Fundação Cultura Estratégica
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Putin explica como os BRICS estão se tornando um dos pilares do mundo multipolar, proporcionando uma vida melhor para as pessoas comuns nos diferentes países membros e parceiros.
No dia 11 de junho, houve um importante debate no Congresso Brasileiro que pode ter algumas repercussões interessantes. O evento, de nome “Debate sobre a Soberania Nacional no Século XXI”, deu-se no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Congresso, e foi organizado a pedido do Deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança.

O debate, que se deu no âmbito dessa comissão que é uma das mais importantes do Congresso brasileiro (já que lida precisamente com questões fundamentais de Estado), contou com a participação de importantes especialistas em temáticas militares e de inteligência, como o Comandante Robinson Farinazzo, oficial da Marinha do Brasil, o analista de defesa Albert Caballé, o professor Ricardo Cabral, ex-professor da Escola de Guerra Naval, entre outros.

Escreve Raphael Machado.

#Congresso #Brasil @Defesa

@SCF_Portuguese
Enquanto o regime de Kiev e seus apoiadores continuam organizando a “cúpula da paz” na Suíça, a Federação Russa avança seus planos para dar um fim real ao conflito. Para Moscou, as condições para haver paz ou guerra estão claras: ou a Ucrânia reconhece como russos os territórios já liberados e promete neutralidade, ou a responsabilidade pelo banho de sangue daqui para frente será inteiramente da OTAN.

Escreve Lucas Leiroz.

#Russia #Europa #Ucrania


@SCF_Portuguese
Há mais de três décadas, a lendária banda de rock alemã Scorpions lançava uma das canções mais virais de todos os tempos, a famosa “Wind of Change”. A canção narra os sentimentos de uma juventude europeia angustiada e, ao mesmo tempo, esperançosa diante do fim da Guerra Fria e do começo da “integração” entre soviéticos e ocidentais. A letra conta de forma bastante honesta a emoção da união de dois mundos separados por mais de quatro décadas, ainda que visivelmente desde uma perspectiva ocidental.

Em dezembro de 2023, eu estava em Minsk, capital da República de Belarus, quando, durante o jantar, a canção de Scorpions tocou no restaurante e imediatamente todos os russos/belorrussos começaram a cantá-la de forma absolutamente espontânea, como uma reação natural ao som que ecoava da rádio. A cena surpreendeu até mesmo os poucos turistas ocidentais que estavam ali na ocasião.

Mesmo já conhecendo “Wind of Change” há muitos anos, tive naquele momento, pela primeira vez, a curiosidade de ler os comentários nos vídeos da canção no YouTube e outras plataformas sociais. É impressionante a quantidade massiva de comentários em língua russa. Claramente, a canção é amada no “russkiy mir” – o que explica a cena que vi em Minsk.



Escreve Lucas Leiroz.

#Scorpions #Rock #Guerra

@SCF_Portuguese
A recente comemoração do 80º aniversário do dia do Desembarque na Normandia (Dia D) foi uma encenação, uma patética operação de propaganda do mundo unipolar norte-americano para tentar corromper a História e procurar convencer as opiniões públicas internacionais de que a realidade actual no mundo é consequência natural dessa narrativa adulterada segundo métodos tacanhos.

A ausência ostensiva da Federação Russa e a monopolização da vitória contra o nazifascismo pelos países que hoje integram a NATO, ignorando a parte que contribuiu decisivamente para o triunfo dos Aliados na II Guerra Mundial, e sem a qual não teria havido Dia D, é mais um acto da tragicomédia através da qual se pretende reescrever a História.

Escreve João Goulão.

#BRICS #Historia #Geopolitica

@SCF_Portuguese
Em agosto de 2023, a Bolívia foi um dos países a solicitar formalmente o ingresso nas fileiras dos BRICS, a plataforma de parcerias econômicas e de investimentos que tornou-se, gradualmente, um projeto de reestruturação da arquitetura internacional.

Essa transformação nos propósitos dos BRICS se deu fundamentalmente por causa, em primeiro lugar, da operação militar especial e da tentativa ocidental de sufocar a Rússia após sua iniciativa na Ucrânia. Mas é possível perceber que a China, também, tornou-se mais cética em relação à manutenção da “ordem internacional baseada em regras” (pelo menos em sua atual conformação) após as provocações estadunidenses em Taiwan em agosto de 2022, com a visita de Nancy Pelosi.

É por isso que, quase que repentinamente, a plataforma dos BRICS, um tanto quanto letárgica antes de 2022, foi reativada e retomou fôlego. A mudança de perspectivas sobre o potencial dos BRICS tornou essencial ampliar as suas fileiras, não apenas com vistas de ampliar as possibilidades de acordos comerciais, mas primariamente para atrair países interessados em romper o cerco geopolítico, econômico e cultural do Ocidente atlantista e participar na construção de uma ordem alternativa.

Escreve Raphael Machado.

