*Liturgia Diária – 09/05/2024 – Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo.*
**Festa de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em São Pedro.*
A festa da Ascensão, diz S. Bernardo, “é a consumação, a coroa das outras solenidades e o termo glorioso da jornada terrestre do Filho de Deus”.
Durante quarenta dias, permaneceu Jesus no mundo, para fortalecer os seus discípulos na fé e os preparar para a vinda do Espírito Santo. Mas soou, enfim, a hora de se despedir daqueles que tanto amava. Ainda que de despedida, essa hora · era contudo de grande alegria para o Mestre e os seus discípulos, assim como para a humanidade inteira. Alegria, porque Jesus triunfou. Terminaram as humilhações, os sofrimentos. A corôa de espinhos e os opróbrios se converteram em coroa de honra; a Cruz ignominiosa, em trono de glória. Alegramo-nos, porque o Salvador subiu ao céu pará ali preparar-nos um lugar. Porque Junto do trono de seu Pai, jesus continua a interceder por nós e cumprir a sua Missão de Mediador entre Deus e os homens. Alegremo-nos ainda, porque a sua subida é o penhor da descida, do Espirito Santo “Se eu não for, o Espirito Santo não virá a vós”. Alegramo-nos, finalmente, porque este mesmo Jesus, que hoje se esconde aos nossos olhares, descerá um dia, em toda a sua Majestade e todo o seu poder, para julgar os vivos e os mortos e então os nossos olhos contemplarão extasiados a sua santa Humanidade sem o receio, para sempre afastado, de uma nova separação.
Enquanto a Epístola e o Evangelho nos narram sucintamente o fato histórico, ouvimos nos Cânticos perpassar estas melodias de júbilo. Cremos firmemente que o Nosso Redentor subiu ao céu e nesta convicção Lhe dirigimos uma súplica, para que também nós tenhamos em espírito a nossa morada no céu (Oração).
*-Páginas 530 a 534 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963.
**Festa de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em São Pedro.*
A festa da Ascensão, diz S. Bernardo, “é a consumação, a coroa das outras solenidades e o termo glorioso da jornada terrestre do Filho de Deus”.
Durante quarenta dias, permaneceu Jesus no mundo, para fortalecer os seus discípulos na fé e os preparar para a vinda do Espírito Santo. Mas soou, enfim, a hora de se despedir daqueles que tanto amava. Ainda que de despedida, essa hora · era contudo de grande alegria para o Mestre e os seus discípulos, assim como para a humanidade inteira. Alegria, porque Jesus triunfou. Terminaram as humilhações, os sofrimentos. A corôa de espinhos e os opróbrios se converteram em coroa de honra; a Cruz ignominiosa, em trono de glória. Alegramo-nos, porque o Salvador subiu ao céu pará ali preparar-nos um lugar. Porque Junto do trono de seu Pai, jesus continua a interceder por nós e cumprir a sua Missão de Mediador entre Deus e os homens. Alegremo-nos ainda, porque a sua subida é o penhor da descida, do Espirito Santo “Se eu não for, o Espirito Santo não virá a vós”. Alegramo-nos, finalmente, porque este mesmo Jesus, que hoje se esconde aos nossos olhares, descerá um dia, em toda a sua Majestade e todo o seu poder, para julgar os vivos e os mortos e então os nossos olhos contemplarão extasiados a sua santa Humanidade sem o receio, para sempre afastado, de uma nova separação.
Enquanto a Epístola e o Evangelho nos narram sucintamente o fato histórico, ouvimos nos Cânticos perpassar estas melodias de júbilo. Cremos firmemente que o Nosso Redentor subiu ao céu e nesta convicção Lhe dirigimos uma súplica, para que também nós tenhamos em espírito a nossa morada no céu (Oração).
*-Páginas 530 a 534 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963.
MEDITAÇÃO | QUINTA FEIRA
FESTA DA ASCENSÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
Dominus Iesus, postquam locutus est eis, assumptus est in coelum, et sedet a dextris Dei – “O Senhor Jesus, depois que lhes falou, foi assunto ao céu, e está sentado à direita de Deus” (Mc 16, 19)
Sumário. Como a águia ensina os filhos a voarem, assim, no mistério de hoje, Jesus Cristo nos exorta a elevarmos o nosso vôo e a acompanhá-Lo ao céu, se não com o corpo, ao menos com nosso afeto. Desprendamos os nossos corações desta terra e suspiremos pela pátria celestial, onde se acha a nossa felicidade: esperando, como diz o Apóstolo, a adoção de filhos de Deus, a redenção do nosso corpo. Entretanto tenhamos sempre diante dos olhos os exemplos da vida mortal do Redentor e imitemos as suas belas virtudes, em particular a sua humildade e doçura.
I. O lugar que competia a Jesus ressuscitado, era o céu, que é a morada das almas e dos corpos bem-aventurados. Quis Jesus, todavia, permanecer quarenta dias sobre a terra e aparecer repetidas vezes a seus discípulos para os certificar da sua ressurreição e instruí-los nas coisas relativas à sua Igreja: Loquens de regno Dei (1) – “Falando do reino de Deus”. – Tendo desempenhado esta nobre missão, quis o Senhor, antes de deixar a terra, mostrar-se mais uma vez aos apóstolos em Jerusalém; e depois de lhes exprobrar suavemente a sua dureza, por não acreditarem na sua ressurreição, ordenou-lhes que fossem para o Monte das Oliveiras, o lugar onde tinha começado a sua Paixão, afim de que compreendessem que o verdadeiro caminho para ir ao céu é o dos sofrimentos. Depois, cercado de cento e vinte pessoas, repetiu-lhes mais uma vez o que já lhes havia ordenado, especialmente que fossem pregar o Evangelho pelo mundo inteiro; feito o que o divino Redentor levantou as mãos e os abençoou.
