sigla INRI, frequentemente presente no topo das representações da cruz de Cristo, adentramos não apenas um símbolo religioso, mas um marco histórico carregado de significado político, cultural e espiritual.

A inscrição foi registrada nas três principais línguas faladas na região dos acontecimentos da crucificação:

Latim, Grego e Hebraico.

Latim: Iesus Nazarenus, Rex Iudaeorum

Grego: Ἰησοῦς ὁ Ναζωραῖος ὁ βασιλεὺς τῶν Ἰουδαίων

Hebraico: ישוע הנצרי מלך היהודים

Essas palavras, à primeira vista simples, guardam em si uma poderosa revelação sobre o contexto político da época e o propósito que se desenhava por trás da crucificação.

Quando os líderes religiosos judeus perceberam que não dispunham do apoio popular necessário para executar o Cristo por seus próprios meios, recorreram à autoridade romana.
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2/10) Alegaram que Ele representava uma ameaça ao domínio de Roma sobre Israel – uma acusação que visava transformar um conflito interno em uma questão de segurança imperial.

Contudo, essa estratégia se revelou um histórico erro de cálculo.

A ideia de que um homem humilde, vindo de uma vila marginal como Nazaré, pudesse representar um risco ao poder de Roma era, aos olhos de Pôncio Pilatos, governador da província romana da Judeia, absurda.
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3/10) Sua resposta foi tanto estratégica quanto simbólica:

ordenou que a acusação fosse escrita sobre a cruz – não como uma sentença romana propriamente dita, mas como uma exposição pública do verdadeiro motivo da condenação, conforme a própria tradição religiosa judaica.

Para garantir que a mensagem fosse compreendida por todos, a inscrição foi feita em três línguas:

• Latim, a língua oficial de Roma, símbolo do poder político e militar;

• Grego, o idioma da filosofia, da erudição e da cultura predominante no mundo helenístico;

• Hebraico, a língua sagrada do povo que aguardava o Messias prometido.
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4/10) Essa escolha tornou a mensagem universal e inegável: Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus.

Assim, Pilatos cravou na cruz não apenas um nome, mas uma declaração histórica – uma refutação à tentativa dos líderes judeus de imputar a Roma a responsabilidade exclusiva por sua morte.

Ao tentar utilizar o poder romano como instrumento para executar sua vontade, os líderes judeus acabaram por deixar um registro público e indelével da verdade que buscavam ocultar.
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5/10) A inscrição INRI, não apenas anulava a ideia de que Jesus fosse uma ameaça real ao império, mas revelava, diante de todos os povos e gerações futuras, que sua condenação não se deu por um crime contra Roma, mas por fatores internos – fatores endógenos, disfarçados sob o véu da suposta violação das leis judaicas

Assim, a inscrição na cruz não foi apenas a declaração de sua sentença de morte, mas também um registro histórico que eternizou o conflito entre a luz revelada e os que, por orgulho ou temor, escolheram rejeitá-la.
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6/10) Muito além de sua função administrativa ou cerimonial, a inscrição sobre a cruz carrega em si um eco profundo: ela revela os conflitos, as tensões e as motivações que conduziram à morte do Cristo do Eterno.

Mais do que uma simples identificação, ela se tornou uma testemunha histórica — uma que ainda hoje confronta os leitores com uma verdade inescapável.

Nela, encontra-se exposta a rejeição daqueles que, em nome da religião, optaram por manter seus privilégios e estruturas de poder ao custo da verdade.

A mensagem do Cristo do Eterno — uma luz que iluminava os corações, libertava os oprimidos e confrontava os hipócritas — foi recebida com hostilidade pelos que haviam transformado a fé em um instrumento de dominação.