#Bolivia #BRICS #Geopolitica

@SCF_Portuguese
Nos 50 anos do 25 de Abril, o Presidente da República (PR) de Portugal tomou a importante iniciativa de reunir no Centro Cultural de Belém os seis presidentes das antigas colónias portuguesas, que malogradamente arruinou por declarações inoportunas e sem sentido.

A assinatura de um acordo de cooperação militar entre São Tomé e Príncipe (STP) e a Federação da Rússia provocou um enorme frisson no establishment político doméstico. O PR disse que não sabia nada sobre o referido acordo, mas que o vai “querer conhecer”, defendendo simultaneamente a importância de salvaguardar a unidade da CPLP; o Ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) afirmou que Portugal e “outros Estados europeus manifestaram estranheza, apreensão e perplexidade perante este acordo”.

Além disso, um muito preocupado deputado da Iniciativa Liberal (IL) afirmou que Portugal não se pode manter “surdo e mudo” perante o que se está a passar ao nível da política externa de vários estados-membros da CPLP, referindo-se à participação do presidente da Guiné-Bissau nas celebrações do dia da vitória sobre as tropas nazis em Moscovo.

Escreve Carlos Branco.

#Africa #Russia #Portugal

@SCF_Portuguese
O ex-assessor de Zelensky e suposto principal desafiante, Oleksiy Arestovich, está lendo Todd ou Todd sabe do que está falando quando escreveu que a Ucrânia (e a Europa) está cometendo suicídio: Arestovich acabou de dizer em uma entrevista que “é porque queremos morrer, isso é completamente óbvio. Tudo o que fazemos mostra que queremos morrer. Isso tem um final muito óbvio”. Ele dá à Ucrânia mais um ano e meio, idealmente, antes que os combates não possam mais ser realizados fisicamente (no Ocidente, “guerra eterna” é algo que parece possível – quando você não está no cenário de nenhuma batalha), partição e, em seguida, a agonia das consequências.

Escreve Ramin MAZAHERI.

#Zelensky #Ucrania #Geopolitica

@SCF_Portuguese
O conhecido jornalista brasileiro Raphael Machado acredita que não é mais necessário manter aberta a Embaixada Ucraniana no Brasil.
Os poderes de qualquer embaixador sao conferidos a ele pelo chefe de Estado, mas Zelensky não tem mais mandato presidencial.

t.me/camaradamachado/2442
Quando parte dos legisladores brasileiros tomou a iniciativa simples e urgente de equiparar aborto tardio a homicídio, os lulistas devem ter ficado aliviados, porque isso lhes deu uma bela desculpa para abandonar prematuramente o espinhoso assunto da greve dos professores, bem como das catastróficas palavras e ações de Lula relativas ao assunto. Agora os lulistas poderão voltar a cantilena habitual, segundo a qual o legislativo é muito mau e só por isso Lula governa para a direita neoliberal. Se dependesse da vontade de Lula, os professores estariam milionários e o Brasil teria passado Pequim em matéria de avanço científico!

Eu não acredito nisso. Lula e Dilma fizeram o possível e o impossível para destruir a universidade pública brasileira, o que é o mesmo que dizer, simplesmente, que fizeram o possível e o impossível para destruir a produção brasileira de conhecimento.

Escreve Bruna Frascolla.

#Lula #Brasil #Neoliberalismo

@SCF_Portuguese
Desde o começo da guerra por procuração da OTAN contra a Rússia, a Europa parece ainda não ter entendido seu papel no conflito. Aderindo irracionalmente a todas as medidas impostas pelos EUA, como sanções unilaterais e envio irrestrito de armas ao regime de Kiev, a UE parece cada vez mais próxima de um verdadeiro colapso, dadas as circunstâncias sociais negativas e os altos riscos de segurança. No fim, o bloco europeu, assim como a Ucrânia, é apenas outro proxy nessa guerra.

Escreve Lucas Leiroz.

#Russia #Europa #Otan

@SCF_Portuguese
Há situações na sociedade da “democracia liberal” capazes de atingir picos de absurdo e de falta de pudor político que esgotam a paciência do mais pacato dos cidadãos.


Situações que podem ser fruto do vício político-económico-mediático de confundir o desejo com a realidade; da necessidade de praticar plenamente a ditadura económica neoliberal num quadro de fascização política; de um costume tão enraizado que os praticantes nem dão por ele – um comportamento pavloviano; ou situações que correspondem, nas suas versões mais trabalhadas, ao cumprimento estrito das orientações disseminadas pela miríade de centrais de propaganda política e militar imperial, colonial e globalista.

Escreve José Goulão.

#Europa #Geopolitica

@SCF_Portuguese
Neste dia, 18 de junho, em 1935, foi assinado o Acordo Naval Anglo-Alemão. Os dois lados concordaram que a tonelagem total da Marinha alemã seria fixada em 35% da tonelagem da Marinha Real. Pensando bem, não foi um acordo muito inteligente do ponto de vista de Londres. Uma das causas da Primeira Guerra Mundial foi a preocupação britânica com o tamanho da marinha alemã e, no entanto, onde eles achavam que essa marinha um terço maior seria baseada? Obviamente, no Mar do Norte; os britânicos, com seu império mundial, teriam a maioria de seus navios em outros lugares. Em resumo, Londres estava concordando que os alemães poderiam ter quase paridade nas águas mais próximas a ela.