Em seguida, como medita São Boaventura (2), Jesus abraça a sua santíssima Mãe e aperta-a contra o coração, anima e conforta os seus discípulos, que, entre lágrimas, Lhe beijam os pés e com as mãos levantadas e o semblante extraordinariamente majestoso e amável, coroado e vestido como rei, se eleva lentamente ao céu, levando em sua companhia as numerosíssimas almas justas, livradas do limbo. – A esta vista todos os presentes ajoelham novamente e Jesus mais uma vez os abençoa. Afinal uma nuvem subtrai o divino Triunfador à sua vista, e Jesus vai sentar-se à direita do Pai, onde não cessa de ser nosso medianeiro e advogado.
Avivemos a nossa fé, e contemplemos o júbilo que a entrada triunfal de Jesus causou no paraíso: alegremo-nos com o nosso divino Chefe e unamos os nossos afetos aos de Maria Santíssima e dos santos discípulos.
II. Como a águia ensina seus filhos a voarem, assim, no mistério de hoje, Jesus Cristo nos exorta a elevar o nosso vôo e acompanhá-Lo ao céu, senão com o corpo, ao menos com os afetos. Desprendamos os nossos corações da terra, e suspiremos pela pátria celeste, onde se acha a nossa felicidade: esperando, como diz o Apóstolo, a adoção de filhos de Deus, a redenção de nosso corpo (3). Entretanto, tenhamos sempre diante dos olhos os exemplos da vida mortal do Senhor; imitando a sua humildade e mansidão, o seu espírito de mortificação, a sua caridade e o seu zelo pela glória divina. – Numa palavra, despojamo-nos do homem velho, revestindo-nos das virtudes de Jesus Cristo, que são como que o manto, que, à imitação de Elias, ele deixou para seus discípulos, quando subiu ao céu.
Para vencermos todas as dificuldades que se encontram no caminho do Senhor, recordemos muitas vezes a grande verdade que os anjos ensinaram hoje aos discípulos, que, arrebatados, olhavam o céu, para o qual acabava de subir o seu amado mestre: Jesus Cristo voltará um dia à terra com a mesma majestade e glória, como Juiz dos vivos e dos mortos: Sic veniet, quemadmodum vidistis eum euntem in coelum (4).
FESTA DA ASCENSÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
Dominus Iesus, postquam locutus est eis, assumptus est in coelum, et sedet a dextris Dei – “O Senhor Jesus, depois que lhes falou, foi assunto ao céu, e está sentado à direita de Deus” (Mc 16, 19)
Sumário. Como a águia ensina os filhos a voarem, assim, no mistério de hoje, Jesus Cristo nos exorta a elevarmos o nosso vôo e a acompanhá-Lo ao céu, se não com o corpo, ao menos com nosso afeto. Desprendamos os nossos corações desta terra e suspiremos pela pátria celestial, onde se acha a nossa felicidade: esperando, como diz o Apóstolo, a adoção de filhos de Deus, a redenção do nosso corpo. Entretanto tenhamos sempre diante dos olhos os exemplos da vida mortal do Redentor e imitemos as suas belas virtudes, em particular a sua humildade e doçura.
I. O lugar que competia a Jesus ressuscitado, era o céu, que é a morada das almas e dos corpos bem-aventurados. Quis Jesus, todavia, permanecer quarenta dias sobre a terra e aparecer repetidas vezes a seus discípulos para os certificar da sua ressurreição e instruí-los nas coisas relativas à sua Igreja: Loquens de regno Dei (1) – “Falando do reino de Deus”. – Tendo desempenhado esta nobre missão, quis o Senhor, antes de deixar a terra, mostrar-se mais uma vez aos apóstolos em Jerusalém; e depois de lhes exprobrar suavemente a sua dureza, por não acreditarem na sua ressurreição, ordenou-lhes que fossem para o Monte das Oliveiras, o lugar onde tinha começado a sua Paixão, afim de que compreendessem que o verdadeiro caminho para ir ao céu é o dos sofrimentos. Depois, cercado de cento e vinte pessoas, repetiu-lhes mais uma vez o que já lhes havia ordenado, especialmente que fossem pregar o Evangelho pelo mundo inteiro; feito o que o divino Redentor levantou as mãos e os abençoou.
Em seguida, como medita São Boaventura (2), Jesus abraça a sua santíssima Mãe e aperta-a contra o coração, anima e conforta os seus discípulos, que, entre lágrimas, Lhe beijam os pés e com as mãos levantadas e o semblante extraordinariamente majestoso e amável, coroado e vestido como rei, se eleva lentamente ao céu, levando em sua companhia as numerosíssimas almas justas, livradas do limbo. – A esta vista todos os presentes ajoelham novamente e Jesus mais uma vez os abençoa. Afinal uma nuvem subtrai o divino Triunfador à sua vista, e Jesus vai sentar-se à direita do Pai, onde não cessa de ser nosso medianeiro e advogado.
Avivemos a nossa fé, e contemplemos o júbilo que a entrada triunfal de Jesus causou no paraíso: alegremo-nos com o nosso divino Chefe e unamos os nossos afetos aos de Maria Santíssima e dos santos discípulos.
II. Como a águia ensina seus filhos a voarem, assim, no mistério de hoje, Jesus Cristo nos exorta a elevar o nosso vôo e acompanhá-Lo ao céu, senão com o corpo, ao menos com os afetos. Desprendamos os nossos corações da terra, e suspiremos pela pátria celeste, onde se acha a nossa felicidade: esperando, como diz o Apóstolo, a adoção de filhos de Deus, a redenção de nosso corpo (3). Entretanto, tenhamos sempre diante dos olhos os exemplos da vida mortal do Senhor; imitando a sua humildade e mansidão, o seu espírito de mortificação, a sua caridade e o seu zelo pela glória divina. – Numa palavra, despojamo-nos do homem velho, revestindo-nos das virtudes de Jesus Cristo, que são como que o manto, que, à imitação de Elias, ele deixou para seus discípulos, quando subiu ao céu.
Para vencermos todas as dificuldades que se encontram no caminho do Senhor, recordemos muitas vezes a grande verdade que os anjos ensinaram hoje aos discípulos, que, arrebatados, olhavam o céu, para o qual acabava de subir o seu amado mestre: Jesus Cristo voltará um dia à terra com a mesma majestade e glória, como Juiz dos vivos e dos mortos: Sic veniet, quemadmodum vidistis eum euntem in coelum (4).
Meu querido Redentor Jesus, regozijo-me pelo vosso triunfo glorioso e rogo-vos que arranqueis de meu coração todo o afeto aos bens miseráveis desta terra, para não suspirar senão pelos do paraíso, que vós merecestes para mim pela vossa paixão. – A mesma graça peço de Vós, ó Pai Eterno. “Concedei-me que, assim como creio firmemente que vosso Filho unigênito e nosso Redentor subiu hoje ao céu, assim possa continuamente morar ali com o meu espírito e os meus desejos.” (5)
– Fazei-o pelo amor do mesmo Jesus Cristo e pela intercessão de Maria Santíssima.
*Referências:*
*(1) At 1, 3*
*(2) Med. vit. Chr.*
*(3) Rm 8, 23*
*(4) At 1, 11*
*(5) Or. festi. curr.*
*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 102-104. Santo Afonso Maria de Ligório
– Fazei-o pelo amor do mesmo Jesus Cristo e pela intercessão de Maria Santíssima.
*Referências:*
*(1) At 1, 3*
*(2) Med. vit. Chr.*
*(3) Rm 8, 23*
*(4) At 1, 11*
*(5) Or. festi. curr.*
*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 102-104. Santo Afonso Maria de Ligório
Audio
Homilia da Ascensão de N. Sr. Jesus Cristo
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Ao desprezar a Deus, o homem causou no mundo tamanha confusão,
Que ninguém mais, senão Deus, pode resolvê-la.
Ao desprezar a Deus, o homem causou no mundo tamanha confusão,
Que ninguém mais, senão Deus, pode resolvê-la.
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Comentários Eleison: MENSAGENS DIGNAS DE NOTA - III
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MÉTODO DE SANTIFICAÇÃO DO DOMINGO E DIAS DE PRECEITO.pdf
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Forwarded from Iuri Da Costa
*FESTAS DE PRECEITO*
*NA IGREJA UNIVERSAL:* Além dos domingos, as festas de preceito na Igreja Universal são as seguintes:
▫️Oitava do Natal (1º de janeiro),
▫️ Epifania do Senhor (6 de janeiro),
▫️São José (19 de março),
▫️Ascensão do Senhor,
▫️Corpus Christi, SS. Pedro e Paulo (29 de junho),
▫️Assunção da Santíssima Virgem (15 de agosto),
▫️Dia de Todos os Santos (1º de novembro),
▫️Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria (8 de dezembro),
▫️Dia de Natal (25 de dezembro).
______
*NO BRASIL:* Atualmente há apenas quatro festas de preceito:
▫️Natal,
▫️Oitava de Natal (1º de janeiro),
▫️Corpus Christi
▫️ Imaculada Conceição da Santíssima Virgem (8 de dezembro).
_Em lugares onde o dia 8 de dezembro não é feriado público, não há obrigação de assistir à missa._
Com exceção desses quatro dias de obrigação no Brasil, nos outros dias de festa de obrigação na Igreja universal, é louvável assistir à missa, mas não é obrigatório.
_FSSPX Brasil - Boletim Dezembro 2023_
____
⚜️
Para não haver dúvidas, a palavra Católica significa UNIVERSAL. Só a Igreja Católica é a verdadeira Igreja de Cristo, universal.
*NA IGREJA UNIVERSAL:* Além dos domingos, as festas de preceito na Igreja Universal são as seguintes:
▫️Oitava do Natal (1º de janeiro),
▫️ Epifania do Senhor (6 de janeiro),
▫️São José (19 de março),
▫️Ascensão do Senhor,
▫️Corpus Christi, SS. Pedro e Paulo (29 de junho),
▫️Assunção da Santíssima Virgem (15 de agosto),
▫️Dia de Todos os Santos (1º de novembro),
▫️Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria (8 de dezembro),
▫️Dia de Natal (25 de dezembro).
______
*NO BRASIL:* Atualmente há apenas quatro festas de preceito:
▫️Natal,
▫️Oitava de Natal (1º de janeiro),
▫️Corpus Christi
▫️ Imaculada Conceição da Santíssima Virgem (8 de dezembro).
_Em lugares onde o dia 8 de dezembro não é feriado público, não há obrigação de assistir à missa._
Com exceção desses quatro dias de obrigação no Brasil, nos outros dias de festa de obrigação na Igreja universal, é louvável assistir à missa, mas não é obrigatório.
_FSSPX Brasil - Boletim Dezembro 2023_
____
⚜️
Para não haver dúvidas, a palavra Católica significa UNIVERSAL. Só a Igreja Católica é a verdadeira Igreja de Cristo, universal.
Forwarded from TradTalk
Novena DIVINO ESPIRITO SANTO.pdf
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Forwarded from Pedro Oliveira
Novena tradicional ao Espírito Santo (1).pdf
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CALENDÁRIO CATÓLICO TRADICIONAL
11/05 - Sábado
📖 *Epístola da Sabedoria 5, 1-5
*Léctio libri Sapiéntiae.
Stabunt iusti in magna constántia advérsus eos, qui se angustiavérunt et qui abstulérunt labóres eórum. Vidéntes turbabúntur timore horríbili, et mirabúntur in subitatióne insperátæ salútis, dicéntes intra se, poeniténtiam agéntes, et præ angústia spíritus geméntes: Hi sunt, quos habúimus aliquándo in derísum et in similitúdinem impropérii. Nos insensáti vitam illórum æstimabámus insániam, et finem illórum sine honóre: ecce, quómodo computáti sunt inter fílios Dei, et inter Sanctos sors illórum est.
*Leitura do livro da Sabedoria.*
Os Justos se erguerão com grande confiança [no último juízo] contra aqueles que os atribularam e lhes arrebataram o fruto de seus trabalhos. Vendo-os assim, os maus se perturbarão, cheios de pavor, e ficarão assombrados com a súbita e inesperada salvação dos Justos. De si para si dirão, fazendo penitência e angustiados: Estes são aqueles de quem outrora zombávamos e a quem igualmente injuriávamos. Nós, insensatos, considerávamos a sua vida uma loucura, e a sua morte uma ignomínia. E ei-los que são contados entre os filhos de Deus, e entre os Santos está a sua sorte.