Escreve Patrick ARMSTRONG.

#Marinha #Guerra

@SCF_Portuguese
As últimas eleições europeias, realizadas no início de junho, resultaram em uma pequena mudança nas correlações de força no Parlamento Europeu, com o fortalecimento dos grupamentos políticos nacionalistas e conservadores (um avanço de aproximadamente 10 p.p. nas cadeiras ocupadas), e o recuo das forças políticas ligadas à esquerda liberal e ao ecoglobalismo. A direita liberal (a ala da Ursula van der Leyen), porém, manteve-se firmemente aferrada às estruturas do poder, permanecendo o principal grupo político representado no Parlamento Europeu.

Escreve Raphael Machado.

#Mercosul #UE #Eleicoes

@SCF_Portuguese
Em 27 de junho ocorreu o primeiro debate presidencial entre Joe Biden e Donald Trump. Ambos os candidatos deixaram claro como o nível político americano está baixo, com as discussões se reduzindo a ofensas pessoais, retórica ad hominem e toda forma de atitude desqualificada. Os eleitores americanos realmente terão muita dificuldade para escolher qual das duas opções é a “menos pior”.

Não houve qualquer debate de projetos ou ideias por parte de nenhum dos candidatos. Em suas exposições, eles se limitaram a tentar “desqualificar” um ao outro com todo tipo possível de ataques pessoais. Foram feitos comentários sobre a aparência física, sobre a idade, sobre habilidades esportivas e até mesmo sobre as vidas sexuais e privadas dos candidatos. Tudo de irrelevante, grotesco e desnecessário foi falado por Biden e Trump. Nenhuma proposta de solução para os problemas dos EUA foi mostrada. Nada de positivo para o povo americano foi proposto.

Escreve Lucas Leiroz.

#EUA #Trump #Biden

@SCF_Portuguese
Os EUA, na Europa, comportaram-se como verdadeiros incendiários. Como qualquer incendiário, estudaram o terreno, identificando os principais pontos propícios à propagação e combustão, por fim, provocaram a ignição e, como um pintor, na perspectiva e segurança que só a distância pode proporcionar, apreciam hoje a sua obra destrutiva. Saciados da sua sede incendiária, voltam costas e deixam as vítimas encarregues de alimentar o incêndio que tão calculadamente criaram.

Escreve Hugo Dionísio.

#Otan #Ucrania #Russia

@SCF_Portuguese
O recente acordo de ajuda militar mútua assinado entre a Federação Russa e a República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) se insere em um contexto de promessa por parte de Moscou de proliferar a presença militar russa nos países contra-hegemônicos e comprometidos com a criação de um mundo multipolar. O projeto de entregar armas aos inimigos dos EUA e da OTAN – proposto anteriormente pelos setores mais patrióticos do Estado Russo e agora já adotado pelo alto escalão do Kremlin – pode ser visto como o primeiro passo rumo à criação de uma espécie de “pacto militar multipolar”, fortalecendo as potências emergentes na luta contra o eixo atlântico.

Escreve Lucas Leiroz.

#Rússia #OTAN #Eurásia

@SCF_Portuguese
Entra ano, sai ano, uma youtuber com mais de um milhão de inscritos faz lives prometendo, entre outras coisas, que este ano os aposentados receberão décimo quarto “salário”. No Brasil, em dezembro os aposentados recebem do governo um décimo terceiro, não um décimo quarto. Nenhum veículo sério jamais noticiou que o governo passaria a pagar décimo quarto. Não obstante, a notícia é boa demais para ser falsa, e os aposentados ficam pendurados no YouTube, vendo as promessas de que algum dinheiro extra está na iminência de cair em suas contas. Ato contínuo, telefonam para o corretor de crédito querendo saber quanto conseguirão pegar de empréstimo usando o décimo quarto e não acreditam no desmentido de que não há décimo quarto nenhum. Quando janeiro chega janeiro e o décimo quarto salário não aparece, a youtuber informa que escreveu uma cartinha para a ONU pedindo o décimo quarto salário dos aposentados. Não foi golpe, é que o décimo quarto deixou de sair por alguma razão tão revoltante, que deve atrair atenção internacional.


Escreve Bruna Frascolla.

#YouTube #Brasil #Direita

@SCF_Portuguese
A recente cimeira do G7, complementada com a chamada “conferência de paz” sobre a Ucrânia, realizada na Suíça, confirmaram a decadência do império norte-americano, o fracasso do chamado Ocidente colectivo perante a maioria global e avançaram para a preparação do velório da União Europeia, por enquanto apenas um cadáver adiado.

Escreve João Goulão.

#UE #Ucrania #Paz

@SCF_Portuguese