📖 *Evangelho segundo*
*São João 14,* 1-13
*Sequéntia sancti Evangélii secúndum Joannem.*
In illo témpore: Dixit Iesus discípulis suis: Non turbátur cor vestrum. Creditis in Deum, et in me crédite. In domo Patris mei mansiónes multæ sunt. Si quo minus, dixíssem vobis: Quia vado paráre vobis locum. Et si abíero et præparávero vobis locum: íterum vénio et accípiam vos ad meípsum, ut, ubi sum ego, et vos sitis. Et quo ego vado, scitis, et viam scitis. Dicit ei Thomas: Dómine, nescímus, quo vadis: et quómodo póssumus viam scire? Dicit ei Iesus: Ego sum via et véritas et vita; nemo venit ad Patrem nisi per me. Si cognovissétis me, et Patrem meum útique cognovissétis: et ámodo cognoscátis eum, et vidístis eum. Dicit ei Philíppus: Dómine, osténde nobis Patrem, et sufficit nobis. Dicit ei Iesus: Tanto témpore vobíscum sum, et non cognovístis me? Philíppe, qui videt me, videt et Patrem. Quómodo tu dicis: Osténde nobis Patrem? Non créditis, quia ego in Patre, et Pater in me est? Verba, quæ ego loquor vobis, a meípso non loquor. Pater autem in me manens, ipse facit ópera. Non créditis, quia ego in Patre, et Pater in me est? Alióquin propter ópera ipsa crédite. Amen, amen, dico vobis, qui credit in me, ópera, quæ ego facio, et ipse fáciet, et maióra horum fáciet: quia ego ad Patrem vado. Et quodcúmque petiéritis Patrem in nómine meo, hoc fáciam. — CREDO…
*Sequência do Santo Evangelho segundo João.*
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Em casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, já vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos um lugar. Depois que eu for e vos tiver preparado o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei comigo para que, onde eu estiver, vós estejais também. Sabeis para onde vou e conheceis o caminho. Perguntou-Lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde ides; como podemos saber o caminho? Jesus lhe disse: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se me conhecêsseis, conheceríeis também a meu Pai; ora, muito em breve O conhecereis e mesmo já O vistes. Disse-Lhe Filipe: Senhor, mostrai-nos o Pai e isto nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto, tempo que estou convosco e ainda não me conheceis? Filipe, quem me vê, vê também a meu Pai. Como dizes tu: Mostrai-nos o Pai? Não credes que eu estou no Pai, e o Pai está em mim? As palavras que vos digo, não as digo por mim mesmo. O Pai, que permanece em mim, é quem faz as obras que vedes. Não credes que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? Crede-o ao menos, por causa das próprias obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim, fará as obras que eu faço e mesmo outras maiores porque eu vou para o Pai. E tudo quanto pedirdes ao Pai em meu Nome, eu o farei. — CREIO
11/05 - Sábado
📖 *Epístola da Sabedoria 5, 1-5
*Léctio libri Sapiéntiae.
Stabunt iusti in magna constántia advérsus eos, qui se angustiavérunt et qui abstulérunt labóres eórum. Vidéntes turbabúntur timore horríbili, et mirabúntur in subitatióne insperátæ salútis, dicéntes intra se, poeniténtiam agéntes, et præ angústia spíritus geméntes: Hi sunt, quos habúimus aliquándo in derísum et in similitúdinem impropérii. Nos insensáti vitam illórum æstimabámus insániam, et finem illórum sine honóre: ecce, quómodo computáti sunt inter fílios Dei, et inter Sanctos sors illórum est.
*Leitura do livro da Sabedoria.*
Os Justos se erguerão com grande confiança [no último juízo] contra aqueles que os atribularam e lhes arrebataram o fruto de seus trabalhos. Vendo-os assim, os maus se perturbarão, cheios de pavor, e ficarão assombrados com a súbita e inesperada salvação dos Justos. De si para si dirão, fazendo penitência e angustiados: Estes são aqueles de quem outrora zombávamos e a quem igualmente injuriávamos. Nós, insensatos, considerávamos a sua vida uma loucura, e a sua morte uma ignomínia. E ei-los que são contados entre os filhos de Deus, e entre os Santos está a sua sorte.
📖 *Evangelho segundo*
*São João 14,* 1-13
*Sequéntia sancti Evangélii secúndum Joannem.*
In illo témpore: Dixit Iesus discípulis suis: Non turbátur cor vestrum. Creditis in Deum, et in me crédite. In domo Patris mei mansiónes multæ sunt. Si quo minus, dixíssem vobis: Quia vado paráre vobis locum. Et si abíero et præparávero vobis locum: íterum vénio et accípiam vos ad meípsum, ut, ubi sum ego, et vos sitis. Et quo ego vado, scitis, et viam scitis. Dicit ei Thomas: Dómine, nescímus, quo vadis: et quómodo póssumus viam scire? Dicit ei Iesus: Ego sum via et véritas et vita; nemo venit ad Patrem nisi per me. Si cognovissétis me, et Patrem meum útique cognovissétis: et ámodo cognoscátis eum, et vidístis eum. Dicit ei Philíppus: Dómine, osténde nobis Patrem, et sufficit nobis. Dicit ei Iesus: Tanto témpore vobíscum sum, et non cognovístis me? Philíppe, qui videt me, videt et Patrem. Quómodo tu dicis: Osténde nobis Patrem? Non créditis, quia ego in Patre, et Pater in me est? Verba, quæ ego loquor vobis, a meípso non loquor. Pater autem in me manens, ipse facit ópera. Non créditis, quia ego in Patre, et Pater in me est? Alióquin propter ópera ipsa crédite. Amen, amen, dico vobis, qui credit in me, ópera, quæ ego facio, et ipse fáciet, et maióra horum fáciet: quia ego ad Patrem vado. Et quodcúmque petiéritis Patrem in nómine meo, hoc fáciam. — CREDO…
*Sequência do Santo Evangelho segundo João.*
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Em casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, já vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos um lugar. Depois que eu for e vos tiver preparado o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei comigo para que, onde eu estiver, vós estejais também. Sabeis para onde vou e conheceis o caminho. Perguntou-Lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde ides; como podemos saber o caminho? Jesus lhe disse: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se me conhecêsseis, conheceríeis também a meu Pai; ora, muito em breve O conhecereis e mesmo já O vistes. Disse-Lhe Filipe: Senhor, mostrai-nos o Pai e isto nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto, tempo que estou convosco e ainda não me conheceis? Filipe, quem me vê, vê também a meu Pai. Como dizes tu: Mostrai-nos o Pai? Não credes que eu estou no Pai, e o Pai está em mim? As palavras que vos digo, não as digo por mim mesmo. O Pai, que permanece em mim, é quem faz as obras que vedes. Não credes que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? Crede-o ao menos, por causa das próprias obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim, fará as obras que eu faço e mesmo outras maiores porque eu vou para o Pai. E tudo quanto pedirdes ao Pai em meu Nome, eu o farei. — CREIO
*Liturgia Diária – 11/05/2024
SÃO FILIPE E SÃO TIAGO, Apóstolos
*Festa de 2ª Classe – Missa Própria.
Filipe de Betsaida foi um dos primeiros Apóstolos de Nosso Senhor. Pregou o Evangelho na Frigia, onde foi crucificado e apedrejado. S. Tiago menor, primo de Nosso Senhor, foi o primeiro Bispo de Jerusalém. Homem de oração e de austera penitência, foi precipitado do pináculo do Templo. Ele é o autor de uma Epístola canônica. A festa de hoje é o aniversário da Dedicação da igreja onde repousam os despojos destes dois Apóstolos do Senhor.
-Páginas 1062 a 1066 do Missal Quotidiano.
@liturgia_tradicional
SÃO FILIPE E SÃO TIAGO, Apóstolos
*Festa de 2ª Classe – Missa Própria.
Filipe de Betsaida foi um dos primeiros Apóstolos de Nosso Senhor. Pregou o Evangelho na Frigia, onde foi crucificado e apedrejado. S. Tiago menor, primo de Nosso Senhor, foi o primeiro Bispo de Jerusalém. Homem de oração e de austera penitência, foi precipitado do pináculo do Templo. Ele é o autor de uma Epístola canônica. A festa de hoje é o aniversário da Dedicação da igreja onde repousam os despojos destes dois Apóstolos do Senhor.
-Páginas 1062 a 1066 do Missal Quotidiano.
@liturgia_tradicional
MEDITAÇÃO
SEXTA FEIRA 10/05
O AMOR É UM FOGO QUE ABRASA
1º Dia da Novena do Espírito Santo
Et apparuerunt illis dispertitae linguae, tamquam ignis – “E apareceram-lhes repartidas umas como que línguas de fogo” (At 2, 3)
*Sumário. A novena do Espírito Santo é a primeira de todas, porque foi celebrada pelos santos apóstolos e por Maria Santíssima no Cenáculo, entre muitos prodígios. Lembremo-nos de que ao divino Paraclito é atribuído especialmente o dom do amor. Convém, portanto, que nesta novena consideremos o grande valor do amor divino. Em primeiro lugar, o amor é aquele fogo que inflamou todos os Santos a fazerem grandes coisas para Deus. Se quisermos também ficar abrasados, apliquemo-nos sempre, mas em particular nestes dias, à oração, que é a fornalha onde o fogo do amor se acende.
I. Deus ordenou na antiga Lei que o fogo ardesse continuamente no seu altar: Ignis autem in altari semper ardebit (1). Diz São Gregório que os altares de Deus são nossos corações, onde Ele quer que o fogo de seu santo amor arda sem cessar. Por isso o Eterno Pai, não satisfeito de nos ter dado Jesus Cristo, seu Filho, para nos salvar por sua morte, quis dar-nos ainda o Espírito Santo, para que habitasse em nossas almas, e as conservasse continuamente abrasadas de amor.
Jesus mesmo declarou que descera à terra exatamente para inflamar com este fogo sagrado os nossos corações, e que o seu único desejo era vê-lo aceso: Ignem veni mittere in terram, et quid volo, nisi ut accendatur? (2) Eis aqui porque, esquecendo as injúrias e ingratidões dos homens, logo que subiu ao céu, nos enviou o Espírito Santo. – Assim, ó Redentor amadíssimo, na vossa glória, como nos vossos sofrimentos e humilhações, nos amais sempre?
Pela mesma razão o Espírito Santo quis aparecer no Cenáculo sob a forma de línguas de fogo: Et apparuerunt illis dispartitae linguae, tamquam ignis (3) – “E apareceram-lhes repartidas umas como que línguas de fogo”. Por isso também a Igreja nos faz rezar com estas palavras:
“Ó Senhor, fazei que o vosso divino Espírito nos inflame com o fogo que Jesus Cristo veio trazer sobre a terra e quem desejou tão ardentemente ver brilhar nela.”
– Foi este amor o fogo que inflamou os santos a fazerem grandes coisas para Deus: a amar os inimigos, a desejar os desprezos, a despojar-se de todos os bens terrenos e a abraçar com alegria os tormentos e a morte. O amor não pode ficar ocioso e nunca diz: Basta. A alma que ama a Deus, quanto mais faz por seu Amado, mais quer fazer ainda para mais lhe agradar e ganhar mais e mais a sua afeição.
II. O Espírito Santo acende o fogo do amor divino por meio da meditação: In meditatione mea exardescet ignis (4) – “Na minha meditação se acenderá o fogo”. Se então desejamos arder em amor para com Deus, amemos a oração; ela é a feliz fornalha em que o coração se abrasa neste ardor celeste.
Meu Deus, até aqui nada fiz por Vós, que tão grandes coisas haveis feito por mim. Ah! Quanto a minha frieza Vos deve mover a rejeitar-me! Peço-Vos, ó Espírito Santo: Fove quod est frigidum – Aquecei o que está frio. Livrai-me da minha frieza e inspirai-me um grande desejo de Vos agradar. Renuncio a todas as minhas satisfações, e antes quero morrer do que dar-Vos o menor desgosto. – Aparecestes sob a forma de línguas de fogo; consagro-Vos a minha língua, para que não Vos ofenda mais. Ó Deus, Vós me destes a língua para Vos louvar e dela me tenho servido para Vos ultrajar e levar os outros também a ofender-Vos! Arrependo-me de toda a minha alma.
Ah! Pelo amor de Jesus Cristo, que na sua vida Vos honrou tanto com a sua língua, fazei com que de agora em diante não cesse de Vos honrar, celebrando vossos louvores, invocando-Vos muitas vezes, falando da vossa bondade e do amor infinito que mereceis. Amo-Vos, meu soberano bem; amo-Vos, ó Deus de amor. – Ó Maria, sois vós a Esposa mais querida do Espírito Santo; obtende-me este fogo divino.
*Referências:*
SEXTA FEIRA 10/05
O AMOR É UM FOGO QUE ABRASA
1º Dia da Novena do Espírito Santo
Et apparuerunt illis dispertitae linguae, tamquam ignis – “E apareceram-lhes repartidas umas como que línguas de fogo” (At 2, 3)
*Sumário. A novena do Espírito Santo é a primeira de todas, porque foi celebrada pelos santos apóstolos e por Maria Santíssima no Cenáculo, entre muitos prodígios. Lembremo-nos de que ao divino Paraclito é atribuído especialmente o dom do amor. Convém, portanto, que nesta novena consideremos o grande valor do amor divino. Em primeiro lugar, o amor é aquele fogo que inflamou todos os Santos a fazerem grandes coisas para Deus. Se quisermos também ficar abrasados, apliquemo-nos sempre, mas em particular nestes dias, à oração, que é a fornalha onde o fogo do amor se acende.
I. Deus ordenou na antiga Lei que o fogo ardesse continuamente no seu altar: Ignis autem in altari semper ardebit (1). Diz São Gregório que os altares de Deus são nossos corações, onde Ele quer que o fogo de seu santo amor arda sem cessar. Por isso o Eterno Pai, não satisfeito de nos ter dado Jesus Cristo, seu Filho, para nos salvar por sua morte, quis dar-nos ainda o Espírito Santo, para que habitasse em nossas almas, e as conservasse continuamente abrasadas de amor.
Jesus mesmo declarou que descera à terra exatamente para inflamar com este fogo sagrado os nossos corações, e que o seu único desejo era vê-lo aceso: Ignem veni mittere in terram, et quid volo, nisi ut accendatur? (2) Eis aqui porque, esquecendo as injúrias e ingratidões dos homens, logo que subiu ao céu, nos enviou o Espírito Santo. – Assim, ó Redentor amadíssimo, na vossa glória, como nos vossos sofrimentos e humilhações, nos amais sempre?
Pela mesma razão o Espírito Santo quis aparecer no Cenáculo sob a forma de línguas de fogo: Et apparuerunt illis dispartitae linguae, tamquam ignis (3) – “E apareceram-lhes repartidas umas como que línguas de fogo”. Por isso também a Igreja nos faz rezar com estas palavras:
“Ó Senhor, fazei que o vosso divino Espírito nos inflame com o fogo que Jesus Cristo veio trazer sobre a terra e quem desejou tão ardentemente ver brilhar nela.”
– Foi este amor o fogo que inflamou os santos a fazerem grandes coisas para Deus: a amar os inimigos, a desejar os desprezos, a despojar-se de todos os bens terrenos e a abraçar com alegria os tormentos e a morte. O amor não pode ficar ocioso e nunca diz: Basta. A alma que ama a Deus, quanto mais faz por seu Amado, mais quer fazer ainda para mais lhe agradar e ganhar mais e mais a sua afeição.
II. O Espírito Santo acende o fogo do amor divino por meio da meditação: In meditatione mea exardescet ignis (4) – “Na minha meditação se acenderá o fogo”. Se então desejamos arder em amor para com Deus, amemos a oração; ela é a feliz fornalha em que o coração se abrasa neste ardor celeste.
Meu Deus, até aqui nada fiz por Vós, que tão grandes coisas haveis feito por mim. Ah! Quanto a minha frieza Vos deve mover a rejeitar-me! Peço-Vos, ó Espírito Santo: Fove quod est frigidum – Aquecei o que está frio. Livrai-me da minha frieza e inspirai-me um grande desejo de Vos agradar. Renuncio a todas as minhas satisfações, e antes quero morrer do que dar-Vos o menor desgosto. – Aparecestes sob a forma de línguas de fogo; consagro-Vos a minha língua, para que não Vos ofenda mais. Ó Deus, Vós me destes a língua para Vos louvar e dela me tenho servido para Vos ultrajar e levar os outros também a ofender-Vos! Arrependo-me de toda a minha alma.
Ah! Pelo amor de Jesus Cristo, que na sua vida Vos honrou tanto com a sua língua, fazei com que de agora em diante não cesse de Vos honrar, celebrando vossos louvores, invocando-Vos muitas vezes, falando da vossa bondade e do amor infinito que mereceis. Amo-Vos, meu soberano bem; amo-Vos, ó Deus de amor. – Ó Maria, sois vós a Esposa mais querida do Espírito Santo; obtende-me este fogo divino.
*Referências:*
*(1) Lv 6, 12*
*(2) Lc 12, 49*
*(3) At 2, 3*
*(4) Sl 38, 4*
*Os fiéis que nestes dias, ou em qualquer outro tempo do ano, fizerem a Novena em honra do Espírito Santo, podem ganhar cada dia 300 dias de indulgência, e uma indulgência plenária, debaixo das condições de costume, num dos dias da Novena da oitava que a segue.
*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 104-105. Santo Afonso Maria de Ligório.
*(2) Lc 12, 49*
*(3) At 2, 3*
*(4) Sl 38, 4*
*Os fiéis que nestes dias, ou em qualquer outro tempo do ano, fizerem a Novena em honra do Espírito Santo, podem ganhar cada dia 300 dias de indulgência, e uma indulgência plenária, debaixo das condições de costume, num dos dias da Novena da oitava que a segue.
*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 104-105. Santo Afonso Maria de Ligório.
MEDITAÇÃO
SÁBADO
O AMOR É UMA LUZ QUE ESCLARECE
2º Dia da Novena do Espírito Santo
Ilumina oculos meos, me unquam obdormiam in morte – “Ilumina os meus olhos, para que eu não durma jamais na morte” (Sl 12, 4)
Sumário. Um dos maiores males que nos causou o pecado de Adão é o obscurecimento da nossa razão pelo efeito das paixões que nos ofuscam o espírito. Ora, o ofício do Espírito Santo é exatamente dissipar as trevas do pecado e ao mesmo tempo fazer-nos conhecer a vaidade do mundo, a importância da salvação eterna, o valor da graça e o amor imenso que Deus merece pela sua bondade e misericórdia. Se queremos ser iluminados, recorramos muitas vezes ao divino Paráclito.
I. Um dos maiores danos que nos causou o pecado de Adão é o obscurecimento da nossa razão pelo efeito das paixões que nos ofuscam o espírito. Muito desgraçada é a alma que se deixa dominar por alguma paixão! A paixão é uma nuvem, um véu, que nos impede de ver a verdade. Como pode fugir do mal aquele que o não conhece? E este obscurecimento da nossa razão aumenta em proporção do número dos nossos pecados.
Mas o Espírito Santo, que é chamado lux beatíssima – luz bemfazeja, com os seus esplendores divinos, não somente abrasa os nossos corações no seu santo amor, como também dissipa as nossas trevas, e nos faz conhecer a vaidade dos bens terrenos, o valor dos eternos, a importância da salvação, o preço da graça, a bondade de Deus, o amor infinito que ele merece e o imenso amor que nos tem.
Animalis homo non percipit ea quae sunt Spiritus Dei (1) – “O homem animal não percebe as coisas que são do Espírito de Deus”. O homem chafurdado no lamaçal dos prazeres mundanos pouco percebe as verdades da fé. Eis porque o infeliz tem amor ao que devia odiar e odeia ao que devia amar. Santa Maria Madalena de Pazzi exclamava: O amor não é conhecido! O amor não é amado! Santa Teresa dizia igualmente que Deus não é amado porque não é conhecido. Também os santos pediam sem cessar ao Senhor luz e mais luz: Emitte lucem: ilumina tenebras meas: revela oculos meos, – “Enviai vossa luz: dissipai minhas trevas: abri meus olhos”; porque, sem sermos esclarecidos, não podemos evitar os precipícios nem achar a Deus.
II. Como fruto desta meditação tomemos a resolução de recorrer muitas vezes ao Espírito Santo nas dificuldades que encontramos não somente nos negócios espirituais da alma, mas também nos corporais, especialmente nas de mais graves consequências. Lembremo-nos, porém, de que Deus não nos comunicará sempre as suas luzes imediatamente; as mais das vezes se servirá, para tal fim, dos nossos Superiores e Pais espirituais que ele deixou como seus representantes na terra: Que vos audit, me audit, et qui vos spernit me spernit (2) – “Quem vos ouve, a mim ouve, e quem vos despreza, a mim despreza”.
Santo e divino Espírito, creio que sois verdadeiramente Deus, e um só Deus com o Pai e o Filho. Adoro-Vos e reconheço-Vos por autor de todas as luzes com as quais me fizestes conhecer o mal que fiz ofendendo-Vos e quanto sou obrigado a amar-Vos. Graças Vos dou e me arrependo sumamente de vos haver ofendido. Merecia que me abandonásseis nas minhas trevas, mas vejo que ainda não me abandonastes.
Ó Espírito eterno, continuai a esclarecer-me e a fazer-me conhecer sempre melhor a vossa bondade infinita e dai-me força para Vos amar no futuro de todo o meu coração. Ajuntai graça à graça, para que eu fique docemente unido a Vós e obrigado a não amar senão a Vós. Eu Vo-lo suplico pelos merecimentos de Jesus Cristo. Amo-Vos, ó meu soberano Bem, amo-Vos mais que a mim mesmo. Quero ser todo vosso; recebei-me e não permitais me afaste mais de Vós. – Ó Maria, minha Mãe, assisti-me sempre por vossa intercessão.
*Referências:*
*(1) 1 Cor 2, 14s24
*(2) Lc 10, 16
*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 106-108. Santo Afonso Maria de Ligório
SÁBADO
O AMOR É UMA LUZ QUE ESCLARECE
2º Dia da Novena do Espírito Santo
Ilumina oculos meos, me unquam obdormiam in morte – “Ilumina os meus olhos, para que eu não durma jamais na morte” (Sl 12, 4)
Sumário. Um dos maiores males que nos causou o pecado de Adão é o obscurecimento da nossa razão pelo efeito das paixões que nos ofuscam o espírito. Ora, o ofício do Espírito Santo é exatamente dissipar as trevas do pecado e ao mesmo tempo fazer-nos conhecer a vaidade do mundo, a importância da salvação eterna, o valor da graça e o amor imenso que Deus merece pela sua bondade e misericórdia. Se queremos ser iluminados, recorramos muitas vezes ao divino Paráclito.
I. Um dos maiores danos que nos causou o pecado de Adão é o obscurecimento da nossa razão pelo efeito das paixões que nos ofuscam o espírito. Muito desgraçada é a alma que se deixa dominar por alguma paixão! A paixão é uma nuvem, um véu, que nos impede de ver a verdade. Como pode fugir do mal aquele que o não conhece? E este obscurecimento da nossa razão aumenta em proporção do número dos nossos pecados.
Mas o Espírito Santo, que é chamado lux beatíssima – luz bemfazeja, com os seus esplendores divinos, não somente abrasa os nossos corações no seu santo amor, como também dissipa as nossas trevas, e nos faz conhecer a vaidade dos bens terrenos, o valor dos eternos, a importância da salvação, o preço da graça, a bondade de Deus, o amor infinito que ele merece e o imenso amor que nos tem.
Animalis homo non percipit ea quae sunt Spiritus Dei (1) – “O homem animal não percebe as coisas que são do Espírito de Deus”. O homem chafurdado no lamaçal dos prazeres mundanos pouco percebe as verdades da fé. Eis porque o infeliz tem amor ao que devia odiar e odeia ao que devia amar. Santa Maria Madalena de Pazzi exclamava: O amor não é conhecido! O amor não é amado! Santa Teresa dizia igualmente que Deus não é amado porque não é conhecido. Também os santos pediam sem cessar ao Senhor luz e mais luz: Emitte lucem: ilumina tenebras meas: revela oculos meos, – “Enviai vossa luz: dissipai minhas trevas: abri meus olhos”; porque, sem sermos esclarecidos, não podemos evitar os precipícios nem achar a Deus.
II. Como fruto desta meditação tomemos a resolução de recorrer muitas vezes ao Espírito Santo nas dificuldades que encontramos não somente nos negócios espirituais da alma, mas também nos corporais, especialmente nas de mais graves consequências. Lembremo-nos, porém, de que Deus não nos comunicará sempre as suas luzes imediatamente; as mais das vezes se servirá, para tal fim, dos nossos Superiores e Pais espirituais que ele deixou como seus representantes na terra: Que vos audit, me audit, et qui vos spernit me spernit (2) – “Quem vos ouve, a mim ouve, e quem vos despreza, a mim despreza”.
Santo e divino Espírito, creio que sois verdadeiramente Deus, e um só Deus com o Pai e o Filho. Adoro-Vos e reconheço-Vos por autor de todas as luzes com as quais me fizestes conhecer o mal que fiz ofendendo-Vos e quanto sou obrigado a amar-Vos. Graças Vos dou e me arrependo sumamente de vos haver ofendido. Merecia que me abandonásseis nas minhas trevas, mas vejo que ainda não me abandonastes.
Ó Espírito eterno, continuai a esclarecer-me e a fazer-me conhecer sempre melhor a vossa bondade infinita e dai-me força para Vos amar no futuro de todo o meu coração. Ajuntai graça à graça, para que eu fique docemente unido a Vós e obrigado a não amar senão a Vós. Eu Vo-lo suplico pelos merecimentos de Jesus Cristo. Amo-Vos, ó meu soberano Bem, amo-Vos mais que a mim mesmo. Quero ser todo vosso; recebei-me e não permitais me afaste mais de Vós. – Ó Maria, minha Mãe, assisti-me sempre por vossa intercessão.
*Referências:*
*(1) 1 Cor 2, 14s24
*(2) Lc 10, 16
*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II: Desde o Domingo da Páscoa até a Undécima Semana depois de Pentecostes inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 106-108. Santo Afonso Maria de Ligório
Forwarded from ♰ MEDITAÇÕES CATÓLICAS TRADICIONAIS DIÁRIAS ♰ (Antonius)
"Pobre coração que se contenta com a gota, quando pode ter um oceano de felicidade!"
No Céu verei Maria!
Meditação para o Dia 11 de Maio
É a mais consoladora esperança. No Céu, lá na pátria bem-aventurada, onde não haverá mais luto, nem prantos, nem dores, nem enfermidades: lá onde a felicidade é eterna, verei Maria, minha Mãe, meu doce refúgio! Consoladora verdadeira! Oh! Tenhamos paciência no exílio. A vida passa tão depressa! Suportemos pacientemente as trevas desta noite, em péssima hospedaria, no dizer de Santa Teresa. Logo, no dia eterno e esplendoroso do Céu, veremos Nossa Senhora, a beleza e o encanto do Paraíso!
Santa Bernadete sofria ao pensar no Céu. Tinha uma saudade imensa de Nossa Senhora! Ouviram-na murmurar na agonia:
“O Céu! O Céu! Trabalhemos para o Céu! Soframos pelo Céu! O resto nada vale!”
E acrescentava:
“Oh! Nossa Senhora é tão bela que, depois que a vimos uma vez, custa suportar a vida até de novo a rever no Céu!”
Sim, a Virgem Santíssima, ideal de beleza e de amor, beleza imaterial e sublime, é o Paraíso no Paraíso! Vale sofrer um pouco neste mundo, para poder contemplá-la no Céu! Se soubéssemos! Cantemos com o povo:
“Com minha Mãe estarei,
Em seu coração terno!
Em seu colo materno,
Sem fim, descansarei!”
Quando, minha Mãe, terei essa ventura e poderei cantar eternamente vossas misericórdias? Quando?!…
(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 146)
Meditação para o Dia 11 de Maio
É a mais consoladora esperança. No Céu, lá na pátria bem-aventurada, onde não haverá mais luto, nem prantos, nem dores, nem enfermidades: lá onde a felicidade é eterna, verei Maria, minha Mãe, meu doce refúgio! Consoladora verdadeira! Oh! Tenhamos paciência no exílio. A vida passa tão depressa! Suportemos pacientemente as trevas desta noite, em péssima hospedaria, no dizer de Santa Teresa. Logo, no dia eterno e esplendoroso do Céu, veremos Nossa Senhora, a beleza e o encanto do Paraíso!
Santa Bernadete sofria ao pensar no Céu. Tinha uma saudade imensa de Nossa Senhora! Ouviram-na murmurar na agonia:
“O Céu! O Céu! Trabalhemos para o Céu! Soframos pelo Céu! O resto nada vale!”
E acrescentava:
“Oh! Nossa Senhora é tão bela que, depois que a vimos uma vez, custa suportar a vida até de novo a rever no Céu!”
Sim, a Virgem Santíssima, ideal de beleza e de amor, beleza imaterial e sublime, é o Paraíso no Paraíso! Vale sofrer um pouco neste mundo, para poder contemplá-la no Céu! Se soubéssemos! Cantemos com o povo:
“Com minha Mãe estarei,
Em seu coração terno!
Em seu colo materno,
Sem fim, descansarei!”
Quando, minha Mãe, terei essa ventura e poderei cantar eternamente vossas misericórdias? Quando?!…
(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 146)